No ano de 2015, o segundo semestre foi o mais agitado em muitos anos. Há muito não tinha uma gama de emoções tão fortes, como alegria e ansiedade misturadas. Voltar a estudar, fazer faculdade, com certeza foi a experiência mais gratificante e amedrontante que já experimentei. Ao analisar tudo o que aconteceu em tão pouco tempo posso dizer que: aprendi que posso me superar, que sou perfeccionista, pois refaço sempre algo que não me contenta, que estudar tem me ajudado profissionalmente, mais do que pensei e que o sono atrasado recuperamos sentados no ônibus.
É recompensador ver minha evolução, minhas aulas estão melhores, dou aula para o primeiro ano e aprendi bastante sobre alfabetização este semestre, meus conceitos estão sendo reanalisados . Entendendo melhor o que está acontece a minha volta.
A atividade que mais gostei de realizar foi o Retrato da Escola e o que não foi satisfatório, para mim, foi o texto coletivo.
Quanto as atividades da faculdade terminei-as todas e espero não ter esquecido de nenhum fórum. Recebi hoje, 11/12/15, a resposta do meu trabalho de conclusão. O resultado foi melhor do que o esperado. Foi uma grata surpresa. Tive dificuldades com as normas da ABNT, principalmente na bibliografia e vou reenviá-lo amanhã. Li e reli várias vezes, pois foi solicitado para revisar alguns erros de digitação, algumas normas da ABNT e observar as questões apontadas afim de qualificar a produção, ai o negócio ficou sério, pois não tenho mais "neurônios" nem sei onde buscar mais informações para qualificar o trabalho, sem parecer plágio.
Referente a avaliação presencial dia 16/12 meu estômago está "com borboletas", muito nervosismo por ser a primeira avaliação. Medo que a memória falhe na hora, ou que comece a gaguejar. Só a palavra "Banca" já me dá pânico. Quanto ao power point de apresentação, tive que pedir para uma terceira pessoa instalar o programa pra mim no meu pc. Resolvido este problema está faltando imaginação e experiência para fazer o mesmo. As ideias não surgem! Problema que terá que ser resolvido hoje à noite.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Questão étnico-racial.
Livros infantis e a questão étnico-racial.
Baseado no texto, os primeiros são livros de questões raciais, mas com propostas de resoluções, que se dão através do conhecimento científico e de informações lógicas, que a sociedade aceite e que , também, o negro se aceite como tal, sendo referencia o orgulho de pertencer ao povo africano.
O segundo tipo refere-se a livros que trata a negritude como coadjuvante, onde a cor e o preconceito não são questões de conflito.
O terceiro tipo de livros tratam da diversidade e diferenças, das atitudes corretas e desejáveis que deve se esperar da sociedade. Te como tópico, também a autoajuda.
O preconceito existe e é palpável. Todos somos preconceituosos em algum momento de nossas vidas, com mulheres , negros, deficientes, pobres, gordos, enfim uma gama de possíveis rotuláveis. Quando dizemos "brincando": só podia ser mulher no volante, para um negro "dê dinheiro mas não dê poder", falamos que " negão" não precisa protetor solar ou seu esparadrapo é fita isolante, estamos sendo preconceituosos. Trabalhei no CENSO 2010, e muitos negros não se consideram negros, e sim pardos. Pais negros definem os filhos como pardos, talvez já receando o preconceito, ou como se fosse desmérito ser negro. Quando se definem negros, só falta bater com a mão no peito dizer que seus descendentes são africanos!
E a criança? A criança não nasce com nenhum preconceito e acaba repetindo o que é falado, e por mais que uma parte da sociedade esteja empenhada em acabar com preconceito ele está enraizado na mesma sociedade, e em todas as etnias.
A literatura nos mostra mudanças,com lançamento de vários livros que falam das etnias, para conscientizar os leitores da importância ao não preconceito, onde alguns livros já possuem protagonistas negros. Mas não adianta, nós professores, termos 3 ou 4 livros étnicos no armário reservados para o mês e o dia (20/11) da consciência Negra e falarmos em aula dos negros só por que está no currículo. Esse é um ponto a ser discutido.
Mídia e consumo na produção da infância pós-moderna.
Carcterize três marcas do que se entende por “pós-moderno”.
- O que era dado como certo, definido, sem argumentos, no pós- modernismo é variável, questionável, argumentativo, flexível. Dependendo da linguagem usada, poderá ou não sevirem aos sujeitos sociais, pois terão direito a suas próprias escolhas.
- É a sociedade individualista e dos excessos, tudo tem que ser melhor, maior, e em grande quantidade. O importante é o agora , o presente imediato e a satisfação que o consumo causará naquele momento.
- Que a expectativa de um mundo melhor, onde deveria, na teoria, visar o bem estar comum, na realidade não consegue acompanhar as mudanças sociais, onde está enraizado o consumo desenfreado.
O que significa pensar o tempo atual com base no binômio solidez/liquidez?
Explique a frase: “a mídia tem sido uma das principais produtoras das representações que compartilhamos” (p. 79). Para construir sua resposta, utilize-se do exemplo da “representação do corpo”, oferecido pela autora (p. 79-80)
Considerando as discussões que o texto oferece, como as crianças se veem hoje implicadas numa sociedade do consumo?
Em cada casa existe, hoje, no mínimo uma TV! Pode não ter fogão e geladeira, mas TV tem! Após o nascimento, quando a criança começa a interagir com o mundo, ou até mesmo antes, ela é posta na frente de uma TV . Primeiro no carrinho ou no colo de pais, parentes ou cuidadores. Mais tarde, sentada, para ver desenhos. No meio da programação, há muita propaganda, e ali começa a nascer um novo consumidor, involuntário. Lá pelos dois anos, já consegue se fazer entender, pela alegria de ver o objeto. Daí pra frente, com total participação dos adultos, a coisa complica. Primeiro vem os brinquedos e roupas de bonecas famosas, desenhos animados e super- heróis. Logo, logo, chega a vez de outros inúmeros itens (tênis, bonés, mochilas, maquiagens, sandálias, telefones, tablets, ...) de determinadas marcas.
Ao chegar à adolescência o caos se instala. O indivíduo acredita, sinceramente, que se não tiver determinado objeto, sua vida escolar, naquele momento, está fadada ao fracasso.
A mídia instiga o desejo de consumo nestas crianças, ao ponto dos pais/parentes, também consumidores, ficarem frustrados aos verem as lágrimas dos filhos, pelos desejos não atendidos. Farão de tudo para que isto não ocorra, até usar o cartão de crédito em doze vezes. Lá pelo pagamento da terceira fatura, às vezes antes, a criança já está com outros variados desejos, descartando rapidamente o objeto anterior.
Ainda temos a parte em que os desejos são, eu diria, mais agressivos, pois, transformam e agridem o corpo como: tatuagens, pircings, alargadores de orelhas, cigarros, bebidas, ..., mesmo sendo direito de cada um fazer o que quiser com o próprio corpo, pode haver mais tarde o arrependimento pelo ato feito , pois naquele determinado momento a mídia fez parecer que era bom e natural.
Infância Soft
Uma imagem, não é apenas uma imagem.
Ela é a carregada de significados e significações, e pode ser tomada como
produto cultural, “as representações visuais (...) ensinam a olhar e a
olhar-se, contribuindo para a construção de representações sobre si e sobre o
mundo (...) (HERNANDEZ, 2007, P.32).
Para poder definir o que é uma
infância “soft” uso como referencia o parágrafo acima, do texto ,
Retratos de uma infância Contemporânea: os bebês nos artefatos visuais, porque
fala especificamente da imagem, e a imagem é o ponto principal da questão. Nós
consumidores não consumimos somente o produto inserido em uma embalagem, mas,
também, da imagem inserida neste
produto. Como que, se através dessa imagem, nos apropriássemos de tais
características, resultando, inconscientemente um resultado de bem estar
momentâneo. Claro que a qualidade do produto conta, mas associamos a qualidade
a uma embalagem sofisticada.
Para a venda de produtos infantis,
mostrar crianças consideradas lindas e saudáveis terá por consequência um lucro
melhor. Mas se pararmos para analisar friamente a questão nos damos conta que aquela
imagem que nos é repassada não é a realidade.
Uma criança, aparentemente bonita, mas muito pobre não conseguirá se
enquadrar em um padrão soft, pois com certeza não recebe o mínimo de condições
para viver. Nem tampouco toda a criança rica se enquadrará neste padrão, pois o
padrão “soft”, não se refere somente à qualidade de vida, e sim a imagem que
esta qualidade de vida representa, ou seja, a criança rica pode não ter este
padrão também, sendo muito alta, muito magra, muito gorda, pele mais escura, cabelo
considerado não tão bom, mesmo usando os melhores produtos para o cabelinho,
pois a genética influência a todos, ricos e pobres. O padrão de vida é um
diferencial para ter uma infância
“soft”? Sim, é um diferencial, mas não é um fator único. Se todas as crianças
ditas ricas possuíssem uma imagem “soft”, para esta classe não seriam
necessários tantos investimentos em propaganda, por outro lado, para as classes
menos favorecidas a imagem ainda seria o foco, porque são consumidores ativos e
também desejosos do que é belo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Fatores que dificultam a alfabetização.
São vários os fatores que dificultam o aprendizado escolar, podemos começar pelos alunos que apresentam dificuldades com laudo técnico, com problemas como dislexia, disgrafia, discalculia, disortografia, hiperatividade, déficit de atenção, ... E nas escolas ou postos de saúde não há profissionais capacitados para atuar com estas crianças.
Outro fatores que contribuem para o quadro de dificuldades são: a escola não estar preparada para receber os alunos desta geração, teria que rever conceitos, currículos e práticas pedagógicas, abordando conteúdos de forma diferenciada. As escolas, também não se encontram estruturalmente preparadas, pois as salas de aula, laboratórios, tanto de tecnologias , de Ciências e bibliotecas estão sucateadas, em péssimas condições. Também, não é prioridade dos responsáveis pela educação, salas de recursos e reforços. Ainda com referência e escola, a mesma se encontra sobrecarregada com tantas atribuições como aprendizado, educação, limites, lidar com a violência dentro e fora da sala de aula, falta de recursos, ...
O meio, violento e agressivo, em que as escolas e alunos estão inseridos, também contribuem em muito para a dificuldade dos alunos se alfabetizarem. Como um aluno pode conseguir aprender se há conflitos familiares que não conseguem entender nem o porquê daquelas situações como : separações, abandono, violência doméstica, drogas, alcoolismo na família, miséria, ...
Outro fatores que contribuem para o quadro de dificuldades são: a escola não estar preparada para receber os alunos desta geração, teria que rever conceitos, currículos e práticas pedagógicas, abordando conteúdos de forma diferenciada. As escolas, também não se encontram estruturalmente preparadas, pois as salas de aula, laboratórios, tanto de tecnologias , de Ciências e bibliotecas estão sucateadas, em péssimas condições. Também, não é prioridade dos responsáveis pela educação, salas de recursos e reforços. Ainda com referência e escola, a mesma se encontra sobrecarregada com tantas atribuições como aprendizado, educação, limites, lidar com a violência dentro e fora da sala de aula, falta de recursos, ...
O meio, violento e agressivo, em que as escolas e alunos estão inseridos, também contribuem em muito para a dificuldade dos alunos se alfabetizarem. Como um aluno pode conseguir aprender se há conflitos familiares que não conseguem entender nem o porquê daquelas situações como : separações, abandono, violência doméstica, drogas, alcoolismo na família, miséria, ...
Por que Piaget?
Emília Ferreiro e Ana Teberosky optam por Piaget por que os trabalhos existentes sobre a aquisição da leitura e escrita eram insuficientes para montar uma teoria palpável. Piaget introduz a escrita como objeto de conhecimento, trata o aluno como sujeito capaz de aprender, onde o mesmo tem condições assimilar, e que os processo de aprendizagem não depende dos métodos utilizados.
Projeto experimental:
- Não identificar leitura como decifrado (ler não equivale a identificação de grafias e sons).
- Não identificar grafia como cópia de um modelo. Usar as próprias hipóteses sobre o significado gráfico da palavra.
- Não identifica progressos na conceitualização com avanços referentes a decifração de códigos, ou na exatidão da cópia. A escrita supõe etapas de estruturação de conhecimento.
Implicações (comprometimento ):
- Usar situações experimentais estruturadas porém flexíveis.
- Interação entre o sujeito (aluno) e o objeto do conhecimento (leitura e escrita).
- Diálogo entre o sujeito e o entrevistador, evidenciando os mecanismos do pensamento.
- Método clínico, buscando o conhecimento de respostas originais.
Aspectos investigativos:
- Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação (letras, números e sinais de pontuação).
- Leitura com imagem.
- Leitura sem imagem: a interpretação dos fragmentos de um texto.
- Atos de leitura.
- Evolução da escrita.
Evolução da escrita:
- Escrita do nome próprio.
- Escrita do nome de algum amigo ou parente.
- Contrastar desenho com situação de escrita.
- Escrita de palavras usadas habituais usadas no início da alfabetização.
- Escrita de palavras desconhecidas.
- Escrita de uma sentença.
Categoria dos resultados obtidos:
- Nível 1 - Reprodução de traços típicos da escrita, que acriança identifica como forma básica de escrita; tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido; as grafias são variadas e a quantidade de grafias é constante.
- Nível 2 - Atribui significados diferentes a escrita; formas fixas; proeminência da letra maiúscula de imprensa.
- Nível 3 - Valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita, cada letra vale uma sílaba (hipótese silábica)
- Nível 4 - Passagem da hipótese silábica para alfabética (conflito entre hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de letras.
- Nível 5 - Escrita alfabética, passando a ter dificuldades quanto a ortografia, mas não tem problemas de escritas.
Características do progresso na resolução dos problemas:
- A coerência que as crianças exigem de si mesmas;
- A lógica interna da progressão seguida.
Projeto experimental:
- Não identificar leitura como decifrado (ler não equivale a identificação de grafias e sons).
- Não identificar grafia como cópia de um modelo. Usar as próprias hipóteses sobre o significado gráfico da palavra.
- Não identifica progressos na conceitualização com avanços referentes a decifração de códigos, ou na exatidão da cópia. A escrita supõe etapas de estruturação de conhecimento.
Implicações (comprometimento ):
- Usar situações experimentais estruturadas porém flexíveis.
- Interação entre o sujeito (aluno) e o objeto do conhecimento (leitura e escrita).
- Diálogo entre o sujeito e o entrevistador, evidenciando os mecanismos do pensamento.
- Método clínico, buscando o conhecimento de respostas originais.
Aspectos investigativos:
- Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação (letras, números e sinais de pontuação).
- Leitura com imagem.
- Leitura sem imagem: a interpretação dos fragmentos de um texto.
- Atos de leitura.
- Evolução da escrita.
Evolução da escrita:
- Escrita do nome próprio.
- Escrita do nome de algum amigo ou parente.
- Contrastar desenho com situação de escrita.
- Escrita de palavras usadas habituais usadas no início da alfabetização.
- Escrita de palavras desconhecidas.
- Escrita de uma sentença.
Categoria dos resultados obtidos:
- Nível 1 - Reprodução de traços típicos da escrita, que acriança identifica como forma básica de escrita; tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido; as grafias são variadas e a quantidade de grafias é constante.
- Nível 2 - Atribui significados diferentes a escrita; formas fixas; proeminência da letra maiúscula de imprensa.
- Nível 3 - Valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita, cada letra vale uma sílaba (hipótese silábica)
- Nível 4 - Passagem da hipótese silábica para alfabética (conflito entre hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de letras.
- Nível 5 - Escrita alfabética, passando a ter dificuldades quanto a ortografia, mas não tem problemas de escritas.
Características do progresso na resolução dos problemas:
- A coerência que as crianças exigem de si mesmas;
- A lógica interna da progressão seguida.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Desafios da prática pedagógica. ( Débora Vaz e Rosaura Solijo)
(Resumo do texto)
- A escola brasileira não está conseguindo cumprir sua função de ensinar a população a ler e escrever.
- Menos de 1/3 são leitores proficientes.
- O conhecimento é fundamental para a vida do aluno, como comida, saúde e lazer.
Emília Ferreiro:" A escolaridade básica universal não assegura a prática da leitura, nem o gosto de ler, muito menos o prazer da leitura."
- Níveis de alfabetização: Pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético.
- Na aprendizagem, o desempenho escolar de crianças carentes, classe média em escolas públicas não está relacionada com nenhum déficit intelectual, logístico ou cultural.
- Nenhuma criança entra na escola sem saber nada sobre escrita.
- O processo de alfabetização é longo e trabalhoso.
- Não tem sentido deixar a criança a margem da língua escrita, esperando que amadureça.
Intervenção pedagógica de qualidade: Deve partir do princípio de:
- Como organizar e planejar;
- como mobilizar os alunos a aprender;
- como agrupar os alunos de forma produtiva;
- como avaliar os conceitos prévios;
- como avaliar os resultados obtidos e redirecioná-los.
- O saber didático é construído para resolver problemas próprios da comunicação do conhecimento.
- As crianças não aprendem exatamente o que ensinamos, têm hipóteses muito peculiares sobre a escrita.
- Todo o indivíduo constrói conhecimento, as propostas de ensino devem ser ajustadas as necessidades de aprendizado dos alunos.
- A escola brasileira não está conseguindo cumprir sua função de ensinar a população a ler e escrever.
- Menos de 1/3 são leitores proficientes.
- O conhecimento é fundamental para a vida do aluno, como comida, saúde e lazer.
Emília Ferreiro:" A escolaridade básica universal não assegura a prática da leitura, nem o gosto de ler, muito menos o prazer da leitura."
- Níveis de alfabetização: Pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético.
- Na aprendizagem, o desempenho escolar de crianças carentes, classe média em escolas públicas não está relacionada com nenhum déficit intelectual, logístico ou cultural.
- Nenhuma criança entra na escola sem saber nada sobre escrita.
- O processo de alfabetização é longo e trabalhoso.
- Não tem sentido deixar a criança a margem da língua escrita, esperando que amadureça.
Intervenção pedagógica de qualidade: Deve partir do princípio de:
- Como organizar e planejar;
- como mobilizar os alunos a aprender;
- como agrupar os alunos de forma produtiva;
- como avaliar os conceitos prévios;
- como avaliar os resultados obtidos e redirecioná-los.
- O saber didático é construído para resolver problemas próprios da comunicação do conhecimento.
- As crianças não aprendem exatamente o que ensinamos, têm hipóteses muito peculiares sobre a escrita.
- Todo o indivíduo constrói conhecimento, as propostas de ensino devem ser ajustadas as necessidades de aprendizado dos alunos.
As hipótese do aprendiz.
As crianças desde cedo já são capazes de elaborar hipóteses sobre o modo de grafar as palavras. Podem, também, desde que motivados, elaborar textos significativos, claro que por não estarem alfabetizados a grafia não será correta, mas produzem a sua maneira.
Estrutura silábica: CV - (Sílaba Canônica) - consoante vogal - que representa o contraste máximo entre o segmento nuclear, com valor na escala da sonoridade, e o segmento que ocupa a margem inicial da sílaba, com valor máximo de sonoridade. CVC - consoante vogal consoante ( gos-tou, tar-de, cas-co). CCV - consoante consoante vogal( gran-de, flo-resta, pra-to). V - vogal (a-tum, á-gua).
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Paradigma Psicanalítico na Educação
Fascínio: Na relação entre aluno e professor deve haver o fascínio. "Se não me fascino não aprendo".
Transferência: - energia erótica - de ligação - é a vivencia de experiências subjetivas ou intersubjetivas anteriores, atualizadas no momento presente, vividas com muita intensidade. É a história do sofrimento psíquico.
- A transferência em sala de aula é confundir o professor com algum familiar, pode ser dos dois lados aluno-professor, professor-aluno.
- A escola é a primeira grande forma de socialização fora de casa, permitindo a primeira organização social/cultural de aprendizado e busca de respostas.
- Para Freud viver em sociedade quer dizer viver um parcela de renuncia, de frustração, isto tudo acumulado propícia a uma situação de conforto humano e ao mesmo tempo acumula o mal estar.
- O ser humano desenvolve diferentes mecanismos para fugir do desprazer e procurar o prazer.
- A criança que sofre o desprazer precisa ser introduzida na civilização para que possa se proteger. A civilização é um recurso a mais para lidar com o desprazer.
- Educar e civilizar para impedir determinadas manifestações da sexualidade e encaminhar a sexualidade para determinados objetos.
Para Freud: A educação serve para domar e restringir os instintos sexuais, quando este rompe como impulsos de reprodução e sujeitá-lo a uma vontade individual, que é idêntica a ordem da sociedade. O impulso tem que ser repreendido para não arazar o trabalho da civilização.
Transferência: - energia erótica - de ligação - é a vivencia de experiências subjetivas ou intersubjetivas anteriores, atualizadas no momento presente, vividas com muita intensidade. É a história do sofrimento psíquico.
- A transferência em sala de aula é confundir o professor com algum familiar, pode ser dos dois lados aluno-professor, professor-aluno.
- A escola é a primeira grande forma de socialização fora de casa, permitindo a primeira organização social/cultural de aprendizado e busca de respostas.
- Para Freud viver em sociedade quer dizer viver um parcela de renuncia, de frustração, isto tudo acumulado propícia a uma situação de conforto humano e ao mesmo tempo acumula o mal estar.
- O ser humano desenvolve diferentes mecanismos para fugir do desprazer e procurar o prazer.
- A criança que sofre o desprazer precisa ser introduzida na civilização para que possa se proteger. A civilização é um recurso a mais para lidar com o desprazer.
- Educar e civilizar para impedir determinadas manifestações da sexualidade e encaminhar a sexualidade para determinados objetos.
Para Freud: A educação serve para domar e restringir os instintos sexuais, quando este rompe como impulsos de reprodução e sujeitá-lo a uma vontade individual, que é idêntica a ordem da sociedade. O impulso tem que ser repreendido para não arazar o trabalho da civilização.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Método Clínico
Ao estudar o material ,cedido na aula de alfabetização, sobre o método clínico não consegui um bom entendimento sobre o assunto, então fiz uma pesquisa e a interpretação, do material (power point) ficou mais claro.
A pesquisa foi feita em um site da internet.
MÉTODO CLÍNICO - PIAGET - Queiroz, Kelly Jéssica Marques - Lima, Vanessa Aparecida Alves.
É o estudo da gênese e das estruturas do conhecimento. A indagação sobre como o ser humano constrói seu conhecimento acerca do mundo, saindo de um estágio de inteligência inferior para outro superior (p.112).
O método piagetiano é clínico no sentido de ir além do obvio, da resposta estereotipada, buscando compreender o ponto de vista da análise do sujeito a maneira como o indivíduo resolve os problemas apresentados, como chega as suas explicações, buscando, também perceber se guarda coerência, se manisfesta contradições, e também de forma peculiar, o que há de criatividade nas respostas, mas ainda assim sem afastar-se do sujeito epistêmico (p.111).
A entrevista clínica consiste em conversa aberta com o sujeito no qual se procuram seguir suas ideias e explorar sempre determinado tema. Pesquisas de moralidade podem valer-se desse tipo de metodologia. O entrevistador intervem sistematicamente e conduz suas pesquisas de modo a tentar esclarecer o que o sujeito diz (p.113)
Segundo Piaget (1926/1982) trata-se de um método misto, uma vez que resume elementos de observação, da experimentação e de testes e questionamentos estabelecidos inicialmente. Piaget trata do pré-suposto , que os sujeitos tem uma estrutura de pensamento coerente, constroem representações da realidade a sua volta e revelam isto nas respostas às entrevistas ou em ações se for esta a proposta do método do momento (p.113)
Reações:
- O não-importar-se: expressada pela indiferença da criança ao responder sem prazer, apenas para livra-se do pesquisador e da situação;
- Fabulação: a criança inventa histórias na qual ela mesma não acredita, apenas para responder alguma coisa ou pelo prazer com a mera verbalização;
- Crença sugerida; a criança responde para poder contestar seu entrevistador, sem fazer um esforço da reflexão própria (p.114)
- Crença provocada ou desencadeada: a criança responde baseada em sua própria reflexão, mas em que a pergunta é tão nova para ela que necessariamente a resposta fica influenciada pelo tipo de pergunta (p.115)
http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Scheme/Vol3Num05Art05.pdf
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Produção da infância pós-moderna, mídia e consumo.
O pós-modernismo se caracteriza pela liberdade de mudar conceitos definidos como certos, de livre expressão, de tudo poder se tornar questionável, ter fluidez, ser maleável, transformável. E esta transformação se dá muito através da mídia, que dita o novo modo de ser e viver.A criança é um dos principais alvos desta mega produção de novos valores , regras de convivência e de consumo. A mídia as torna cada vez mais consumistas, volúveis, efêmeras, individualistas e mobilizadas pelo crescente desejo de consumir ( Não que o adulto esteja fora deste consumo desenfreador, mas é ele que deve coibir tais coisas, e parece não estar conseguindo).
E como o educador, que tem em suas mãos várias crianças, que tem a responsabilidade de auxiliar nas decisões tomadas e na apropriação do seu aprendizado deve lidar com a mídia e o consumo na infância pós moderna? Todas as informações transmitidas pelos meios de comunicação, que são muitos na era da internet, são facilmente assimiladas pelas crianças. Faz parte da atuação do professor, direcionar os pensamentos para o questionamento do que aparece na mídia. É uma tarefa complicada, quase impossível, pois tudo o que aparece na mídia, para ser consumido, principalmente para as crianças, têm um grande atrativo. Roupas, comidas, produtos de higiene, ..., todos tem nas embalagens personagens infantis adorados pelas crianças. Cabe-nos faze-los refletir se tudo o que querem (consomem) é realmente necessário!
E como o educador, que tem em suas mãos várias crianças, que tem a responsabilidade de auxiliar nas decisões tomadas e na apropriação do seu aprendizado deve lidar com a mídia e o consumo na infância pós moderna? Todas as informações transmitidas pelos meios de comunicação, que são muitos na era da internet, são facilmente assimiladas pelas crianças. Faz parte da atuação do professor, direcionar os pensamentos para o questionamento do que aparece na mídia. É uma tarefa complicada, quase impossível, pois tudo o que aparece na mídia, para ser consumido, principalmente para as crianças, têm um grande atrativo. Roupas, comidas, produtos de higiene, ..., todos tem nas embalagens personagens infantis adorados pelas crianças. Cabe-nos faze-los refletir se tudo o que querem (consomem) é realmente necessário!
domingo, 8 de novembro de 2015
ALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO
A alfabetização é um processo que se inicia meses após o nascimento e se desenvolve plenamente de houver um mediador, ou seja, alguém que ensine a criança. Todo este processo de aprendizagem, a alfabetização, não é natural e requer um esforço considerável, tanto de quem ensina, como de quem aprende, ainda que isto aconteça de forma despercebida.
COMO COMEÇAR A ALFABETIZAR UMA CRIANÇA
Nos berçários são usados livros de plásticos, quando a criança já está entre 1 e 2 anos podem ser oferecidos livros de papel grosso e brinquedos com som. De 4 a 5 anos são usados jogos, rimas, parlendas, poesia, contação de histórias. De 5 a 6 anos já se introduz o alfabeto, coreografias, letras móveis. A música acompanha todas as fases da alfabetização.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
SEXUALIDADE INFANTIL
Reprodução verbal do vídeo Sexualidade Infantil - Psicologia
* A sexualidade infantil não se caracteriza pela liderança genital;
*Se apresenta de uma forma multifacetada e variada;
* Não existe relacionamento com o coito ou reprodução;
* Seus fins ficam apenas nas fantasias, referidas ao próprio sujeito, sendo assim auto erótica.
Etapas do desenvolvimento psicossexual segundo Freud.
** FASE ORAL de 0 A 1 ano. O prazer sedá pelo boca e o seio da mãe é o objeto de desejo.
** FASE ANAL - de 2 a 3 anos - O prazer se dá através do ânus, pelo controle das necessidades fisiológicas.
** FASE FÁLICA - de 3 a 5 anos. A criança começa a dar atenção para os genitais e as diferenças anatômicas do gênero. Fase das teorias sexuais infantis, como a castração e fase do complexo de Édipo, onde o menino é apaixonado pela mãe e a menina por seu pai.
**FASE DA LATÊNCIA - de 6 a 12 anos - Caracteriza-se pelo deslocamento do líbido
da sexualidade para atividades sociais aceitas.
**FASE GENITAL - de 13 a 18 anos- Caracteriza-se pela retomada dos impulsos sexuais, busca fora do ambiente familiar um objeto de amor ou desejo.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Mecanismos de Defesa
Um velhinho joga xadrez consigo, assumindo a posição dos dois competidores. Uma fábula sobre nós mesmos, nossos conflitos internos e sobre as regras do jogo. Elas muitas vezes são mudadas em nosso próprio benefício; somos anjo e demônio. Um show da Pixar.
Música"Gute Freunde" por Original Eslarner (Google Play • iTunes • eMusic)
Repressão, racionalização, projeção, deslocamento, identificação, regressão, isolamento, formação reativa, negação. Estes são os mecanismos de defesa que o ser humano usa, inconscientemente, O Ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis para proteger o aparelho psíquico.
Se não houvessem estes mecanismos de defesa, será que o aparelho psíquico entraria em choque? Será que seríamos dotamos de uma sinceridade truculenta, magoando todos ao redor? Com certeza haveriam muitas brigas! Os mecanismos de defesa, como já diz o nome serva para defender-nos de nossas aflições, baixa estima, ... e até mesmo o medo de ficar sozinho, como no desenho "Senhor jogando xadrez"
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica
Baseada na leitura de (Des)encantos da Modernidade Pedagógica, de Clarice Nunes, pesquisei alguns sites sobre as escolas construídas na era moderna. Algumas muito humildes, outras nem tanto e outras de padrão arquitetônico elevado, mas todas regidas pelo "Estado de espirito Moderno", com valores rígidos civis e, também, ainda religiosos. Mas o mais retumbante era o civismo exacerbado cultivado nas escolas, com símbolos como: a bandeira do Brasil, a foto do então Presidente da República, também, artes sacras, como a Virgem Maria ou um crucifixo se encontravam em todas as salas de aula. O patriotismo e a moral eram retumbantes. As escolas demonstravam isso nos desfiles da Independência e em outras festas religiosas, com jograis, poesias, cantos e é claro o Hino Brasileiro, este usado até hoje, em várias solenidades consideradas importantes. Os materiais pedagógicos também foram incluídos, tornando-se imprescindíveis para as novas estratégias de ensino. Aulas de Moral e Cívica, Organização Social e Política do Brasil, Técnicas Agrícolas, Industriais, Administrativas e Domésticas foram incluídas aos conteúdos. Era obrigatório saber, na bandeira brasileira, onde se localizava cada estado, marcado pelas estrelas. Na ditadura o quadro só se fortaleceu e o militarismo "toma conta" através da censura da imprensa jornalística e editorial, pois os livros, programas de tv , músicas e tudo mais que fosse considerado fora do padrão passava pelo crivo do governo.
Abaixo algumas imagens para ilustrar a "Escola Moderna"
Capela Antiga - Colégio Torquato Cabral
Escola profissional Masculina em São Paulo
Escola do Interior
Escola na Cidade
Preocupação com a saúde do corpo
Desfiles Cívicos
Primeiro Prédio N. S. da Candelária
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Somos apenas tijolos no muro, dentre tantos milhões? Não fazemos a diferença? Somos desde cedo doutrinados a obedecer, manter-nos passivos e coerentes com o Estado. A instituição Escola, foi criada para tal, e dela não conseguimos nos deslindar. Os mais rebeldes são pressionados a retroceder, subjugar-se , e a grande massa, nem rebelar-se consegue ou não tem consciência disto! Assistam o vídeo, mostrado na aula de História, vocês me entenderam!
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
ALFABETIZAÇÃO
Como é bom conhecer o desenvolvimento de uma criança, olhar seus desenhos e saber que isso é um preparativo para a escrita. que o desenho e a escrita estão interligados e são compostos de níveis e estágios, sendo os do desenho: Realismo Fortuito , nível do desenho involuntário; Desenho Voluntário, onde a criança começa a ter a intenção de representar o seu meio; Realismo Intelectual, onde a criança procura expressar formas mais amplas, constrói formas para categoria de cada objeto, organiza as formas no espaço e estabelece relações de cor; Incapacidade Sintética, as relações topológicas se estendem a todo o desenho; Estágio do Realismo Visual, a criança desenha apenas o que percebe visualmente dos objetos, representando profundidade, sobreposição, opacidade, distâncias e proporções do objeto. Na escrita os níveis são: Pré-silábico, grafismos primitivos, escrita unigráfica, sem controle de caracteres; O Silábico, a criança estabelece uma relação entre a e a pronuncia das palavras e a escrita, tem por foco a sílaba; Silábico-alfabético, a criança entra em conflito com a hipótese silábica, pois o que ela escreve não é compreensível, é necessário colocar mais letras para cada palavra; Alfabético, abandona a hipótese silábica, relacionando um grafema a cada fonema. A criança para se alfabetizar tem que passar por todos os estágios, e normalmente a escrita começa a se desenvolver quando o desenho já se encontra no último estágio.
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
TABELA DO TEMPO
Ao completar minha tabela do tempo, para o Seminário Integrador II, achei na hora, que há tempo suficiente para me dedicar a PEAD. Mas infelizmente colocar no papel é fácil, a realidade é um pouco mais complicada. Concordo com o texto, referente a organização. Reclamar, fazer-se de vítima , colocar empecilhos para adiar as tarefas, isto não nos cabe, pois, estamos nesta graduação por vontade própria, e ninguém disse, que pelo curso ser a distância, seria mais fácil. Mas como organizar-se pela tabela se: o tempo passa "voando" e quando olhamos no relógio o tempo pré-estabelecido já passou há muito. E como quantificar o tempo, quando o assunto é compreensão?
Como calcular o tempo necessário para assimilarmos algo que não estamos entendendo? Hoje fiquei realmente preocupada com a interdisciplina de alfabetização. Ao ler o texto, mais de duas vezes, "Alfabetização, representação e diferença", fiquei me perguntando se teria problemas de compreensão e como, na minha ignorante opinião, alguém pode escrever de modo incompreensível. Algumas palavras procurei, admito, no dicionário e outros termos técnicos não entendi.
domingo, 11 de outubro de 2015
Escreverei hoje sobre a semana, que foi exaustiva, depois da greve dos professores, além das quarenta horas semanais, tenho que trabalhar nos sábados, das oito as dezessete horas, até o final do ano. Então, é claro, o tempo para estudar ficou mais curto ainda! Casa, filhos, marido, supermercado, contas para pagar... , planos de aula, ..., cabeleireiro e manicure ainda terão que esperar! Mas dentro desta correria toda, tem uma parte que estou adorando: as aulas presenciais, às quartas-feiras!
Esta semana a professora Zita deu um "show" de aula, baseado no texto "Maquinaria Escolar", para incrementar a aula assistimos um vídeo da banda Pink Floyd. Não é meu gênero musical preferido, mas gostei muito pelo conteúdo da mensagem. Descobri nesta aula que "só sei que nada sei". O conhecimento flui quando a professora Zita fala e suas explicações foram maravilhosas, citando coisas importantíssimas que não apareceram no texto, como Martin Lutero e a reforma protestante, que implementou a educação para que a Bíblia pudesse ter a interpretação pessoal de cada indivíduo; que no Brasil, Ásia e África, os primeiros educadores foram os Jesuítas; que antes do advento da industria somente os homens lecionavam e após o ensino entra em um processo de feminilização, pois os homens começaram a fazer novos tipos de serviços; que a escola assume a função de educar com objetivo de modelar o cidadão para se ajustar a fase da industrialização.
Também foram analisadas várias partes do texto "Maquinaria escolar", tais como o Estatuto da Infância: a formação do corpo docente, sua posição na sociedade e onde eram primeiramente ministradas as aulas; Que a Igreja Católica iniciou a escolarização para continuar e aumentar o seu poder, pois se sentia ameaçada pelo estamento administrativo, o absolutismo, divergências internas, criando assim depósitos (seminários, hospícios, internatos, ...)de crianças a serem doutrinadas na fé cristã, e a crianção de novas ordens religiosas, sobre a institucionalização da escola obrigatória e o controle social.
Esta semana a professora Zita deu um "show" de aula, baseado no texto "Maquinaria Escolar", para incrementar a aula assistimos um vídeo da banda Pink Floyd. Não é meu gênero musical preferido, mas gostei muito pelo conteúdo da mensagem. Descobri nesta aula que "só sei que nada sei". O conhecimento flui quando a professora Zita fala e suas explicações foram maravilhosas, citando coisas importantíssimas que não apareceram no texto, como Martin Lutero e a reforma protestante, que implementou a educação para que a Bíblia pudesse ter a interpretação pessoal de cada indivíduo; que no Brasil, Ásia e África, os primeiros educadores foram os Jesuítas; que antes do advento da industria somente os homens lecionavam e após o ensino entra em um processo de feminilização, pois os homens começaram a fazer novos tipos de serviços; que a escola assume a função de educar com objetivo de modelar o cidadão para se ajustar a fase da industrialização.
Também foram analisadas várias partes do texto "Maquinaria escolar", tais como o Estatuto da Infância: a formação do corpo docente, sua posição na sociedade e onde eram primeiramente ministradas as aulas; Que a Igreja Católica iniciou a escolarização para continuar e aumentar o seu poder, pois se sentia ameaçada pelo estamento administrativo, o absolutismo, divergências internas, criando assim depósitos (seminários, hospícios, internatos, ...)de crianças a serem doutrinadas na fé cristã, e a crianção de novas ordens religiosas, sobre a institucionalização da escola obrigatória e o controle social.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Freud, Id, Ego e Superego.
Após ler os textos e ver o vídeo sobre Freud, com suas teses, consegui definir sua importância no estudo da mente humana. Não é a toa que é chamado "o pai da Psicanálise". Consegue, Freud, de maneira clara, desvendar algo tão complexo quanto a mente humana, subdividindo-a em Id, Ego e Superego.
Concluí que: Ego e Superego fazem parte da evolução humana, pois mesmo Freud, tendo-os classificados em seus estudos no século XIX, nos primórdios da humanidade somente o Id existia, não com este nome, mas sim como instinto de sobrevivência, preservação e procriação. Após milhares de anos, com a criação da religião, das leis, da moral e da ética, para um convívio aceitável e harmonioso da humanidade é que o Ego e o Superego aparecem, senão estaríamos, até hoje, matando por território, comida, abrigo e fêmeas, como os animais.
Concluí que: Ego e Superego fazem parte da evolução humana, pois mesmo Freud, tendo-os classificados em seus estudos no século XIX, nos primórdios da humanidade somente o Id existia, não com este nome, mas sim como instinto de sobrevivência, preservação e procriação. Após milhares de anos, com a criação da religião, das leis, da moral e da ética, para um convívio aceitável e harmonioso da humanidade é que o Ego e o Superego aparecem, senão estaríamos, até hoje, matando por território, comida, abrigo e fêmeas, como os animais.
Alfabetização
Alfabetização é um processo que se inicia meses após o nascimento, mas a alfabetização somente se desenvolverá se a criança tiver incentivos, ou seja, alguém alfabetizado que passe os conhecimentos a esta criança. Pode ser informalmente( ex. parente) ou formalmente (professor/escola) . Alfabetizar requer esforço, tanto de quem ensina, como de quem aprende, pois não se trata de um processo natural.
Comentário: algumas vezes vemos na mídia reportagens de pessoas, quase sempre adultos, que se alfabetizaram sozinhos. Afirma, esta pessoa, nunca ter frequentado a escola. Será que isso é possível ou será que está pessoa em algum momento de sua vida já teve contato com letras? Será que na sua infância, onde a memória não alcança, alguém lhe ensinou algo?Se optarmos pelas afirmações acima, sim, em algum momento este adulto esteve em contato com alguém alfabetizado e quando pegou os livros, a memória, sutilmente, se manisfestou.
Comentário: algumas vezes vemos na mídia reportagens de pessoas, quase sempre adultos, que se alfabetizaram sozinhos. Afirma, esta pessoa, nunca ter frequentado a escola. Será que isso é possível ou será que está pessoa em algum momento de sua vida já teve contato com letras? Será que na sua infância, onde a memória não alcança, alguém lhe ensinou algo?Se optarmos pelas afirmações acima, sim, em algum momento este adulto esteve em contato com alguém alfabetizado e quando pegou os livros, a memória, sutilmente, se manisfestou.
Memória
Ao estudar um pouco sobre memória pude concluir que: As memórias são provocadas no ser humano e também são provocadoras de tensões, prefiro dizer sensações. São produzidas a cada instante mais e mais memórias. Também se reproduz, nem sempre sendo fiel a ela mesma, pois pode mudar, voluntária ou involuntariamente, cada vez que é acionada. Está em constante movimento. Pode ser individual e coletiva. Muito complexa ela faz parte da constituição do ser social e político.
Dúvida. Por que temos tanta facilidade em esquecer? Será um mecanismo de defesa?
Dúvida. Por que temos tanta facilidade em esquecer? Será um mecanismo de defesa?
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Primeira postagem
Este Blog foi criado com intuito de registar meu aprendizado no Curso de Graduação e licenciatura em Pedagogia EAD. Como primeira postagem gostaria de registrar minhas surpresas e ansiedades nesta nova fase da minha vida: aluna da UFRGS.
Não tenho a experiência de ter sido "bixo" em uma faculdade e confesso que quando subi pela primeira vez as escadarias do Campus da UFRGS, senti um sensação muito boa, especial, passageira, mas forte e emocionante. Por outro lado o desconhecido me rondava e pessoas com o mesmo propósito e tão ou mais ansiosas que eu, estavam ali a minha volta se sentindo, também, perdidas. Vendo que não era a única naquela situação e me identificando visualmente com o grupo comecei a relaxar. Após a 2ª aula, presencial, com a professora Rosane comecei a desacelerar e diminuir a ansiedade. Tenho ainda algumas dúvidas, que espero sanar nos próximos encontros.
Confesso que já estou sofrendo por antecipação, pois meu maior medo, em fazer uma graduação, sempre foi o TCC, e espero no final do curso realizá-lo a contento. Gostaria, também de citar algo que sempre tenho comigo: "Tudo vem a seu tempo!"
Não tenho a experiência de ter sido "bixo" em uma faculdade e confesso que quando subi pela primeira vez as escadarias do Campus da UFRGS, senti um sensação muito boa, especial, passageira, mas forte e emocionante. Por outro lado o desconhecido me rondava e pessoas com o mesmo propósito e tão ou mais ansiosas que eu, estavam ali a minha volta se sentindo, também, perdidas. Vendo que não era a única naquela situação e me identificando visualmente com o grupo comecei a relaxar. Após a 2ª aula, presencial, com a professora Rosane comecei a desacelerar e diminuir a ansiedade. Tenho ainda algumas dúvidas, que espero sanar nos próximos encontros.
Confesso que já estou sofrendo por antecipação, pois meu maior medo, em fazer uma graduação, sempre foi o TCC, e espero no final do curso realizá-lo a contento. Gostaria, também de citar algo que sempre tenho comigo: "Tudo vem a seu tempo!"
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