Carcterize três marcas do que se entende por “pós-moderno”.
- O que era dado como certo, definido, sem argumentos, no pós- modernismo é variável, questionável, argumentativo, flexível. Dependendo da linguagem usada, poderá ou não sevirem aos sujeitos sociais, pois terão direito a suas próprias escolhas.
- É a sociedade individualista e dos excessos, tudo tem que ser melhor, maior, e em grande quantidade. O importante é o agora , o presente imediato e a satisfação que o consumo causará naquele momento.
- Que a expectativa de um mundo melhor, onde deveria, na teoria, visar o bem estar comum, na realidade não consegue acompanhar as mudanças sociais, onde está enraizado o consumo desenfreado.
O que significa pensar o tempo atual com base no binômio solidez/liquidez?
Explique a frase: “a mídia tem sido uma das principais produtoras das representações que compartilhamos” (p. 79). Para construir sua resposta, utilize-se do exemplo da “representação do corpo”, oferecido pela autora (p. 79-80)
Considerando as discussões que o texto oferece, como as crianças se veem hoje implicadas numa sociedade do consumo?
Em cada casa existe, hoje, no mínimo uma TV! Pode não ter fogão e geladeira, mas TV tem! Após o nascimento, quando a criança começa a interagir com o mundo, ou até mesmo antes, ela é posta na frente de uma TV . Primeiro no carrinho ou no colo de pais, parentes ou cuidadores. Mais tarde, sentada, para ver desenhos. No meio da programação, há muita propaganda, e ali começa a nascer um novo consumidor, involuntário. Lá pelos dois anos, já consegue se fazer entender, pela alegria de ver o objeto. Daí pra frente, com total participação dos adultos, a coisa complica. Primeiro vem os brinquedos e roupas de bonecas famosas, desenhos animados e super- heróis. Logo, logo, chega a vez de outros inúmeros itens (tênis, bonés, mochilas, maquiagens, sandálias, telefones, tablets, ...) de determinadas marcas.
Ao chegar à adolescência o caos se instala. O indivíduo acredita, sinceramente, que se não tiver determinado objeto, sua vida escolar, naquele momento, está fadada ao fracasso.
A mídia instiga o desejo de consumo nestas crianças, ao ponto dos pais/parentes, também consumidores, ficarem frustrados aos verem as lágrimas dos filhos, pelos desejos não atendidos. Farão de tudo para que isto não ocorra, até usar o cartão de crédito em doze vezes. Lá pelo pagamento da terceira fatura, às vezes antes, a criança já está com outros variados desejos, descartando rapidamente o objeto anterior.
Ainda temos a parte em que os desejos são, eu diria, mais agressivos, pois, transformam e agridem o corpo como: tatuagens, pircings, alargadores de orelhas, cigarros, bebidas, ..., mesmo sendo direito de cada um fazer o que quiser com o próprio corpo, pode haver mais tarde o arrependimento pelo ato feito , pois naquele determinado momento a mídia fez parecer que era bom e natural.
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