domingo, 11 de outubro de 2015

   Escreverei hoje sobre a semana, que foi exaustiva, depois da greve dos professores, além das quarenta horas semanais, tenho que trabalhar  nos sábados, das oito as dezessete horas, até o final do ano. Então, é claro, o tempo para estudar ficou mais curto ainda! Casa, filhos, marido, supermercado, contas para pagar... , planos de aula, ..., cabeleireiro e manicure ainda terão que esperar! Mas dentro desta correria toda, tem uma parte que estou adorando: as aulas presenciais, às quartas-feiras!
    Esta semana a professora Zita deu um "show" de aula, baseado no texto "Maquinaria Escolar", para incrementar a aula assistimos um vídeo da banda Pink Floyd. Não é meu gênero musical preferido, mas gostei muito pelo conteúdo da mensagem. Descobri nesta aula que "só sei que nada sei". O conhecimento flui quando a professora Zita fala e suas explicações foram maravilhosas, citando coisas importantíssimas que não apareceram no texto, como Martin Lutero e a reforma protestante, que implementou a educação para que a Bíblia pudesse ter a interpretação pessoal de cada indivíduo; que no Brasil, Ásia e África, os primeiros educadores foram os Jesuítas;  que antes do advento da industria somente os homens lecionavam e após o ensino entra em um processo de feminilização, pois os homens começaram a fazer novos tipos de serviços; que a escola assume a função de educar com objetivo de modelar o cidadão para se ajustar a fase da industrialização.
     Também foram analisadas várias partes do texto "Maquinaria escolar", tais como o Estatuto da Infância: a formação do corpo docente, sua posição na sociedade e onde eram primeiramente ministradas as aulas;  Que a Igreja Católica  iniciou   a escolarização para continuar  e aumentar o seu poder, pois se sentia ameaçada pelo estamento administrativo, o absolutismo, divergências internas, criando assim depósitos (seminários, hospícios, internatos, ...)de crianças a serem doutrinadas na fé cristã, e a crianção de novas ordens religiosas, sobre a institucionalização da escola obrigatória e o controle social.
   

Nenhum comentário:

Postar um comentário