terça-feira, 21 de novembro de 2017

Preconceito

Preconceito
              Estamos presenciando uma era onde o preconceito é cada vez mais velado e discreto.  É um fenômeno social forte, que mesmo muito combatido nas escolas, na mídia, nas redes sociais, ...,  tem o poder de se revelar em pequenas frases ou gestos. Presenciamos isto todo dia  e a toda hora, ouvindo barbaridades.  Frases e pensamentos  que se propagam sem escrúpulos. É comum  e contínuo.  Mesmo se esforçando muito, para não fazer, o ser humano acaba  por ter preconceito.  Alguns não verbalizam, mas pensam. E quando falam, “sem maldade”, se expressam da seguinte forma: “ Tinha que ser negro!  Dá dinheiro, mas não dá poder”, “Tinha que ser mulher, meia roda!”, “  É frutinha!”,  “Além de negra é fedorenta!”, “É vagabundo!”, “Se fosse lá em casa ajeitava ele em dois tempos!”, “Também, é assim porque mora na vila!”, “É nerd!”, “Usa cada roupa estranha!”, “Não pode prestar mesmo é batuqueiro!”, ... Poderíamos encher uma página com frases intolerantes e de mau gosto.
              No relato feito , na página da atividade do Seminário VI,   foi narrado a  história da aluna (SR), que sofre preconceito dos colegas por ser negra e pobre. E nos perguntamos: como as crianças podem ser preconceituosas?De onde vem o prejulgamento que fazem da colega, pois, também, na sua maioria são pobres. Mas (SR) é mais pobre ainda, então se torna  vítima da intolerância. Quando os colegas dizem pra (SR) que: “ Você não é nossa amiga, não pode brincar conosco!”, o preconceito está ali, camuflado e   latente nas palavras de repulsa.
              Com certeza a maioria dos  colegas de (SR) não foram  influenciados diretamente pelos pais a serem preconceituosos, mas sim pelo meio social a que pertencem. Fica destacado na pesquisa feita que o preconceito atinge várias   pessoas consideradas diferentes do grupo, e  as mulheres negras sofrem esse preconceito de forma mais evidenciada, pois depois dos homossexuais são elas que estão na base da pirâmide da discriminação. Explico: Um homem branco seria considerado melhor que um homem negro, um homem negro seria melhor que uma mulher negra e a mulher negra seria um pouquinho melhor que um homossexual.  Absurdos, mas este pensamento prevalece, pois o preconceito advém da dominação das minorias.
              O índice de pessoas preconceituosas é grande, até mesmo aqueles que se dizem não preconceituosos às vezes pecam, está na essência humana ser influenciado pelo social. Mesmo que muito pequeno o sentimento de superioridade ocasionalmente aparece. Este sentimento de superioridade, de ser melhor está presente em praticamente todos os ambientes que frequentamos e a escola é um deles. Da comunidade escolar  faz parte , grupo diverso de pessoas, entre professores, funcionários, alunos pais/responsáveis e colaboradores e é inevitável, mesmo sendo combatido ferozmente, que o preconceito apareça. Cabe a nós professores e a escola como instituição que agrega esta diversidade elucidar os membros desta comunidade para tentar findar com situações preconceituosas e de desvalorização do ser humano. 

domingo, 12 de novembro de 2017

Piaget - Epistemologia Genética

A respeito do vídeo confesso que a Epistemologia Genética ficou mais fácil de se compreender, pois La Taille explica os termos usados por Piaget com um vocabulário mais simples, facilitando o entendimento  dando exemplos dos conceitos.
Assimilação : a interpretação do mundo, apropriar-se de alguns elementos do mesmo (conhecer o objeto).
Acomodação:  organização da inteligência que se modifica para dar conta das singularidades do objeto.
Equilibração: é decorrente do desequilíbrio, com o surgimento de novos objetos,  então  acomoda-se ao novo objeto para se equilibrar.
Abstração Empírica: absorção das informações que são retiradas do objeto do conhecimento.
Abstração reflexiva:É o pensar sobre a ação.Como o sujeito se relaciona com este objeto.
Para Piaget a inteligência começa a se desenvolver já ao nascer ,  não tem limites, transformando-se e evoluindo cada vez mais a cada nova experiência desencadeada pelo meio e pelas ações no objeto .  É  bem anterior a fala que é um divisor de águas fundamental para os estágios seguintes.  A inteligência não teria um desenvolvimento linear aonde à mesma vai acumulando as informações, mas sim dependente destes estágios, sendo os estágios progressivos  e sempre superados pelo estágio anterior. Cada estágio têm suas características próprias  e todos os indivíduos passam por eles.
Estágios: Motor 0 a 24 meses, Pré operatório 2 a 7anos, Operatório após os 7 anos (concreto 7 a 11 anos/ formal 12 anos em diante).
Baseados nas Teorias de Piaget, nós podemos compreender melhor a criança e suas ações. O porquê do seu Egocentrismo, da sua capacidade de ação, do momento ideal do aparecimento da linguagem, da moral, ... Como educador estar preparado para entender os conflitos e descobertas, ou seja na sua Equilibração,  proporcionando, também, experiências gratificantes e significativas para auxiliar no desenvolvimento da construção do conhecimento.
             


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Filosofia - Diversidade

É dever da escola (direção) proporcionar aos professores condições de trabalharem em sala de aula a Diversidade. Criar projetos que falem sobre diversidade, preconceito e aceitação. Faz parte da função do professor trabalhar a diversidade como um tema importantíssimo em sala de aula, trazendo conteúdos que norteiem o tema, embasamentos culturais, teóricos, como Bauman e outros,  que expliquem as transformações contemporâneas  e as que existiram ao longo da história. Proporcionar aos alunos projetos com pesquisas que trabalhem a diversidade de forma a implantar  a ideia nesses alunos e demais a pessoas que a diversidade existe e deve ser respeitada.

Filosofia - Ética Profissional - Antonio J. Severino.

O que é Ética? Sempre nos deparamos com esta pergunta e as vezes não encontramos a resposta adequada, mas para o autor a fundamentação da Ética está "na exigência de não ferir  a dignidade pessoal dos outros quando interpelados pela minha ação"(SEVERINO, pag. 130). Quando o profissional da Educação pensa e age desta maneira, com certeza será o profissional adequado para estar em contato com esta gama heterogênea de alunos que ingressam nas escolas todos os dias. Cada aluno traz consigo costumes e hábitos diferentes. Muitas vezes influenciados pelo meio não possuem atitudes que são consideradas atitudes éticas.  Como passam uma boa parte do dia dentro das escolas e seus amigos e conhecidos advém dos mesmos núcleo, escola ou comunidade, é dever do professor orientar, mostrar novos valores sobre atitudes tomadas em relação ao outro.  O professor, também serve como exemplo por suas atitudes, sua conduta sem repreensões. O aluno se espelha no educador, e um ambiente escolar com ordem e valores dão ao aluno limites necessários para a convivência social.

Filosofia - Edgar Morin

Sete Saberes Necessários a Educação do futuro – Edgar Morin.
O erro e as ilusões fazem parte da essência humana. Todos são sugestionados a acreditar nos modelos/paradigmas estabelecidos culturalmente. Morin contesta este modelo, falando o porquê do aparecimento do erro e como através da racionalidade diminuir ou extinguir conceitos preestabelecidos.
No texto o  descreve  os porquês da existência dos Erros e as Ilusões. Descreve que o conhecimento parte das percepções e traduções de cada indivíduo e não somente um modelo a ser seguido. Que o conhecimento por ser interpretado, por cada indivíduo de uma forma, está sujeito aos erros. Estes erros e ilusões são justificados pelo sujeito através do egocentrismo, pela mentira e por nossa memória, ativados como um processo de proteção e negação do erro, além da fantasia e do imaginário, que parece estar presente desde muito cedo na mente humana.

O autor explana, também, que racionalidade e racionalização são coisas diferentes, pois a racionalidade é a proteção contra o erro e a ilusão e que a racionalização é a afirmação reiterada de algo que se acha estar certo, não deixando abertura para novas teorias a não ser a que se acredita. 

sábado, 4 de novembro de 2017

Transtorno Global de Desenvolvimento.

          É fato que os professores que estão se esforçando para que a inclusão de certo são os mesmos que tem receio de lidar com alunos com TGD, não por não se achar capaz, ma sim pela falta de experiência em lidar com a situação, como, também a falta de apoio dos governantes, escolas e direção, no que diz respeito a assistência para qualificar professores e falta de verbas das escolas para se contratarem auxiliares e monitores e adquirir e construir jogos que facilitem na educação destes alunos. Ai vem ai a fala de alguns: Há mas para construir tais jogos pode-se usar material reciclado! Sim, pode e deve-se, mas infelizmente não é só de material reciclado que se fazem instrumenos para auxiliar na educação. A verba é sempre mínima e normalmente sai do bolso do professor.
          Verdades ditas, passemos para os vídeos do Instituto Helena Antipoff/RJ com as professoras Isabel Moura e Cristiane Botelho, mais o texto de Síglia Camargo e Cleonice Bosa. Instrutivos e de grande valia, pois  esclarece vários pontos de preconceitos aos alunos de TGD e seus estigmas.Relatam que durante muito tempo os alunos com TDG ficaram segregados, principalmente das escolas e instituições educacionais. A sociedade tem muita dificuldade de aceitar  os deficientes, por puro preconceito , pela falta de conhecimento,   criando assim esteriótipos sobre o deficiente. Nos vídeos as professoras relatam, ainda, que o aluno com TDG apresenta três dificuldades/transtornos nas áreas do desenvolvimento que são: interação social, comportamento, habilidades sociais. Todas muito sérias e que dificultam em muito o desenvolvimento. Mas há técnicas para amenizar e  proporcionar o desenvolvimento destes alunos, como a CCA (Comunicação Alternativa Ampliada) citados no vídeo, mais jogos, exercícios e uma boa dose de boa vontade dos profissionais, no caso professores, que estão recebendo amorosamente estes alunos, claro com preocupação e receio de saber tratar a questão.
Os autores dos vídeos e textos esclarecem, também, que:
- o crescimento da criança é resultado de suas experiência no grupo social;
- deve tratar o aluno com TGD igual aos outros considerados normais, mas com atenção a como o aluno com TGD tem mais facilidade de aprender, usando sempre que possível técnicas que facilitem o seu desenvolvimento;
- quanto mais o aluno aprende mais se desenvolve;
- o isolamento não contribui em nada para o desenvolvimento prejudicando muito os progressos que estes alunos poderiam ter;
- que o relacionamento entre as crianças, principalmente da mesma idade desempenha papel fundamental  no desenvolvimento das habilidades sociais, sendo assim fundamental a relação entre seus pares.
- Quem nem sempre a técnica utilizada será a priori utilizada em todos os casos, pois cada aluno tem suas especificidades;
- que a comunicação com a família é primordial, bem como a troca de experiência com os colegas.
Muito já foi feito pela inclusão. Mas ainda temos um longo caminho para além de incluir, integrar estes alunos na escola e na sociedade.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Deficiência e diversidade

Sempre houve na história deficientes. Cada civilização tratava os casos a sua maneira, mas geralmente  as pessoas deficientes eram deixadas para morrer ou mesmo assassinadas. Espartanos jogavam os deficientes ao mar ou em precipícios, tribos indígenas deixavam   para morrer, pois poderiam atrapalhar na hora da fuga e se vivessem seria mais uma boca para sustentar, preservação do grande grupo. Esquimós deixavam doentes e velhos   no gelo. Mas culturalmente, naquele tempo, podemos acreditar que era para um bem maior, pois certamente não era fácil para alguém normal sobreviver imagina-se para alguém deficiente. Acreditamos que a evolução humana venha sempre para um bem maior. O Homem sempre foi um bárbaro, matando para sobreviver, possuir , acumular e preservar o que acumulou. A segunda guerra nos mostra isso claramente, onde as minorias ,além dos judeus, foram perseguidas e assassinadas.
O ser humano traz consigo o preconceito que o deficiente ´e incapaz, que não tem autonomia e que sua deficiência faz todos os outros órgãos  e sentidos ficarem deficientes. Não aceita o diferente. Normalmente trata o deficiente caridosamente. 
O Texto de Izabel Maior faz referência aos episódios históricos citados acima e a cultura de que o deficiente é incapaz. Apresenta a normatização do Decreto  5296/2004  que tem por finalidade a proteção dos direitos dos deficientes e  os diferentes tipos de deficiência. Afirma , ainda que os deficientes são autônomos e se o meio  propiciar se tornam independentes. Podem, sim, fazer suas escolhas com apoio social. 
A deficiência  é um conceito em evolução, sendo transformado para especificar a deficiência e não rotular o deficiente. Izabel acredita que para haver uma socialização melhor e respeito pelo deficiente é necessário que aprendamos a lidar com o deficiente e suas limitações. Respeitá-lo em seus direitos e suas necessidades. 
Desenvolvimento e Aprendizagem

Ao ler os textos e ver os vídeos, constatei que quando Piaget fala de sujeito e objeto fica primeiramente meio confuso o tema,  pois os estudos do autor são muito complexos, mas  é no decorrer dos processos de leitura que aos conceitos vão se esclarecendo, pois para Piaget a aprendizagem está intrinsecamente ligada ao fato de se conhecer o objeto, agir sobre ele, modificá-lo,  transformá-lo, compreendendo os processos de transformação do modo como os objetos foram construindo e serão transformados. O conhecimento se  dá   quando o sujeito faz suas reflexões sobre a ações das mudanças que geraram  sobre tais objetos.
Outra parte interessante são os estágios onde se dão a aprendizagens e os conhecimentos, sendo quatro que se interligam. O primeiro é a maturação do sujeito   que é necessário para que o mesmo possa se apropriar das transformações sobre o objeto, mas na realidade não explica o desenvolvimento da capacidade cognitiva, a segundo estágio é a ação sobre o objeto. Seriam as experiências físicas ou lógicas do sujeito. Outros dois estágios são a transmissão social, pois o indivíduo trás consigo seus saberes, mas está introduzido em um meio social complexo,  e a equilibração.
A equilibração gera um estágio quase que infinito, pois a cada objeto modificado surgem novos desequilíbrios a serem superados. Ou seja, a cada desafio superado surge, ou pode surgir novos desafios requerendo novas ações e novas respostas, aumentando assim as aprendizagens, construindo conhecimentos.
Para que haja desenvolvimento e aprendizagem e para que os estágios acima se concretizem é necessário, para Piaget, que haja a assimilação. Muitas vezes subjetiva, o ser humano, vai com a assimilação agregando  e incorporando novas experiências, essenciais. Muito desta assimilação se dá na escola, pois é através de condições didáticas e pedagógicas, adequadas, que o aluno tem um crescimento na construção dos conhecimentos. O aluno não consegue, literalmente sozinho fazer a assimilar, na escola, de tudo que lhe é apresentado . São as condições didáticas e pedagógicas que o auxiliam. Neste ponto, entramos no vídeo de Fernando Becker que exemplifica os Modelos Epistemológicos e nos esclarece os mesmos, dizendo:  que no Método Apriorísta o aluno é descrito como nascido já dotado de inteligência ou talento sendo necessário para despertar o processo de maturação esperada nos indivíduos.  No Empirismo o aluno deve ser estimulado apenas pelo professor, pois este e mantenedor de todo o conhecimento. O professor comandará a ação e o a aluno fará, tudo, como o mestre indicou, muita vezes não reconhecendo o real objetivo da tarefa ou conceito dado. Já o Construtivismo, defendido por Piaget, requer que o aluno seja o sujeito atuante no processo do aprendizado. Que construa e reconstrua os saberes. Que tenha condições de fazer hipóteses, buscar e pesquisar informações, refletir sobre as a mesmas. Descobrir novos caminhos, em uma atividade espontânea.
Mas para haver o construtivismo, Becker, afirma que: a escola tem que ser um laboratório de novas e melhores experiências, onde as ações aconteçam. Que o aluno para apenas de escutar e copiar e passa e pesquisar e indagar. Que o professor não transmita só conhecimento, mas instigue seu aluno a pensar e procurar repostas.


terça-feira, 31 de outubro de 2017

Teoria do Desenvolvimento Cognitivo - Piaget


Piaget criou a teoria do desenvolvimento cognitivo, onde a adaptação do sujeito ao mundo, bem como a sua organização está vinculada a inteligência e experiências. O desenvolvimento é entendido como uma equilibração, que vai progredindo. O equilíbrio é dado por fases, pois o desenvolvimento mental e progressivo e contínuo, transformando a percepção das coisas, ou seja, o sujeito vai avançando estágios que vão sendo assimilados e integrados a estágios posteriores do desenvolvimento. Para se passar para o próximo estágio é necessários que o estágio atual esteja assimilado, pois fará parte do próximo. As assimilações não são descartadas e sim necessárias para as próximas assimilações e acomodações. Estes estágios são compostos de mecanismos funcionais   (necessidades) que desequilibram o estágio e desencadeiam novas reequilibrações. Para Piaget as adaptações do sujeito são entendidas como equilibração das assimilações e acomodações. No decorrer do crescimento o desenvolvimento metal é dividido pelas idades. Primeira infância de 0 a 2 anos ( superação de obstáculos- motor). Dos 2 a 7 anos (surgimento da linguagem, socialização) . Segunda infância dos 7 as 12 anos (etapa escolar - novos tipos de socialização - liberação do egocentrismo - respeito mútuo- as intuições estão em um nível mais elevado). Na adolescência o sujeito já constrói sistemas e teorias. São as construções abstratas. Lá pelos 11 e 12 anos ocorre a passagem do pensamento concreto para o formal (hipótese-dedução).

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Antropologia - Leitura do Coletivo

Ao ler o texto da disciplina de Antropologia: "  Ações coletivas e Conhecimento: outras pedagogias?" nos deparamos com um texto que reflete sobre o empodeiramento de populações que vivem em áreas marginalizadas. Populações que sempre foram dominadas social, politica e economicamente, com seus saberes e instruções desconsideradas, pois junto com a colonização o Brasil herdou toda a "carga" de civilização européia. As culturas e saberes  indígenas existentes foram considerados selvagens e sem fundamento. Quando da vinda dos escravos, aqueles considerados sem alma, também não foi diferente. Tratados com bichos seus costumes e religião foram anulados. Cinco séculos já se passaram após a colonização, um longo caminho percorrido com muitos massacres e atrocidades, mas felizmente a essência de muitos povos foi preservada em aldeias, quilombos e até mesmo nos centros urbanos, pois através da religião (Umbanda, Quimbanda, Candomblé, ...) e do esporte (Capoeira) são transmitidos valores e costumes a muito tempo trazidos por povos  escravizados. Arquivo

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Necessidades Especiais na Educação

Mitos e preconceitos sobre a pessoa com deficiência.
Que mitos ajudamos a propagar, na condição de professores, sobre as pessoas com deficiência? Os mitos são muitos, sendo os principais a Generalização indevida onde o deficiente não é visto como indivíduo, somente como deficiente; A correlação linear onde se supõe que o que é bom para um deficiente é bom para os outros. Cada deficiente tem as suas especificidades, sendo um ser único. O contágio osmótico, onde alguns acreditam que é possível ficar doente ou deficiente convivendo com alguém especial. 
Que preconceitos desenvolvemos ao longo de nossa vida a respeito delas? Os preconceitos são os mais absurdos possíveis, pois muitos acreditam que ser deficiente expressa a condição de totalmente incapaz. Que deficiente não aprende. Não se relaciona com outros indivíduos e não tem nenhum tipo de entendimento
Que mecanismos utilizamos para amenizar o incômodo que a presença delas nos causa em sala de aula? A inclusão é um ótimo mecanismo, mas é claro que o professor tem que ter apoio para lidar com um deficiente. Tratar o deficiente o mais normalmente possível, sempre preservando a integridade do mesmo e dos colegas, tentando integra-lo a comunidade escolar.
Como devemos tratar estas pessoas? Como fazer para contribuir para a sua inclusão na escola regular? Tratá-lo como indivíduo não somente como deficiente com necessidades especiais. Trabalhar com a turma as diferenças e a rejeição. Não tratar o deficiente como incapaz. Ter profissionais especializados para lidar com os deficientes. Ter uma boa logística de acesso aos recursos da escola para os deficientes. 

domingo, 1 de outubro de 2017

Filosofia - Moral e ética.

Estes dois termos, Moral e Ética,  se misturam e se confundem, mas Moral é algo que vem do hábito, da necessidade, costume, uma produção cultural. A Ética depende da reflexão, da ação de se pensar a cerca daquilo do que se faz. É sempre uma ação.  Na história do antropólogo francês somos desafiados a pensar e discutir qual  a atitude certa a seguir: deixar uma comunidade agir da forma que está culturalmente acostumada, ou tentar criar algum tipo de pensamento ético que salve a vida de um naufrago? Em várias culturas nos deparamos com fatos não éticos, mas como intervir? Em certas culturas da África e da Ásia as mulheres são mutiladas nos genitais, para não sentirem prazer. Fato totalmente cultural. São muitos os ativistas que lutam contra esta cultura, mas muitas meninas, sempre muito jovens, ainda são mutiladas , normalmente por parentas também mutiladas ou parteiras. Ongs e governos enfrentam  a situação, mas como persuadir um povo/tribo/aldeia ou comunidade inteira, normalmente ligada a religião a desistir de sua cultura? O impasse é certo e dificilmente a cultura é posta de lado.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Modelos Pedagógicos, Psicológicos e Epistemológicos - Psicologia II

Os modelos de Aprendizagem são vários, com teorias amplas sobre o tema. Na psicologia temos os modelos de Gestalt (Insigt) onde se acredita que a capacidade de aprender são herdadas pelos indivíduos, por talento, raça ou gênero (bagagem hereditária). Na teoria do Reforço acredita-se que o sujeito aprende porque ele repete o modelo que é imposto, seu estímulo é diário e pela repetição. O aluno vem como tábula-rasa. Na Teoria Psicanálitica de Froid o aprendizado se dá por herança genética mais o meio social, usando muito a afetividade para acontecer o aprendizaqdo. Para Froid o aluno aprende pela assimilação.
Na pedagogia as teorias são divididas em Diretiva e Não Diretiva. Na teoria Diretiva o sujeito ativo é o professor, onde se origina todo o conhecimento, o aluno, também é tábula-rasa, e sofre com o autoritarismo, cocção, heteronomia e subserviência. Na Não Diretiva o professor aparece como facilitador/mediador,mas interfere o mínimo possível.  O aluno trás seus saberes  e  o mesmo aprende por si só.
As teorias Epistemológicas estão divididas em três: Empirismo, Apriorismo e Construtivismo.  Na primeira, o Empirismo as aulas são rígidas e expositivas, heterônima com reprodução e repetição.  O professor é a parte ativa do processo, considerado o dono da sabedoria e o aluno ao contrário é o passivo, aprende o que o professor ensina. No Apriorismo o professor não interfere, na aula o aluno faz o que quer e o aprendizado é despertado pelo Insigt, pois o aluno trás a capacidade de saber a priori. Na terceira teoria, a Constutivista o aluno e professor aprendem juntos. O aluno desenvolve sua capacidade de aprender enquanto o professor acredita que seu aluno aprende por que é ativo e dinâmico. As aulas são lugares de descobertas e pesquisas onde o aluno problematiza suas ações para construir o conhecimento.
O mais interessante desta teorias é que dentro da sala de aula elas podem se mesclar pois abrangem o psicológico e o lado pedagógico das aprendizagens.

domingo, 17 de setembro de 2017

Cultura Indígena -

  Ao ver o vídeo "Museu do índio - Povos indígenas: Conhecer para valorizar " e ler o texto "A temática indígena na escola: ensaios de educação intercultural",  me deparei com a diversidade de culturas desconhecidas, pois índio é um termo genérico e errôneo. São várias tribos, várias etnias, vários dialetos e tradições diversificadas. Passamos aos nossos alunos, sem querer, que a cultura indígena faz parte do passado. Fazemos parecer que eles não existem mais, isto por pura ignorância. 
   Índio é ser presente, sofredor de muitos preconceitos, mas vive para por a prova toda  uma sociedade que não acredita na sua subsistência, na sua permanência na sociedade como um povo cheio de tradições e uma cultura riquíssima e diversificada. Se adapta ao contemporâneo, ajusta-se as mudanças, evolui, mas continua a preservar seus saberes. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Ed. Pessoas c/necessidades especiais

Ao fazer a atividade proposta pela disciplina, Dossiê, me deparei com a constatação da difícil tarefa da minha colega de serviço, professora do segundo ano. Ela tem em sua sala um aluno autista. Minha colega não se sente preparada para assumir tal compromisso, ma em nenhum momento se nega a atender o aluno. Faz todo o possível para integrá-lo a turma e a escola.
(R) é autista, tem doze anos e cursa o segundo ano. Está alfabetizado, mas como é aluno novo este ano, supomos que grande parte deste feito é mérito da mãe, pois (R) tem crises de agressividade, é agitado, não aceita contato físico, ficando muitos dias sem poder vir a aula. Quando comparece a aula seu horário é diferenciado, sendo das quinze horas as dezessete horas. Apenas duas horas por dia.  Neste período, que o aluno está na eccola,  a professora não consegue dar atenção para o resto da turma, pois (R) exige muito da mesma. É uma tensão constante dentro da sala de aula, pois além de (R) ser autista há outros dois alunos na sala com hiperatividade e outros dois, um pouco mais violentos, oriundos de casas de passagens/abrigos. 
       Mesmo a sala tendo vinte e cinco alunos, (R) com laudo, a professora não tem uma monitora junto. Trabalha sozinha.  A professora não tem nenhum  curso especial para lidar com o aluno deficiente. Vai fazendo o melhor que pode.
         (R) está incluso na escola, como determina a lei, mas não está integrado a mesma, pois faltam estruturas humanas e logísticas para receber este aluno. Seriam necessárias várias coisas para integrar este aluno, mas a escola esbarra sempre na burocracia e na falta de verbas para atender alunos com necessidade especiais. 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Historia Geral do Atendimento à Pessoa com Deficiência.

          É na Idade Média que começam a surgir as primeiras ações em relação aos deficientes, com o surgimento do cristianismo. Anteriormente, na Pré-História não se tem registro de pessoas com deficiências, mas se existiram, foram abandonados à própria sorte, pois, sendo naquela época  os povos nômades, não podiam ter alguém dependente da tribo ou de algum familiar. Tudo era muito difícil,  caçar e pescar para outra pessoa demandava muito tempo e esforço.
         Na antiguidade, onde predominavam as guerras e ainda o esforço para se alimentarem, pois surgiram as plantações e os rebanhos que tinham que ser cuidados, isto tudo manualmente, os deficientes não tinham espaço, sendo mortos ao nascer. Na Idade Média o deficiente passa a ter uma alma, então considerado ser humano, mas não tem direitos civis. Nesta época, alguns deficientes são abrigados em mosteiros, conventos e asilos. Mas , também, as atrocidades contra os deficientes aconteciam sem piedade.
          No século XVI o deficiente começa a ser visto como enfermo, que necessita de tratamento e também de educação, mas este processo  é moroso  e de difícil aceitação.No século XVII John Locke define a deficiência como carência de experiencias (tabula rasa).
           Na era contemporânea vários autores estudaram as deficiências: Itard, Fodére, Pinel, ... Cada um formando teorias cada vez mais substanciais sobre a doença. Logo a preocupação dos estudiosos como Pestallozzi, Froebel, é voltada para a educação da crianças englobando, ai, as crianças com deficiência. É claro que este processo de inserir o deficiente na educação não aconteceu num átimo, o processo foi longo e mais acessível aqueles indivíduos que residiam nas capitais. Surgem no século XX as escolas Montessorianas com uma logística e instrumentos para tentar facilitar o aprendizado dos deficientes.
        No Brasil  muitos deficientes, eram  deixados  nos hospitais,  sendo o Hospital Juliano Moreira em Salvador a primeira instituição voltada ao atendimento aos deficientes mentais. A Psicologia e a Pedagogia começam a tomar "forma", sendo aplicadas ao invés da medicina convencional. No século XX surgem as instituições de natureza filantrópica e as APAES, que auxiliam na educação e inserção dos deficientes na sociedade.
        A partir de 1973 é criada o Centro Nacional de Educação Especial, em 1986 a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência  e em 1987 as Diretrizes da Educação Especial, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, de 1987,  tem por indicação que o aluno excepcional deve ser integrado no processo educacional . A Constituição Federal (1988) tem em um de seus itens a garantia do atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na escola regular. Em 1989, a Lei Federal 7853 designa a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino e prevê crime punível, para os dirigentes de ensino público ou particular que recusarem e suspenderem, sem justa causa, a matrícula de um aluno. Em 1990, o Brasil  é aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que insiste que a Constituição seja cumprida.Em 1994 é assinado o Tratado de Salamanca que registra  a garantia dos direitos educacionais. Em 1996, a Lei Federal 9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, ajustou-se à legislação federal e apontou que a educação das pessoas com deficiência deve dar-se, preferencialmente, na rede regular de ensino. Em 1998, o MEC (Ministério da Educação) lança documento contendo as adaptações que devem ser feitas nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), a fim de colocar em prática estratégias para a educação de alunos com deficiência. E, em 2001, o Ministério publica as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

Referências
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim. Educação especial: história, etiologia, conceitos e legislação vigente / Olga Maria Piazentim Rolim Rodrigues, Elisandra André Maranhe. In: Práticas em educação especial e inclusiva na área da deficiência mental / Vera Lúcia Messias Fialho Capellini (org.). – Bauru: MEC/FC/SEE, 2008.

 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Preconceito - atividade de Seminário VI

Na escola onde leciono tem uma menina , designada aqui como (SR). No ano passado fui sua professora no primeiro ano. (SR) demonstrou dificuldades de acompanhar o ritmo da turma, concluiu o primeiro ano escrevendo seu nome só com as  consoantes.  Tem problemas com a fala. Tem dificuldade de se concentrar e de ficar sentada. Passa muito tempo andando pela sala, apontando o lápis. A chamo de "minha borboletinha".   Se não fosse pelo sistema de alfabetização até o terceiro ano, com progressão continuada, certamente (SR) ficaria mais um ano comigo.
         (SR) além das dificuldades na alfabetização sofre um preconceito muito forte dos colegas. Menina negra, pobre, moradora de uma invasão, sem condições básicas de saneamento básico, por isso as vezes não tem uma higiene correta, e ainda é levada pelo pai para mendigar no centro da cidade e a família é assistia pelo "Ação Rua".  Os colegas a evitam muito. As meninas  não a convidam para brincar. Mas (SR)é uma guerreira. é "cria" da escola, apadrinhada por muitos professores e por eles acarinhada. (SR) nos contagia, pois por mais difícil que seja a situação, como neste ano que seu barraco pegou fogo, (SR) estava lá sorrindo. Talvez sorria sempre por ser uma característica só sua, mas muitas vezes notamos no seu olhar uma tristeza por ser excluída. 
         Neste momento nos perguntamos: como podem crianças de 6 a 7 anos já terem um preconceito tão forte. Acredito que não são ensinadas pelos pais, pois muitos não conhecem (SR). Então de onde vem esta intolerância com a figura de (SR). (SR) sofre com isso, sabemos. Fazemos de tudo para integra-la ao grupo, mas é sempre rejeitada. (SR) não sabe o significado da palavra preconceito, mas já lida com ele mesmo tendo só sete anos.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Aprendizagem - Filosofia da Educação

          Aprendizagem é um fenômeno relacionado com o ato de aprender. O aprendizado depende de estímulos e respostas, favorecendo as adaptações do sujeito ao meio. Está intimamente ligado as experiências de cada indivíduo.
         Na escola a construção do conhecimento é feita pelo sujeito, onde o mesmo reconstrói continuamente este processo. Na educação a aprendizagem tem como co-autor o professor, onde o mesmo serve de mediador na construção do conhecimento.

sábado, 24 de junho de 2017

INSTÂNCIAS COLEGIADAS - GD - ORG. ENS. FUNDAMENTAL

INSTÂNCIAS COLEGIADAS: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA PÚBLICA.
Segundo Veiga (2017), a partir da ideia da gestão democrática, foram criados mecanismos ou instâncias de participação que contribuem para o empoderamento de cada um dos segmentos que formam esta comunidade escolar. São eles:
     Eleição do diretor escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais e Mestres,  Conselhos Escolares, Grêmio Estudantil.
            A eleição do diretor escolar deve contar com a participação de todos e de forma paritária. Já os CE são essenciais para o processo de distribuição e descentralização do poder da gestão. A Associação de Pais e Mestres tem a finalidade de  colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência  escolar e na integração família-escola-comunidade.  O Grêmio estudantil leva as reivindicações da comunidade discente à Gestão da escola. Tem como objetivo, também, formar novos líderes estudantis.  O Conselho de Classe é uma instância avaliativa, Normalmente em uma GD o Conselho de Classe é participativo (participação de diretores, professores e alunos).
            Em uma Gestão Democrática os maiores desafios são: descentralizar o poder dos diretores que ainda é visto como autoridade máxima, onde a comunidade, pais e alunos, delegam somente a direção o gerenciamento  da escola. A falta de informação desta comunidade faz com que a GD não se realize, fique só como um Discurso Democrático, e que na ação fique  sem efeito. Normalmente a ignorância das atribuições de um Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e CPM geram ao gestor um gama de trabalhos que poderiam ser delegados aos membros, mas isso infelizmente não acontece ficando diretores e vice-diretores na incumbência de resolver todas as demandas da escola.
            Outro fator importantíssimo, que  também se está ligado ao parágrafo anterior, é a falta de comprometimento de pais na educação dos seus filhos. Para alguns a escola é um depósito, onde os filhos ficam no mínimo quatro horas por dia. Participar de uma reunião, ir à escola quando solicitado, ajudar a escola em projetos educacionais ou festivos, ... é realmente muito difícil. Há inúmeras desculpas para não comparecerem  à escola ou assumirem de verdade  sua participação na educação dos filhos. PARO escreve que:
                                     “Se queremos uma escola transformadora, temos que transformar a escola que temos aí. E a transformação dessa escola passa necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola”. (PARO, 2005, p.10)

              Mas a transformação posposta por PARO esbarra na dificuldade que a Escola tem em trazer a comunidade a participar das decisões. Campanhas e propostas têm de ser aplicadas para que a comunidade queira se integrar e participar dos processos da GD.  Paulo Freire  defende o empoderamento dos participantes, mas este ato de se empoderamento depende do querer dos participantes o que na minha escola não acontece. Relato isto, pois a experiência que tenho com GD e CE é bem demagoga, pois a GD na escola onde leciono não é participativa, não abrange a comunidade escolar e não autoriza Grêmio Estudantil (por achar que os alunos são imaturos demais).           
            Falta à comunidade escolar, principalmente pais e responsáveis, se apropriarem politicamente de seus direitos e deveres. Se educarem, politicamente, para poderem usufruir da GD. O sujeito leigo aceita tudo sem contestar. Ciceski e Romão, declaram que a

[...] construção cotidiana e permanente de sujeitos sócio-políticos capazes de atuar de acordo com as necessidades desse novo que - fazer pedagógico - político, redefinição de tempos e espaços escolares que sejam adequados à participação, condições legais de encaminhar e colocar em prática propostas inovadoras, respeito aos direitos elementares dos profissionais da área de ensino. É necessário ainda que conheçamos as experiências, já vividas, tomemos conhecimento de seus limites e avanços e, num processo contínuo de prática e reflexão, superemos suas falhas, aperfeiçoando seus aspectos positivos e criando novas propostas para os problemas que persistem. (CICESKI e ROMÃO, 2004, p.66).

Fica bem claro, na entrevista com a presidente do Conselho Escolar, onde leciono, que falta um  mínimo de informações as pessoas que participam dos processos que  são inerentes a Gestão Escolar Democrática.
Espero que na próxima gestão, da minha escola o quadro mude.  Acredito, também, que é possível se fazer uma GD envolvendo todos os participantes da comunidade escolar. É um processo longo, mas com incentivo dos gestores a comunidade pode começar a ter noção da importância de sua participação.



Atividade Org. Ensino Fundamental

A partir da afirmação de Dourado, e após assistir ao vídeo, elabore um pequeno texto sobre o que entendestes sobre os fatores intra e extra-escolares e de que forma estes são contemplados em algum Programa do qual a sua escola participa (O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), PDE Escola - Plano de Desenvolvimento da Escola, ou Fundo de Fortalecimento da Escola (FUNDESCOLA)
Os fatores intra-escolares auxiliam na qualidade do ensino,  nas condições e direitos a todos os cidadãos a terem acesso ao mesmo, e permanecerem nas escolas e faculdades . É necessários  para qualificação constantemente dos processos que incentivam a participação de toda a comunidade escolar e a organização das escolas, com Gestão Democrática. Que o sistema de ensino abranja toda a sociedade e não somente alguns sujeitos da mesma. Que este processo seja dinâmico, de qualidade,  integrado e de  igualdade de desenvolvimento e também quantitativo, pois  a maioria das verbas recebidas para o ensino dependem de índices.
Outro fator muito importante é a valorização do profissional da educação. O professor está cada vez mais depreciado, rebaixado a mero coadjuvante na educação, com planos de carreira desvalorizados. A falta de recursos para a formação e qualificação dos professores. Os professores, alunos e demais membros da comunidade escolar também enfrentam a falta de recursos e materiais, onde escolas encontram-se mal equipadas, sucateadas, com prédios derrocados, cheios de infiltrações, rachaduras e cupins. Sem condições de uso.
No referente aos fatores extra-escolares podemos citar sem sombra de dúvida a situação  socioeconômica de alunos, famílias e comunidade escolar.
Quanto aos programas sociais voltados à educação, minha escola recebe ajuda do PDE Escola e do PDDE, pois o FUNDESCOLA é voltado para os estados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, talvez pelos altos índices de pobreza, analfabetismo e várias dificuldades nestes estados, não contemplando os estados do Sul e Sudeste que possuem índices mais satisfatórios na Educação.
A escola recebe verbas destes dois programas, citados a cima, mas os valores são bem baixos, não suprindo as necessidades dos alunos, e também dependem de questionários intermináveis e burocráticos. A verba custa a chegar à escola e  são processos morosos. No caso da escola onde leciono, as verbas estão na iminência de serem suspensas, por causa da gestão anterior que não prestava contas. A escola estava em sindicância, tornando todos os processos, da nova gestão (2016/2018) difícil, suspendendo às vezes a contemplação das verbas.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

Conselho Escolar- Org. Ens. Fundamental

Ao estudarmos em Org. Ens. Fundamental o Conselho Escolar, observei que na minha escola o CE só existe de "fachada". Não é atuante. Não auxilia a direção,  não delibera nem se mobiliza  em nenhum momento. É pesaroso que isso aconteça, pois quem sai perdendo com isto é a comunidade escolar e principalmente o aluno e ainda sobrecarrega o diretor. A Gestão Democrática á algo ainda distante dessa escola, pois vários são os fatores que impedem que ela aconteça. A participação do coletivo não é incentivada, a solidariedade  na organização escolar desprezada. Ainda falta muito para o empoderamento dos segmentos que compõe essa escola. Paulo Freire ficaria tristíssimo com este quadro.  Acho que diria que é lastimável ainda termos escolas assim, em pleno século XXI.

domingo, 28 de maio de 2017

GESTÃO DEMOCRÁTICA II - Org. Ensino Fundmental

Para Araújo (2000) a Gestão democrática  necessita "..., participação, pluralismo, autonomia e transparência, ..."Para realmente ser exercida precisa ser nutrida de harmonia, encontro de ideias, unidade e principalmente comunicação. A transparência é essencial neste processo, pois um fato que ocorre regularmente nas escolas é a prestação de contas,onde é necessário a transparência. A autonomia é dada aos gestores para que os processos recorrentes nas escolas se tornem mais dinâmicos. A pluralidade é parte integrante do sistema escolar, pois abriga a diversidade, e o que melhor para gerir uma escola do que um Conselho diverso com várias posições/pontos de vista. A  participação social  é condição básica para a Gestão Democrática, e o instrumento de grande importância para tal é a escola.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Gestão Democrática -

Texto -POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE REDEFINIÇÃO DO PAPEL DO ESTADO -  Vera Maria Vidal Peroni - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

O texto explana o atual papel do Estado, que assumiu há algumas décadas uma doutrina Neoliberal, onde o mercado toma conta das atribuições que antes eram do Estado.  O Estado se torna avaliador da qualidade de políticas públicas , coordenador e não executor das mesmas. Terceiriza este processo. O texto também tem como um dos focos a Gestão Democrática que é um princípio constitucional que deve ser centrada na formação dos cidadãos, e que necessita da participação séria de todos os envolvidos neste processo, pois ainda está em construção. A Gestão Democrática para ser consolidada necessita da participação de todos os órgãos envolvidos como : a Escola, o Conselho Escolar, secretarias municipais, estaduais e Ministério da Educação.
A gestão escolar, mesmo sendo fundamental encontra obstáculos para ser implantada, pois está delegado a terceiros e não ao Estado, sua implantação e execução.

domingo, 21 de maio de 2017

PPA - Mapa conceitual

Ao realizar o projeto sobre Alimentação Saudável com o primeiro ano me surpreendi com a dificuldade de faze-lo com os alunos, pois os mesmo não sabem ler  e queria saber o nível de entendimento em que estava a turma em relação ao projeto. A primeira dificuldade como já citei foi a leitura. Achar o desenho como solução para que a turma soubesse o que estava escrito no quadro surgiu  do palpite de um aluno que me recomendou que fizesse desenhos em vez de escrever. Outra dificuldade foi a agitação da turma referente ao conteúdo, pois todos queriam falar ao mesmo tempo. Minha parte como fonte de instigação foi direcionar as perguntas mais diretas do mapa como: O que posso comer todos os dias? Vocês lembram o que faz bem a saúde?...
Após o mapa concluído quis saber quais as duvidas que foram esclarecidas durante o projeto. Reli as dúvidas para os alunos e a maioria delas foram respondidas pelos mesmos.
Não está sendo um projeto perfeito, mas os conhecimentos da turma foram aumentados de forma significativa.

terça-feira, 16 de maio de 2017

A fluidez do mundo líquido - Zygmund Bauman

No vídeo Sigmund Bauman  nos exibe um mundo de mudanças rápidas e drásticas. Um mundo líquido onde o certo não é tão certo assim. Onde valores sociais estão em transformação,  onde o sujeito não sabe ou não consegue mais organizar sua vida/rotina com os valores impostos anteriormente e os "novos" conceitos de interação social. O conflito se instala , pois, tudo está mudando muito rápido. A informação é imediata e constante e não estamos, nós sujeitos, pós modernos, conseguindo assimilar e lidar com toda esta informação.  Para Bauman o maior responsável pelo "mundo líquido" são as diferenças sociais e discrepâncias. O poder financeiro está associado a uma parte mínima da população, cerca de um por cento, o que causa um enorme conforto para estes um por cento e mantem a grande massa dominada. Bauman diz ,ainda, que a humanidade mesmo vivendo esse conflito de mudanças encontrará um jeito de assimilar as transformações constantes e acabará ao longo do tempo se adaptado a tantas mudanças.

domingo, 14 de maio de 2017

Estresse - Alívio

Quando o sujeito está estressado  torna-se  vítima das situações e não encontra soluções que caibam no seu tempo ou orçamento. Acaba  cativado pela automedicação. O que é muito perigoso! É possivel aliviar ou amenizar o estresse com medidas simples, mas firmes tais como:  dizer não quando realmente não quer ou pode fazer algo: cuidar da saúde, do lazer,  das finanças (e quando falamos em finanças pode-se deparar com uma demissão que é algo que atinge em cheio toda a família e que as vezes é algo muito complicado de se resolver, mas que tem que ser resolvido pelo bem da mesma). Procurar ajuda de um especialista quando a crise for muito grave e levar as sindromes mais severas como sindrome do pânico e ansiedade. Com os cuidados certos é possível ,sim, aliviar os sintomas do estresse e com medidas muito consistentes é possivel acabar com estas crises .

segunda-feira, 8 de maio de 2017

PPA - Projetos Pedagógicos

Fazendo uma breve reflexão sobre o Projeto de Aprendizegem realizado em sala de aula e transporto os dados para o PPA, podemos identificar que foi um mes bem proveitoso, onde o Projeto do primeiro ano " Alimentação Saudável" vem progredindo de forma satisfatória. As certezas provisórias tem se confirmado e as dúvidas temporárias tem explicado a medida que o projeto avança. Os alunos , a partir  de suas próprias conclusões tem respondido as dúvidas temporárias. O projeto surgiu a partir das perguntas e questionamentos dos alunos. Na maioria das vezes a organização é feita no próprio quadro, com a ajuda da professora, pois os alunos ainda não escrevem, mas desenham. Os desenhos são feitos no caderno ou em folhas brancas.  Muito material foi trazido de casa, para pesquisa. Entre estes materiais encontravam-se revistas, revistas específicas de culinária, jornais e livros didáticos. Foi feito, também, com os pais uma pequena pesquisa sobre alimentação saudável. Como estamos na parte final deste projeto, pois o currículo também nos exige, estamos com atividades que demonstrem o que foi aprendido pela turma, tal como cartazes, aulas orais sobre o tema,  onde o aluno diz com suas palavras o que aprendeu.  Visita a outras turmas da escola para falar sobre alimentação saudável...
Por se tratar de uma turma de primeiro ano, o professor tem que em alguns momentos mediar os assuntos e instigar os alunos a avançarem no projeto.

domingo, 30 de abril de 2017

Psicologia da Vida Adulta. - Sintomas do Estresse

"Acordar pela manhã, sair correndo de casa, pois os ônibus passa as 7:30hs. A parada fica a duas quadras de casa, e já são 7:28hs e o portão ainda não está fechado. Este atrasado,  não foi por levantar tarde, e que a filha fez xixi na roupa antes de ir pra escolinha. Houve então outra troca de roupa. Na parada, lotada, esperar o próximo ônibus,  entrar espremido na condução, ficar em pé durante uma hora,  aguentar o cheio de óleo, gente mal educada, e bafo pela manhã, ... Ao chegar ao serviço,  o bom dia não é bem aceito, pois o chefe olha pro relógio e balança a cabeça negativamente..."
Quantos adultos começam o seu dia assim: estressados. A jornada é longa, o dia começa complicado, o transito é cansativo, o emprego não é dos melhores, o mulher ou marido nunca satisfeitos, o filho que brigou na escola ou está com problemas de disciplina, a conta de luz que já venceu, um parente próximo doente, o desemprego que ronda diariamente, a comida que dura menos que um mês, o aluguel que subiu..., a lista é interminável e no meio de tudo isto um ser humano frágil, que às vezes não consegue resolver seus problemas, não tem sorte, ou não sabe mais o que fazer. Começa ai as crises de estresse, e junto com ela os sintomas ,nunca tidos antes ,como: medo de sair de casa, ansiedade, fobias sociais, esgotamento/estafa, ... junto com estes sintomas suores noturnos, boca seca, tonturas, náuseas irritabilidade, impaciência, tremores, sensação de asfixia,  ..., sintomas dos primeiros sintomas listados.
Como tratar tal problema, o estresse, se o sujeito não consegue ou sabe resolver suas questões?  Se não há grana para fazer análise? Se não tem dinheiro para comprar um carro e não pegar mais o lotação? Se a doença do parente não tem cura? Se não sabe mais o que fazer com o filho rebelde? As perguntas são muitas e as respostas difíceis. Vivemos em uma sociedade de cobranças.  Onde o cidadão é valorizado pelo que tem ou pelo que aparenta e não pelo que é!
Problemas, problemas e mais problemas. Tem que se "matar um leão por dia". Ser adulto é muito difícil!

Projeto de Aprendizagem - PPA

Semestre passado começamos a trabalhar com Projetos de Aprendizagens. Confesso, que não tinha conseguido, ainda, compreender bem as fases de um Projeto de Aprendizagem. Quando neste semestre começamos a disciplina de PPA, e foi proposto a turm EAD  criair um projeto de Aprendizagem em sala de aula, achei que o meu projeto era de Ensino e não de Aprendizagem. Ao ler o texto de "Aprendizes do futuro: as inovações começaram!", compreendi que sim, meu projeto era de Aprendizagem, pois o projeto surgiu da curiosidade dos alunos e que parte de um assunto da realidade da vida deles, que eles, os alunos, estão construindo o seu conhecimento através das respostas que obtem ao realizar o projeto. Na página quinze do texto começa uma  explicação bem esclarecedora qo que é um Projeto de Aprendizagem. Ainda há na página dezessete um quadro bem esclarecedor sobre o assunto, que posto aqui, pois, reescrevendo o quadro fixo melhor o conteúdo.

ENSINO x APRENDIZAGEM
Autoria
Quem escolheu o projeto
Professores e/ou Coordenação Pedagógica
Alunos e professores individualmente e, ao mesmo tempo, em cooperação
Contextos
Arbitrado por critérios externos e formais
Realidade da vida do aluno
A quem satisfaz?
Arbítrio da sequência de conteúdos do currículo
Curiosidade, desejo, vontade do aprendiz
Decisões
Hierárquicas
Heterárquicas
Definições de regras, direções e atividades
Impostas pelo sistema, cumpre determinações sem optar
Elaboradas pelo grupo, consenso de alunos e professores
Paradigma
Transmissão do conhecimento
Construção do conhecimento
Papel do professor
Agente
Estimulador/orientador
Papel do aluno
Receptivo
Agente


quinta-feira, 20 de abril de 2017

SEMINÁRIO V - Análise de postagens

Ao analisar as postagens do colega fiz um "remember" de todas as disciplinas e temas que foram estudados ao longo do curso PEAD, revendo conceitos e teóricos. Também, foi muito educativo e elucidativo ler os pontos de vista de outra pessoa. O que pensa de determinados assuntos, seus argumentos e suas expectativas quanto à Pedagogia, sua carreira e seus aprendizados. Quanto as postagens,  foi um pouco difícil distinguir entre postagens "questinadoras" e postagens  "Reflexivas/reconstrutivas", pois muitas postagens são a mescla dos dois. Normalmente o colega, assim como eu, começa expondo o que foi lido e aprendido sobre o tema, para depois, então, colocar seus questionamentos e após suas reflexões. Achei as postagens da minha colega (Rosangela La Regina Liesenfeld), muito interessantes , construtivas e demonstra que a mesma tem construido seu conhecimento de forma objetiva e clara e ainda coloca em prática muitos dos ensinamentos do PEAD.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

PPA - Projeto de Ensino

Neste semestre,  na disciplina de PPA (Projeto Político em Ação), serão realizados pelos alunos do PEAD projetos com as turmas nas quais os professores são regentes de classe. Minha turma é de primeiro ano, com a idade média de 6 anos, então a maior curiosidade dos alunos quando chegam a escola é a hora do recreio, da pracinha e da merenda. O Projeto que darei seguimento com meus alunos trata-se da "Alimentação Saudável", pois, foi notado pelos mesmos que as refeições da escola variam entre dois dias de lanche (café, bolachas, achocolatado, pão, frutas) e três dias de comida (carreteiro, feijão, lentilhas, saladas, polenta, frango, ...), e ainda o lanche trazido de casa, normalmente oferecido pelos responsáveis.
A questão surgiu pela primeira pergunta: Por que os alunos almoçavam à tarde, logo após chegar a escola (+ - 14hs). A partir desta pergunta surgiram as dúvidas provisórias e as certezas temporárias do grupo. Por se tratar de crianças com pouca idade as dúvidas e certezas são muito simples, mas abriram um leque de opções para as pesquisas.
Segue resumo do Projeto Alimentação Saudável do 1º ano.

Projeto de Ensino
Alimentação Saudável

Justificativa: O referente projeto nasceu da curiosidade dos alunos, nos horários de lanche, em sala de aula e do refeitório, sobre o tipo de alimentação oferecido pela escola e o tipo de lanche que trazem de casa. 
Objetivo: Reconhecer a alimentação saudável e seus benefícios.
Turma: 112 – 1º ano

Certezas provisórias:
- O doce é mais gostoso.
- O salgadinho é bom
- O refrigerante é bom, mas não mata a sede.
- Água mata a sede.
- Na escola, três dias da semana tem comida.
- O salgadinho e o refrigerante são mais fáceis de levar para a escola.

Dúvidas temporárias:
- A fruta é cara.
- As frutas são boas para a saúde.
- A comida é boa para a saúde.
- A comida mata a fome.
- Por que temos que comer comida (cozida)?
- Por que a salada fica no prato, na hora da refeição?

Métodos de pesquisa: Pesquisa em revistas, jornais, TV, vídeos, entrevistas com pais/responsáveis, livros.
Trabalhos: Painel sobre alimentação saudável, Pirâmide Alimentar. Trabalhos individuais sobre alimentação saudável. Painel (Alfabeto do Rótulos). Aulas expositivas sobre o tema. Plantio de sementes no copo. 

Culminância: Exposição  dos Painéis, Salada de frutas comunitária. 

sábado, 8 de abril de 2017

Ser reflexivo

No texto de Isabel Alarcão, sobre o ser reflexivo, ou professor reflexivo, me deparei com a falta de consciência sobre a reflexão. Nos movemos de forma automática e pensamos da mesma forma. Não paramos para refletir os verdadeiros contextos de ser professor reflexivo. Em um primeiro momento me ocorreu do fato dos alunos, principalmente os mais novos,  não serem reflexivos, pois deixam ao professor esta tarefa, como pensar por eles, decidir o que é mais importante aprender, não se preocupar com questionamentos,  simplesmente absorver o que está sendo apresentado. No segundo momento, da organização do meu pensamento,  constatei,  a propria falta de reflexão do professor que , também , muitas vezes age no automático. Passa o que já está escrito, pré determinado em todos os dias de sua jornada como docente. Esta automatização se dá pela difícil proposta da reflexão, da mudança e da falta de vontade. O professor, bem como os alunos acomodados não conseguem ser reflexivos,  por vários motivos que estão presentes ao longo da jornada do ensino e da aprendizagem, como as formas de ensinos tradicionais, a falta de estímulo de apreciar o novo e o diferente. A anulação de questionamentos e a acomodação contra as mudanças. Para que haja seres reflexivos é necessário que o professor cumpra seu papel como docente, instigando a reflexão própria e também do seu aluno. É na soma de seres refexivos que se obterá os resultados. As mudanças, no ensino na sociedade e no mundo são cada vez mais rápidas e exigem, de nós, relfexões sérias e constantes sobre estas mudanças.

Psicologia da Vida Adulta

Qual adulto nunca teve um surto, um ataque de ansiedade ou uma crise depressiva? Por quantas angústias e dilemas passa diariamente? Com certeza naõ sabemos os índices de respostas para estas perguntas, mas sabemos que todos, em algum momento, passam por estes tipos de transtornos. Ao sairmos da puberdade e literalmente entrarmos na vida adulta nos deparamos com inúmeras responsabilidades e problemas que anteriormente eram resolvidos pelos pais ou algum parente próximo. Saimos do conforto de deixar que  decissões importantes sejam tomadas pelos outros para o lugar de sujeito que define, delega, provê, administra, proteje, ..., e "toma as rédeas" de sua vida e de seus novos dependentes, tais como filhos e  pais idosos, ...
Creio que a maioria dos problemas como ansiedade, depressão, falta de amadurecimento, isolamento, frustações se dão ao longo das nossas vidas porque nos deixamos levar pela rotina cansativa do querer. Querer coisas que só nos darão um prazer imediato e não realmente qualidade de vida. Fora a depressão que considero uma doença gravíssima, temos a todo os momentos adultos  com  estresse e ansiedade que estão na busca constante da soluções dos problemas diários que parecem  não ter soluções. E de quem é a culpa por esta fase da vida ser tão conturbada? Não há culpado! Não um culpado concreto, mas creio, sim, que o tumultuado jogo em que estamos inseridos nos leva a adoecer, lentamente...

PPA

Projeto Pedagógico em Ação, tem como objetivo colocar as aprendizagens do PEAD dentro das salas de aula, colocando as teorias, apresentadas,  em prática, tendo como primeiro foco os conteúdos e disciplinas bem como suas organizações dentro da aprendizagem. Ao iniciar esta cadeira  nos deparamos inicialmente com os conteúdos e suas classificações que podem ser: multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares. Todos envolvendo disciplinas e suas evoluções ao longo do que seria a jornada do ensino. O objetivo, aqui, será, um dia chegarmos ao ensino totalmente globalizado, onde o foco da questão é unica e exclusivamente o interesse do aluno, onde o asssunto a ser estudado seja  amplamente pesquisado ser perder a sua continuidade.
Ao meu ver estamos seguindo pelo caminho certo, o do ensino globalizado, mas grandes mudanças nos Currículos, PCNs e na Educação ainda terão de acontecer para que consigamos chegar a um grau de evolução tão grande, pois a medida que o ensino se torna globalizado, ainda nos é exigido o contemplação dos conteúdos a cada vestibular prestado.