Desenvolvimento
e Aprendizagem
Ao ler os textos e ver
os vídeos, constatei que quando Piaget fala de sujeito e objeto fica
primeiramente meio confuso o tema, pois
os estudos do autor são muito complexos, mas
é no decorrer dos processos de leitura que aos conceitos vão se
esclarecendo, pois para Piaget a aprendizagem está intrinsecamente ligada ao
fato de se conhecer o objeto, agir sobre ele, modificá-lo, transformá-lo, compreendendo os processos de
transformação do modo como os objetos foram construindo e serão transformados.
O conhecimento se dá quando o sujeito faz suas reflexões sobre a
ações das mudanças que geraram sobre tais
objetos.
Outra parte interessante
são os estágios onde se dão a aprendizagens e os conhecimentos, sendo quatro
que se interligam. O primeiro é a maturação do sujeito que é necessário para que o mesmo possa se
apropriar das transformações sobre o objeto, mas na realidade não explica o
desenvolvimento da capacidade cognitiva, a segundo estágio é a ação sobre o
objeto. Seriam as experiências físicas ou lógicas do sujeito. Outros dois
estágios são a transmissão social, pois o indivíduo trás consigo seus saberes,
mas está introduzido em um meio social complexo, e a equilibração.
A equilibração gera um
estágio quase que infinito, pois a cada objeto modificado surgem novos
desequilíbrios a serem superados. Ou seja, a cada desafio superado surge, ou
pode surgir novos desafios requerendo novas ações e novas respostas, aumentando
assim as aprendizagens, construindo conhecimentos.
Para que haja
desenvolvimento e aprendizagem e para que os estágios acima se concretizem é
necessário, para Piaget, que haja a assimilação. Muitas vezes subjetiva, o ser
humano, vai com a assimilação agregando
e incorporando novas experiências, essenciais. Muito desta assimilação
se dá na escola, pois é através de condições didáticas e pedagógicas,
adequadas, que o aluno tem um crescimento na construção dos conhecimentos. O
aluno não consegue, literalmente sozinho fazer a assimilar, na escola, de tudo
que lhe é apresentado . São as condições didáticas e pedagógicas que o
auxiliam. Neste ponto, entramos no vídeo de Fernando Becker que exemplifica os
Modelos Epistemológicos e nos esclarece os mesmos, dizendo: que no Método Apriorísta o aluno é descrito
como nascido já dotado de inteligência ou talento sendo necessário para
despertar o processo de maturação esperada nos indivíduos. No Empirismo o aluno deve ser estimulado
apenas pelo professor, pois este e mantenedor de todo o conhecimento. O
professor comandará a ação e o a aluno fará, tudo, como o mestre indicou, muita
vezes não reconhecendo o real objetivo da tarefa ou conceito dado. Já o
Construtivismo, defendido por Piaget, requer que o aluno seja o sujeito atuante
no processo do aprendizado. Que construa e reconstrua os saberes. Que tenha
condições de fazer hipóteses, buscar e pesquisar informações, refletir sobre as
a mesmas. Descobrir novos caminhos, em uma atividade espontânea.
Mas para haver o
construtivismo, Becker, afirma que: a escola tem que ser um laboratório de
novas e melhores experiências, onde as ações aconteçam. Que o aluno para apenas
de escutar e copiar e passa e pesquisar e indagar. Que o professor não
transmita só conhecimento, mas instigue seu aluno a pensar e procurar repostas.
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