quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Desenvolvimento e Aprendizagem

Ao ler os textos e ver os vídeos, constatei que quando Piaget fala de sujeito e objeto fica primeiramente meio confuso o tema,  pois os estudos do autor são muito complexos, mas  é no decorrer dos processos de leitura que aos conceitos vão se esclarecendo, pois para Piaget a aprendizagem está intrinsecamente ligada ao fato de se conhecer o objeto, agir sobre ele, modificá-lo,  transformá-lo, compreendendo os processos de transformação do modo como os objetos foram construindo e serão transformados. O conhecimento se  dá   quando o sujeito faz suas reflexões sobre a ações das mudanças que geraram  sobre tais objetos.
Outra parte interessante são os estágios onde se dão a aprendizagens e os conhecimentos, sendo quatro que se interligam. O primeiro é a maturação do sujeito   que é necessário para que o mesmo possa se apropriar das transformações sobre o objeto, mas na realidade não explica o desenvolvimento da capacidade cognitiva, a segundo estágio é a ação sobre o objeto. Seriam as experiências físicas ou lógicas do sujeito. Outros dois estágios são a transmissão social, pois o indivíduo trás consigo seus saberes, mas está introduzido em um meio social complexo,  e a equilibração.
A equilibração gera um estágio quase que infinito, pois a cada objeto modificado surgem novos desequilíbrios a serem superados. Ou seja, a cada desafio superado surge, ou pode surgir novos desafios requerendo novas ações e novas respostas, aumentando assim as aprendizagens, construindo conhecimentos.
Para que haja desenvolvimento e aprendizagem e para que os estágios acima se concretizem é necessário, para Piaget, que haja a assimilação. Muitas vezes subjetiva, o ser humano, vai com a assimilação agregando  e incorporando novas experiências, essenciais. Muito desta assimilação se dá na escola, pois é através de condições didáticas e pedagógicas, adequadas, que o aluno tem um crescimento na construção dos conhecimentos. O aluno não consegue, literalmente sozinho fazer a assimilar, na escola, de tudo que lhe é apresentado . São as condições didáticas e pedagógicas que o auxiliam. Neste ponto, entramos no vídeo de Fernando Becker que exemplifica os Modelos Epistemológicos e nos esclarece os mesmos, dizendo:  que no Método Apriorísta o aluno é descrito como nascido já dotado de inteligência ou talento sendo necessário para despertar o processo de maturação esperada nos indivíduos.  No Empirismo o aluno deve ser estimulado apenas pelo professor, pois este e mantenedor de todo o conhecimento. O professor comandará a ação e o a aluno fará, tudo, como o mestre indicou, muita vezes não reconhecendo o real objetivo da tarefa ou conceito dado. Já o Construtivismo, defendido por Piaget, requer que o aluno seja o sujeito atuante no processo do aprendizado. Que construa e reconstrua os saberes. Que tenha condições de fazer hipóteses, buscar e pesquisar informações, refletir sobre as a mesmas. Descobrir novos caminhos, em uma atividade espontânea.
Mas para haver o construtivismo, Becker, afirma que: a escola tem que ser um laboratório de novas e melhores experiências, onde as ações aconteçam. Que o aluno para apenas de escutar e copiar e passa e pesquisar e indagar. Que o professor não transmita só conhecimento, mas instigue seu aluno a pensar e procurar repostas.


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