Sempre houve na história deficientes. Cada civilização tratava os casos a sua maneira, mas geralmente as pessoas deficientes eram deixadas para morrer ou mesmo assassinadas. Espartanos jogavam os deficientes ao mar ou em precipícios, tribos indígenas deixavam para morrer, pois poderiam atrapalhar na hora da fuga e se vivessem seria mais uma boca para sustentar, preservação do grande grupo. Esquimós deixavam doentes e velhos no gelo. Mas culturalmente, naquele tempo, podemos acreditar que era para um bem maior, pois certamente não era fácil para alguém normal sobreviver imagina-se para alguém deficiente. Acreditamos que a evolução humana venha sempre para um bem maior. O Homem sempre foi um bárbaro, matando para sobreviver, possuir , acumular e preservar o que acumulou. A segunda guerra nos mostra isso claramente, onde as minorias ,além dos judeus, foram perseguidas e assassinadas.
O ser humano traz consigo o preconceito que o deficiente ´e incapaz, que não tem autonomia e que sua deficiência faz todos os outros órgãos e sentidos ficarem deficientes. Não aceita o diferente. Normalmente trata o deficiente caridosamente.
O Texto de Izabel Maior faz referência aos episódios históricos citados acima e a cultura de que o deficiente é incapaz. Apresenta a normatização do Decreto 5296/2004 que tem por finalidade a proteção dos direitos dos deficientes e os diferentes tipos de deficiência. Afirma , ainda que os deficientes são autônomos e se o meio propiciar se tornam independentes. Podem, sim, fazer suas escolhas com apoio social.
A deficiência é um conceito em evolução, sendo transformado para especificar a deficiência e não rotular o deficiente. Izabel acredita que para haver uma socialização melhor e respeito pelo deficiente é necessário que aprendamos a lidar com o deficiente e suas limitações. Respeitá-lo em seus direitos e suas necessidades.
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