Na postagem de 08 de novembro de 2015, sobre Alfabetização escrevi que: A alfabetização é um
processo que se inicia meses após o nascimento e se desenvolve plenamente se
houver um mediador, ou seja, alguém que ensine a criança. Todo este processo de
aprendizagem, a alfabetização, não é natural e requer um esforço
considerável, tanto de quem ensina, como de quem aprende, ainda que isto
aconteça de forma despercebida.
Para
complementar, hoje, usaria teorias para afirmar minhas colocações como
descreve Weisz ao escrever sobre Emília Ferreiro e a revolução
que a mesma gerou em torno da alfabetização:
“Ambiente Alfabetizador”designa de maneira condensada, um ambiente que
propicia inúmeras interações com a língua escrita, interações mediadas com
pessoas que sabem ler e escrever (Weisz, p.12). Reforçando: Kupfer ao escrever sobre Freud relata que: “As
primeiras lições foram recebidas de sua mãe, e a elas seguiram-se as do pai.
Ambos ensinaram-lhe as primeiras letras, assim como o introduziram nos primeiros
textos bíblicos e na religião (Kupfer, p.18), dando assim relevância ao ato da
alfabetização.
Que se
alfabetiza em qualquer lugar e não somente em uma sala cheia de cartazes e
muito colorido. É claro que o lúdico, o colorido e os cartazes auxiliam muito
na alfabetização, pois usamos para aprender a parte visual também, mas com o
passar dos semestres descobri que alfabetizar demanda um esforço muito maior,
com incentivo constante e construção de aprendizagens através das experiências
vividas pelos alunos. Citaria, também, nesta postagem que o aluno não chega à
escola sem saber nada, mas trás consigo uma bagagem de conhecimentos adquiridos
do meio em que vive e com as pessoas a sua volta. KUPFER, Maria C. -Freud e a Educação : o Mestre do Impossível -São Paulo: Scipione, 1989.
WEISZ, Telma - Coleção memória da pedagogia. nº5 , Emília Ferreiro: a construção do conhecimento. Ediouro. São Paulo. 2005
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