quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Planejamento



O Planejamento do Estágio e seus objetivos.
É necessário planejar contemplando a integridade dos componentes pedagógicos, tentando  abrange todos os  temas, mesmo  os temas fora do planejamento, como os dos projetos que surgem ao longo do ano elencados pela necessidade dos alunos. Para tanto é necessário haver O diálogo com os alunos ou dialogicidade como escreve Paulo Freire é imprescindível. Conhecer as características dos alunos e o meio em que vivem auxilia no planejamento, pois estrutura o trabalho a ser desenvolvido.
Os conteúdos curriculares devem aparecer  interdisciplinarmente, e de preferência  abrangendo os problemas socioculturais do aluno e da comunidade, e que o planejamento seja reestruturado conforme a necessidade, buscando a evolução do aluno como ser crítico e, pensante e ético.
Outro fator importante é que todo o processo de aprendizagem deve ser baseado na ação-reflexão-ação, não somente do aluno, mas do professor também.
A avaliação deve ser múltipla visando a evolução do aluno,  considerando-o como um todo. A avaliação não serve somente para avaliar o aluno, mas, também o professor pode analisar sua atuação como mediador.
"As características do planejamento de ensino
expressadas em cada um de seus diferentes e
complementares momentos, nos autorizam a afirmar que o
planejamento de ensino é, ao lado do próprio processo
educativo, um ato político-pedagógico. Só para não deixar
margens de dúvidas sobre o caráter político-pedagógico
dessa atividade didática e para oferecer apenas um exemplo,
basta ao educador descuidar-se das conseqüências sociais do
ato educativo proposto, para que o planejamento da ação
pedagógica se configure como um ato político. Mesmo que o
educador não se aperceba dessa omissão, o ato político
estará constatado. A situação inversa, ou seja, o planejamento
consciente, com definição concreta de suas conseqüências
pedagógicas e sociais, também resultará, ao mesmo tempo,
num ato pedagógico e político. O planejamento da ação
educativa não se configura, pois, como uma ação cujas
intenções são neutras. A neutralidade em educação, como já
foi amplamente demonstrado por teóricos educacionais e
cientistas sociais, não existe."  (Rays ,2000)

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