No ano de 2015, o segundo semestre foi o mais agitado em muitos anos. Há muito não tinha uma gama de emoções tão fortes, como alegria e ansiedade misturadas. Voltar a estudar, fazer faculdade, com certeza foi a experiência mais gratificante e amedrontante que já experimentei. Ao analisar tudo o que aconteceu em tão pouco tempo posso dizer que: aprendi que posso me superar, que sou perfeccionista, pois refaço sempre algo que não me contenta, que estudar tem me ajudado profissionalmente, mais do que pensei e que o sono atrasado recuperamos sentados no ônibus.
É recompensador ver minha evolução, minhas aulas estão melhores, dou aula para o primeiro ano e aprendi bastante sobre alfabetização este semestre, meus conceitos estão sendo reanalisados . Entendendo melhor o que está acontece a minha volta.
A atividade que mais gostei de realizar foi o Retrato da Escola e o que não foi satisfatório, para mim, foi o texto coletivo.
Quanto as atividades da faculdade terminei-as todas e espero não ter esquecido de nenhum fórum. Recebi hoje, 11/12/15, a resposta do meu trabalho de conclusão. O resultado foi melhor do que o esperado. Foi uma grata surpresa. Tive dificuldades com as normas da ABNT, principalmente na bibliografia e vou reenviá-lo amanhã. Li e reli várias vezes, pois foi solicitado para revisar alguns erros de digitação, algumas normas da ABNT e observar as questões apontadas afim de qualificar a produção, ai o negócio ficou sério, pois não tenho mais "neurônios" nem sei onde buscar mais informações para qualificar o trabalho, sem parecer plágio.
Referente a avaliação presencial dia 16/12 meu estômago está "com borboletas", muito nervosismo por ser a primeira avaliação. Medo que a memória falhe na hora, ou que comece a gaguejar. Só a palavra "Banca" já me dá pânico. Quanto ao power point de apresentação, tive que pedir para uma terceira pessoa instalar o programa pra mim no meu pc. Resolvido este problema está faltando imaginação e experiência para fazer o mesmo. As ideias não surgem! Problema que terá que ser resolvido hoje à noite.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Questão étnico-racial.
Livros infantis e a questão étnico-racial.
Baseado no texto, os primeiros são livros de questões raciais, mas com propostas de resoluções, que se dão através do conhecimento científico e de informações lógicas, que a sociedade aceite e que , também, o negro se aceite como tal, sendo referencia o orgulho de pertencer ao povo africano.
O segundo tipo refere-se a livros que trata a negritude como coadjuvante, onde a cor e o preconceito não são questões de conflito.
O terceiro tipo de livros tratam da diversidade e diferenças, das atitudes corretas e desejáveis que deve se esperar da sociedade. Te como tópico, também a autoajuda.
O preconceito existe e é palpável. Todos somos preconceituosos em algum momento de nossas vidas, com mulheres , negros, deficientes, pobres, gordos, enfim uma gama de possíveis rotuláveis. Quando dizemos "brincando": só podia ser mulher no volante, para um negro "dê dinheiro mas não dê poder", falamos que " negão" não precisa protetor solar ou seu esparadrapo é fita isolante, estamos sendo preconceituosos. Trabalhei no CENSO 2010, e muitos negros não se consideram negros, e sim pardos. Pais negros definem os filhos como pardos, talvez já receando o preconceito, ou como se fosse desmérito ser negro. Quando se definem negros, só falta bater com a mão no peito dizer que seus descendentes são africanos!
E a criança? A criança não nasce com nenhum preconceito e acaba repetindo o que é falado, e por mais que uma parte da sociedade esteja empenhada em acabar com preconceito ele está enraizado na mesma sociedade, e em todas as etnias.
A literatura nos mostra mudanças,com lançamento de vários livros que falam das etnias, para conscientizar os leitores da importância ao não preconceito, onde alguns livros já possuem protagonistas negros. Mas não adianta, nós professores, termos 3 ou 4 livros étnicos no armário reservados para o mês e o dia (20/11) da consciência Negra e falarmos em aula dos negros só por que está no currículo. Esse é um ponto a ser discutido.
Mídia e consumo na produção da infância pós-moderna.
Carcterize três marcas do que se entende por “pós-moderno”.
- O que era dado como certo, definido, sem argumentos, no pós- modernismo é variável, questionável, argumentativo, flexível. Dependendo da linguagem usada, poderá ou não sevirem aos sujeitos sociais, pois terão direito a suas próprias escolhas.
- É a sociedade individualista e dos excessos, tudo tem que ser melhor, maior, e em grande quantidade. O importante é o agora , o presente imediato e a satisfação que o consumo causará naquele momento.
- Que a expectativa de um mundo melhor, onde deveria, na teoria, visar o bem estar comum, na realidade não consegue acompanhar as mudanças sociais, onde está enraizado o consumo desenfreado.
O que significa pensar o tempo atual com base no binômio solidez/liquidez?
Explique a frase: “a mídia tem sido uma das principais produtoras das representações que compartilhamos” (p. 79). Para construir sua resposta, utilize-se do exemplo da “representação do corpo”, oferecido pela autora (p. 79-80)
Considerando as discussões que o texto oferece, como as crianças se veem hoje implicadas numa sociedade do consumo?
Em cada casa existe, hoje, no mínimo uma TV! Pode não ter fogão e geladeira, mas TV tem! Após o nascimento, quando a criança começa a interagir com o mundo, ou até mesmo antes, ela é posta na frente de uma TV . Primeiro no carrinho ou no colo de pais, parentes ou cuidadores. Mais tarde, sentada, para ver desenhos. No meio da programação, há muita propaganda, e ali começa a nascer um novo consumidor, involuntário. Lá pelos dois anos, já consegue se fazer entender, pela alegria de ver o objeto. Daí pra frente, com total participação dos adultos, a coisa complica. Primeiro vem os brinquedos e roupas de bonecas famosas, desenhos animados e super- heróis. Logo, logo, chega a vez de outros inúmeros itens (tênis, bonés, mochilas, maquiagens, sandálias, telefones, tablets, ...) de determinadas marcas.
Ao chegar à adolescência o caos se instala. O indivíduo acredita, sinceramente, que se não tiver determinado objeto, sua vida escolar, naquele momento, está fadada ao fracasso.
A mídia instiga o desejo de consumo nestas crianças, ao ponto dos pais/parentes, também consumidores, ficarem frustrados aos verem as lágrimas dos filhos, pelos desejos não atendidos. Farão de tudo para que isto não ocorra, até usar o cartão de crédito em doze vezes. Lá pelo pagamento da terceira fatura, às vezes antes, a criança já está com outros variados desejos, descartando rapidamente o objeto anterior.
Ainda temos a parte em que os desejos são, eu diria, mais agressivos, pois, transformam e agridem o corpo como: tatuagens, pircings, alargadores de orelhas, cigarros, bebidas, ..., mesmo sendo direito de cada um fazer o que quiser com o próprio corpo, pode haver mais tarde o arrependimento pelo ato feito , pois naquele determinado momento a mídia fez parecer que era bom e natural.
Infância Soft
Uma imagem, não é apenas uma imagem.
Ela é a carregada de significados e significações, e pode ser tomada como
produto cultural, “as representações visuais (...) ensinam a olhar e a
olhar-se, contribuindo para a construção de representações sobre si e sobre o
mundo (...) (HERNANDEZ, 2007, P.32).
Para poder definir o que é uma
infância “soft” uso como referencia o parágrafo acima, do texto ,
Retratos de uma infância Contemporânea: os bebês nos artefatos visuais, porque
fala especificamente da imagem, e a imagem é o ponto principal da questão. Nós
consumidores não consumimos somente o produto inserido em uma embalagem, mas,
também, da imagem inserida neste
produto. Como que, se através dessa imagem, nos apropriássemos de tais
características, resultando, inconscientemente um resultado de bem estar
momentâneo. Claro que a qualidade do produto conta, mas associamos a qualidade
a uma embalagem sofisticada.
Para a venda de produtos infantis,
mostrar crianças consideradas lindas e saudáveis terá por consequência um lucro
melhor. Mas se pararmos para analisar friamente a questão nos damos conta que aquela
imagem que nos é repassada não é a realidade.
Uma criança, aparentemente bonita, mas muito pobre não conseguirá se
enquadrar em um padrão soft, pois com certeza não recebe o mínimo de condições
para viver. Nem tampouco toda a criança rica se enquadrará neste padrão, pois o
padrão “soft”, não se refere somente à qualidade de vida, e sim a imagem que
esta qualidade de vida representa, ou seja, a criança rica pode não ter este
padrão também, sendo muito alta, muito magra, muito gorda, pele mais escura, cabelo
considerado não tão bom, mesmo usando os melhores produtos para o cabelinho,
pois a genética influência a todos, ricos e pobres. O padrão de vida é um
diferencial para ter uma infância
“soft”? Sim, é um diferencial, mas não é um fator único. Se todas as crianças
ditas ricas possuíssem uma imagem “soft”, para esta classe não seriam
necessários tantos investimentos em propaganda, por outro lado, para as classes
menos favorecidas a imagem ainda seria o foco, porque são consumidores ativos e
também desejosos do que é belo.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Fatores que dificultam a alfabetização.
São vários os fatores que dificultam o aprendizado escolar, podemos começar pelos alunos que apresentam dificuldades com laudo técnico, com problemas como dislexia, disgrafia, discalculia, disortografia, hiperatividade, déficit de atenção, ... E nas escolas ou postos de saúde não há profissionais capacitados para atuar com estas crianças.
Outro fatores que contribuem para o quadro de dificuldades são: a escola não estar preparada para receber os alunos desta geração, teria que rever conceitos, currículos e práticas pedagógicas, abordando conteúdos de forma diferenciada. As escolas, também não se encontram estruturalmente preparadas, pois as salas de aula, laboratórios, tanto de tecnologias , de Ciências e bibliotecas estão sucateadas, em péssimas condições. Também, não é prioridade dos responsáveis pela educação, salas de recursos e reforços. Ainda com referência e escola, a mesma se encontra sobrecarregada com tantas atribuições como aprendizado, educação, limites, lidar com a violência dentro e fora da sala de aula, falta de recursos, ...
O meio, violento e agressivo, em que as escolas e alunos estão inseridos, também contribuem em muito para a dificuldade dos alunos se alfabetizarem. Como um aluno pode conseguir aprender se há conflitos familiares que não conseguem entender nem o porquê daquelas situações como : separações, abandono, violência doméstica, drogas, alcoolismo na família, miséria, ...
Outro fatores que contribuem para o quadro de dificuldades são: a escola não estar preparada para receber os alunos desta geração, teria que rever conceitos, currículos e práticas pedagógicas, abordando conteúdos de forma diferenciada. As escolas, também não se encontram estruturalmente preparadas, pois as salas de aula, laboratórios, tanto de tecnologias , de Ciências e bibliotecas estão sucateadas, em péssimas condições. Também, não é prioridade dos responsáveis pela educação, salas de recursos e reforços. Ainda com referência e escola, a mesma se encontra sobrecarregada com tantas atribuições como aprendizado, educação, limites, lidar com a violência dentro e fora da sala de aula, falta de recursos, ...
O meio, violento e agressivo, em que as escolas e alunos estão inseridos, também contribuem em muito para a dificuldade dos alunos se alfabetizarem. Como um aluno pode conseguir aprender se há conflitos familiares que não conseguem entender nem o porquê daquelas situações como : separações, abandono, violência doméstica, drogas, alcoolismo na família, miséria, ...
Por que Piaget?
Emília Ferreiro e Ana Teberosky optam por Piaget por que os trabalhos existentes sobre a aquisição da leitura e escrita eram insuficientes para montar uma teoria palpável. Piaget introduz a escrita como objeto de conhecimento, trata o aluno como sujeito capaz de aprender, onde o mesmo tem condições assimilar, e que os processo de aprendizagem não depende dos métodos utilizados.
Projeto experimental:
- Não identificar leitura como decifrado (ler não equivale a identificação de grafias e sons).
- Não identificar grafia como cópia de um modelo. Usar as próprias hipóteses sobre o significado gráfico da palavra.
- Não identifica progressos na conceitualização com avanços referentes a decifração de códigos, ou na exatidão da cópia. A escrita supõe etapas de estruturação de conhecimento.
Implicações (comprometimento ):
- Usar situações experimentais estruturadas porém flexíveis.
- Interação entre o sujeito (aluno) e o objeto do conhecimento (leitura e escrita).
- Diálogo entre o sujeito e o entrevistador, evidenciando os mecanismos do pensamento.
- Método clínico, buscando o conhecimento de respostas originais.
Aspectos investigativos:
- Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação (letras, números e sinais de pontuação).
- Leitura com imagem.
- Leitura sem imagem: a interpretação dos fragmentos de um texto.
- Atos de leitura.
- Evolução da escrita.
Evolução da escrita:
- Escrita do nome próprio.
- Escrita do nome de algum amigo ou parente.
- Contrastar desenho com situação de escrita.
- Escrita de palavras usadas habituais usadas no início da alfabetização.
- Escrita de palavras desconhecidas.
- Escrita de uma sentença.
Categoria dos resultados obtidos:
- Nível 1 - Reprodução de traços típicos da escrita, que acriança identifica como forma básica de escrita; tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido; as grafias são variadas e a quantidade de grafias é constante.
- Nível 2 - Atribui significados diferentes a escrita; formas fixas; proeminência da letra maiúscula de imprensa.
- Nível 3 - Valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita, cada letra vale uma sílaba (hipótese silábica)
- Nível 4 - Passagem da hipótese silábica para alfabética (conflito entre hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de letras.
- Nível 5 - Escrita alfabética, passando a ter dificuldades quanto a ortografia, mas não tem problemas de escritas.
Características do progresso na resolução dos problemas:
- A coerência que as crianças exigem de si mesmas;
- A lógica interna da progressão seguida.
Projeto experimental:
- Não identificar leitura como decifrado (ler não equivale a identificação de grafias e sons).
- Não identificar grafia como cópia de um modelo. Usar as próprias hipóteses sobre o significado gráfico da palavra.
- Não identifica progressos na conceitualização com avanços referentes a decifração de códigos, ou na exatidão da cópia. A escrita supõe etapas de estruturação de conhecimento.
Implicações (comprometimento ):
- Usar situações experimentais estruturadas porém flexíveis.
- Interação entre o sujeito (aluno) e o objeto do conhecimento (leitura e escrita).
- Diálogo entre o sujeito e o entrevistador, evidenciando os mecanismos do pensamento.
- Método clínico, buscando o conhecimento de respostas originais.
Aspectos investigativos:
- Os aspectos formais do grafismo e sua interpretação (letras, números e sinais de pontuação).
- Leitura com imagem.
- Leitura sem imagem: a interpretação dos fragmentos de um texto.
- Atos de leitura.
- Evolução da escrita.
Evolução da escrita:
- Escrita do nome próprio.
- Escrita do nome de algum amigo ou parente.
- Contrastar desenho com situação de escrita.
- Escrita de palavras usadas habituais usadas no início da alfabetização.
- Escrita de palavras desconhecidas.
- Escrita de uma sentença.
Categoria dos resultados obtidos:
- Nível 1 - Reprodução de traços típicos da escrita, que acriança identifica como forma básica de escrita; tentativas de correspondência figurativa entre a escrita e o objeto referido; as grafias são variadas e a quantidade de grafias é constante.
- Nível 2 - Atribui significados diferentes a escrita; formas fixas; proeminência da letra maiúscula de imprensa.
- Nível 3 - Valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita, cada letra vale uma sílaba (hipótese silábica)
- Nível 4 - Passagem da hipótese silábica para alfabética (conflito entre hipótese silábica e a exigência de quantidade mínima de letras.
- Nível 5 - Escrita alfabética, passando a ter dificuldades quanto a ortografia, mas não tem problemas de escritas.
Características do progresso na resolução dos problemas:
- A coerência que as crianças exigem de si mesmas;
- A lógica interna da progressão seguida.
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