sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Ed. Pessoas c/necessidades especiais

Ao fazer a atividade proposta pela disciplina, Dossiê, me deparei com a constatação da difícil tarefa da minha colega de serviço, professora do segundo ano. Ela tem em sua sala um aluno autista. Minha colega não se sente preparada para assumir tal compromisso, ma em nenhum momento se nega a atender o aluno. Faz todo o possível para integrá-lo a turma e a escola.
(R) é autista, tem doze anos e cursa o segundo ano. Está alfabetizado, mas como é aluno novo este ano, supomos que grande parte deste feito é mérito da mãe, pois (R) tem crises de agressividade, é agitado, não aceita contato físico, ficando muitos dias sem poder vir a aula. Quando comparece a aula seu horário é diferenciado, sendo das quinze horas as dezessete horas. Apenas duas horas por dia.  Neste período, que o aluno está na eccola,  a professora não consegue dar atenção para o resto da turma, pois (R) exige muito da mesma. É uma tensão constante dentro da sala de aula, pois além de (R) ser autista há outros dois alunos na sala com hiperatividade e outros dois, um pouco mais violentos, oriundos de casas de passagens/abrigos. 
       Mesmo a sala tendo vinte e cinco alunos, (R) com laudo, a professora não tem uma monitora junto. Trabalha sozinha.  A professora não tem nenhum  curso especial para lidar com o aluno deficiente. Vai fazendo o melhor que pode.
         (R) está incluso na escola, como determina a lei, mas não está integrado a mesma, pois faltam estruturas humanas e logísticas para receber este aluno. Seriam necessárias várias coisas para integrar este aluno, mas a escola esbarra sempre na burocracia e na falta de verbas para atender alunos com necessidade especiais. 

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