segunda-feira, 30 de abril de 2018

Inovações Pedagógicas

                Os alunos deste século já entram na escola com a vantagem de serem apresentados desde muito cedo as tecnologias digitais. Aos dois anos lhes é ofertado um tablete ou smatfone, onde os pequenos traçam linhas imaginárias ou gravam áudios. Já nascem conectados, como afirmam alguns autores. Mas é necessário só nascer em meio as tecnologias para dominá-las ou usá-las? Qual a importância da compreensão do mundo digital e virtual, e qual o  papel do professor nesta nova conjuntura?
                É indiscutível que novas ferramentas de ensino ingressaram na escola juntamente com as turmas. São as inovações que para a educação devem ser atreladas ao ensino. As novas tecnologias, hoje, fazem parte das inovações pedagógicas.
                Encontramos ai um pouco de resistência de alguns docentes, ditos tradicionais, onde sua presença deve ser marcante e indispensável, que preferem a revisão de currículos a pensar em novos contextos de aprendizagem, onde os alunos seriam estimulados a construir conhecimento e serem mais autônomos. Se concebe neste momento o novo papel do professor e sua importância como de mediador e estimulador.
                Faz parte das novas atribuições destes mediadores trabalharem para que os currículos se integrem nas novas práticas pedagógicas, pois a tecnologia é uma realidade.  Traçar novas ideias que incluam as tecnologias, para que os alunos tenham mais facilidade de assimilar os aprendizados, claro que tendo em conta a realidade de cada escola, pois em muitas não há laboratórios de nenhuma espécie, ou quando existem estão sucateados, referindo-me as escolas púbicas.

                Não é necessário somente nascer em uma era de tecnologias digitais, mas sim ter mentores que guiem os alunos, pois mesmo inseridos neste contexto ao chegarem na escola pouco o nada sabem de como usar as tecnologias. Esperam, como nós que fomos criados assim, serem educados com conteúdo pronto e pré-elaborado. É necessário que os professores façam a apresentação destas tecnologias para que os alunos possam entenderem e compreenderem o uso das mesmas, assim como é primordial ao professor se manter atualizado e conhecer tais tecnologias. 

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Texto referente as teorias de Reys.

A partir do texto de Reys podemos escrever que: ao planejar a realidade social do aluno tem que ser levada em conta, pois tal planejamento deve ajudar a elevar a autoestima do mesmo e seu empoderamento perante a sociedade.  O diálogo entre aluno e o professor faz parte deste processo sendo muito importante, pois auxilia o mestre a conhecer a característica do seu aluno e o meio social em que vive, suas experiências, histórias e conflitos. Neste caso o planejamento se torna um meio de integrar o sujeito com a sociedade levando-o a interagir com a mesma usando sua criticidade, seus questionamentos, sua ética e sua solidariedade. Para que estas parcelas de interações aconteçam se faz imperativo que os conteúdos do planejamento sejam baseados nos problemas socioculturais onde o sujeito (aluno) está inserido. Ao planejar com estas bases o planejamento pode e deve ser reestruturado conforme a necessidade que se apresenta, buscando, como já foi escrito, a evolução do aluno como ser crítico, pensante e ético. Mas para que este todo processo realmente seja válido a aprendizagem deve se dar em um contexto de ação-reflexão-ação do aluno do professor.

 E por último, mas não menos importante, é fundamental pensarmos em como avaliamos nosso aluno, que é ser dotado de emoções e sentimentos, com habilidades e dificuldades. O sistema nos exige uma nota, uma quantificação do aprendizado, mas o aluno não se resume ao que decorou ou aprendeu. Um aluno tem que ser considerado por sua evolução como ser humano em sua integridade e não somente no que consegui assimilar de conteúdo dentro de uma escola.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

ResumoTexto - Planejamento em busca de caminhos de Maria B. C Rodrigues.

Didática
Planejamento em busca de caminhos: Maria Bernadete Castro Rodrigues – Resumo do texto.
            A autora começa o texto explanando sobre os planejamentos, aos quais ensinava, e de como suas configurações eram baseadas em hipóteses, pois desta forma, hipotética, no planejamento era necessário criar situações de ação, perguntas e respostas, tendo ainda, que prever como e onde seriam realizadas atividades. Algo meramente burocrático e que ficavam arquivados, pois seguiam regras preestabelecidas, com ações mecânicas e rotineiras.
            Ante a sua necessidade e inquietação a autora começa a buscar informações que fossem relevantes para a realização dos planejamentos.  Começou por buscar teóricos que embasassem suas deficiências em ensinar a planejar, descobrindo que a forma como eram feitos estava em discordância do que sabia até então. Descobriu que as perguntas para se fazer um planejamento estavam erradas e compreende que é necessário não saber como se faz um planejamento, mas, sim para que e para quem era realizado o planejamento, fugindo, assim, da forma como o planejamento era realizado com intenção de manter o controle social dos sujeitos. Redescobre-se defendendo um planejamento de e com intenções, onde o mesmo possa ser embasado em referências e teóricos e com intencionalidade de gerar reflexões.
            Acaba tomando por base que a ação pedagógica necessita de pressupostos teóricos, para facilitarem as diretrizes de trabalho que definiram os procedimentos a serem executados. Tem por base que a ação pedagógica, como citam os autores que estudou, no planejamento deve visar uma interdisciplinaridade tendo como sustentação as relações de classe, as etnias e os gêneros.
            Analisa que o currículo deve servir para atender as necessidades dos alunos e para que os mesmos compreendam a sociedade a qual estão inseridos, assim, serve o currículo, também para desenvolver as várias/outras aptidões dos alunos como: autonomia, solidariedade, ética, ações democráticas.

            Maria Bernadete, no texto, registra algumas formas de integração do currículo, onde faz referência dá necessidade de criar condições nos ambientes de ensino para motivar o aluno a investigar, indagar e aprender. Lista, também os elementos básicos e obrigatórios para fazer um bom planejamento: objetivo, justificativa, temática, estratégia, localização, recursos e avaliação. Para finalizar sinaliza a importância do diário de classe, onde os registros servem como instrumento de reflexão do professor sobre suas práticas. 

quarta-feira, 18 de abril de 2018


No texto de abertura, Hilton Japiassu nos fala da compartimentalização dos saberes e da importância do trabalho integrado. De que modo vocês relacionam estas questões com a “Fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” e “As novas necessidades das economias de produção flexível” expostas por Santomé?
Na  era do Fordismo e no Taylorismo a cultura escolar baseava-se no propósitos de formar cidadãos não pensantes, mas operantes. Uma mecanização homogeneizadora, como enfatiza Santomé.
Com uma estratégia similar acentua-se a divisão social e técnica do trabalho; só umas poucas pessoas, muito especializadas, chegam a compreender claramente todos os passos da produção de qualquer mercadoria, e o que a motiva. Por meio de uma sofisticação cada vez maior da tecnologia, por outro lado, as máquinas puderam começar a encarregar-se dos trabalhos mais especializados. Os operários e operárias geralmente tinham que atender apenas às atividades menos complexas, mais rotineiras e monótonas.”
“As conseqüências desta desapropriação de conhecimentos e destrezas dos trabalhadores por máquinas e robôs representam um atentado contra os seus direitos à participação dos processos de tomada de decisões, impedindo a democratização dos processos de produção; ao mesmo tempo, a imensa maioria das vagas de trabalho pode ser ocupada facilmente por qualquer pessoa, sem necessidade de uma formação especializada.”
Nesta época não era importante educar os alunos para compreenderem o que estavam fazendo, mas sim que fossem alunos que ao acabar a época escolar estivessem aptos ao trabalho automático e inconsciente. Não era necessário ser nenhum gênio ou ter boa formação para trabalhar nas fábricas ou nas indústrias, então formar pessoas capazes de apertarem botões, acatarem ordens, serem submissos, não reclamarem era a opção mais certa a fazer. Para tanto eram usadas nas escolas, o ensino fragmentado, desconectando o aluno do geral e fragmentando seu conhecimento, para que o mesmo não pudesse relacionar ou entender certos propósitos intrinsecamente ligados a sua formação.
Com o passar das épocas e após vários tipos de intervenções no mercado de produção e consumo, onde as falhas não poderiam mais ser toleradas  o tempo teria que ser diminuído e a produção aumentada foram desenvolvidos  estratégias para garantir  a eficiência. Então se passa a procurar mão de obra com um nível maior de especialização, e para o sujeito ser especializado é necessário que seu escolarização seja diferente do ensino bancário.  Passa-se a valorizar as especificidades dos indivíduos, onde os sujeitos tenham uma formação continuada para poderem pensar como resolver os problemas que surgirão nas atividades a que se propõem. 
Mesmo que a Educação seja voltada hoje com a primazia de formar  indivíduos educados para transcenderem as formas de pensamentos antiquados/obsoletos/ultrapassados da manutenção de  mão de obra barata, que sejam capacitados a serem mais autônomos,  ainda hoje são colocados no mercado de trabalho uma grande gama de pessoas sem condições de opinarem, escolherem, discutirem, indagarem, protestarem, julgarem e reivindicarem seus diretos e ainda submissos e que querem a todo custo manter seu emprego. Atualmente um grande números, maioria de pessoas habilitadas a trabalharem, estão em subempregos ou empregos informais ou ainda mecânicos. Isto se deve ao fato da escola, mesmo com toda a evolução, globalização e desengavetamento das disciplinas, ainda  praticarem um ensino voltado a produção capitalista e preservação/manutenção do enriquecimento de uma minoria? São as leis e decretos, atuais, que regem a Educação, burlados no meio do caminho para garantir que o processo de manutenção de mão de obra continue não pensante? A humanidade caminha a passos largos na evolução humana, mas o consumismo desenfreado e a ambição fazem  suas vítimas diariamente.

Referências:
SANTOMÉ, Jurjo Torres - GLOBALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE O Currículo Integrado – Artemed, 1998.

terça-feira, 17 de abril de 2018

EJA e Empoderamento.

 Para o autor/educador/filosofo Paulo Freire  o empodeiramento é um ato político e social. Para que este empodeiramento aconteça, na educação da EJA, é necessária  uma pedagogia libertaria, pois a educação torna-se humanista-libertadora, que tem por base a dialogicidade. A EJA encaixa-se neste sistema pedagógico, pois sua clientela  de jovens e adultos traz consigo  bagagens de saberes diferenciados, onde os diálogos são  primordiais para dar voz  a estes saberes. Os alunos da EJA necessitam de um aprendizado onde os mesmos possam expor suas experiências e aprender com suas realidades. O construtivismo integra-se perfeitamente  nesta educação pois prima pela construção do conhecimento formalizante. Macedo escreve que "Na  tematização a exigência é da demonstração, da reconstituição e transformação de  de algo já sabido"(MACEDO, p.2/10).

domingo, 15 de abril de 2018


Seminário Integrador VII
Denise Egídio dos Santos Ghiorzi
Tendência Tradicional X Tendência Progressista.
              A  instituição escola vem se modificando, aos poucos mas de forma contínua. O aluno não é mais visto como “tabula rasa”, como descreve Jonh Locke (1632-1704) em sua tese no livro “Ensaio acerca do Entendimento Humano”, mas sim como escreve BECKER (p. 22, 2012): “Alias, o ser humano, não é tabula rasa. Antes, ao contrário, traz uma herança biológica, que é o oposto da “folha de papel em branco” da concepção empirista”.  É reconhecido como sujeito que constrói seu conhecimento através de suas ações e experiências,  aprende através de sua curiosidade e se encaixa no  modelo epistemológico Construtivista, como registra MACEDO (1993): “Ao construtivismo interessam as ações do sujeito que conhece”. 
Este fato deve-se a uma tendência totalmente progressista que caracteriza o ensino e a educação que tenha significado para os alunos e que valoriza o saber que cada um destes alunos traz consigo.  Faz parte deste processo, também o professor que dá ao seu aluno condições de aprender, mediando o conhecimento e propondo novas aprendizagens. BECKER (p.22, 2012) escreve da seguinte forma:
“ O professor tem todo um saber totalmente construído, sobretudo em uma determinada direção do saber elaborado (repertório cultural da humanidade). Esse professor, que age segundo o modelo pedagógico relacional, professa uma epistemologia também relacional. Ele concebe a criança (o adolescente, o adulto), seu aluno como posse de conhecimento de uma história de conhecimento já percorrida; por exemplo, a linguagem da língua materna ou das línguas maternas, no caso do bi ou trilinguismo. Esta aprendizagem é um fenômeno que não deve ser subestimado; ousaria dizer que a criança que fala uma língua, tem condições, respeitado o seu nível cognitivo, de aprender qualquer coisa”(BECKER, p.22, 2012)
              Lamentavelmente está tendência progressista esbarra em outra tendência enraizada no ensino brasileiro, uma tendência considerada tradicional, como mostrada no vídeo “Escolas Democráticas”, onde aulas são entediantes e sem muitos atrativos, com uma disciplina rígida, onde há reprodução automática dos saberes do professor, pois o mesmo se considera detentor de todo o conhecimento. Ao aluno cabe a função de copiar e decorar. BECKER (p.14, 2012) diz que neste modelo de educação “O professor fala, e o aluno escuta. O professor dita, e o aluno copia. O professor decide o que fazer, e em geral, decide o mesmo de sempre, e o aluno executa. O professor ensina e o aluno aprende.” FREIRE (p.57, 1970) descreve este processo como uma “concepção bancária da educação”.
  “A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem enchidos pelo educador. Quanto mais vai se enchendo os recipientes, com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão. Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados” e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquiva-los. Na visão “bancária” da educação, o “saber”é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais de ideologia da opressão – a absolutização da ignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra sempre no outro.”(FREIRE, p.57, 1970)
            Acumulados neste modelo epistemológico se agregam ainda o sucateamento da escola pública brasileira, onde o professor sem recursos faz malabarismos em sala de aula para tentar tornar sua aula interessante,  a acomodação de alguns professores, a desvalorização dos mesmos, e políticas públicas para a educação que estão distantes ou que não contemplam  todas as realidades.
            Todavia rumamos, como dito, lentamente e continuamente, para uma educação  de Interdisciplinaridade, transversalidade e métodos globalizados  que têm como enfoque o aluno como protagonista do seu saber. É necessário que nos foquemos na ideia de que:
“ (...) o verdadeiro conhecimento é aquele que é utilizável, é fruto de uma elaboração (construção) pessoal, resultado de um processo interno de pensamento durante o qual o sujeito coordena diferentes noções entre si, atribuindo-lhes um significado, organizando-as, relacionando-as com outros anteriores. Este processo é inalienável e intransferível, ninguém pode realizá-lo por outra pessoa (MORENO in BUSQUETS et al. 2000, p. 39)”.

Referências.
BECKER, Fernando – Educação e Construção do Conhecimento, 2. ed. – Porto Alegre: Penso, 20
BUSQUETS, Maria Dolors et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. Trad. Cláudia Schinlling. São Paulo: Ática, 2000.
FREIRE, Paulo – Pedagogia do Oprimido, 1970  (36.ª ed. 2003; 1.ª ed. 1970) Rio de Janeiro: Edições Paz e Terra
MACEDO, LINO – Revista EDUCAÇÃO E REALIDADE, Porto Alegre, 18(1):25-31, jan/jun. 1993. (https://www.ufrgs.br/psicoeduc/piaget/o-construtivismo-e-sua-funcao-educacional/)

domingo, 1 de abril de 2018

A importância do BLOG

          O Blog do PEAD é um desafio constante. Por mais acostumada  e sabedora da sua necessidade, acabo por deixar para depois minhas postagens: por falta de tempo,  falta inspiração, apatia para escrever, ... mas cada nova postagem serve para avaliar  a escrita e como ela vem melhorando.  Crítica de minhas próprias publicações me deparo com textos as vezes medíocres, outros nem tanto, mas o processo de evolução tem sido contínuo com pequenas nuances de progressão.
          Confesso que muitas vezes as redações são mais curtas do que gostaria, mas isto é devido ao pouco costume que tinha de escrever antes do PEAD. Tenho grande dificuldade com a gramática e a concordância das frases, por isto levo mais tempo para escrever comparado aos meus colegas. Admito, também que meu vocabulário é muito restrito e fiz do dicionário de sinônimos meu aliado.
           Tenho seguido o conselho da professora Aline e carrego uma caderneta para anotações. Tem funcionado, pois na hora de escrever, ao ler a caderneta, minhas ideias não se perdem em meio a agitação dos meus dias. Vou me superado, claro, abaixo do que gostaria e de minhas necessidades, mas estou em processo de  ampliação das minhas capacidades.