quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Escrita e autoria.
Esta semana em Seminário IV foi nos apresentado um power point sobre Escrita e Autoria. Refletindo, escrevo, agora ,neste momento autora, sobre o Curso PEAD, que é uma experiência totalmente nova desde o ingresso no mesmo. As primeiras publicações, considero autorias modestas. No decorrer desta jornada, me analisei e "descobri" que escreve com simplicidade, sem convicção ou argumentação aquele sujeito que pouco lê. Confesso que sou, ou era, uma destas pessoas. Nunca tinha tempo para ler, estava sempre cansada, pois " a desculpa do cego é a bengala", e hoje, na obrigação de me superar, de tirar boas notas no curso, de aprender, deixo o cansaço de lado e me ponho a ler tudo que posso. Claro que ainda tenho meus limites, mas acho, em minha humilde percepção que estou mehorando e no caminho certo. Outrora não teria coragem de escrever, hoje já o faço com pouco mais de entendimento e confiança, pois não me nego em dizer o Curso PEAD é um divisor de águas em minha vida. Minha mente está mais aberta e meu senso crítico mais apurado. Confesso minhas dificuldades em caracterizar um texto como dissertativo, narrativo ou argumentativo, mas é algo de extrema importância, pois faz parte de que escolhi em minha profissão e me sinto na obrigação de evoluir.
domingo, 25 de setembro de 2016
Ensino da Geografia no espaço escolar
E na Educação infantil e anos iniciais que a Geografia começa a dar seus primeiros passos, onde se começa a centralizar os alunos e a explorar as regiões a sua volta bem como a sua lateralidade. Para ensinar Geografia o professor necessita saber um pouco sobre a cartografia, para poder passar para seus alunos, pois é uma ciência que instrumentaliza os sujeitos a lerem o mundo de forma mais significativa, pois a cartografia é feita de símbolos a serem aprendidos para facilitar a compreensão da organização dos espaços geográficos. A Geografia auxilia os alunos a fazerem uma leitura (letramento) do mundo, começando pelo local onde residem e estudam. Para que estes alunos possams desenvolver sua consciências espaciais é necessário que façam as ligações e reflexões existentes entre seu meio e os elementos (sujeitos) da comunidade. Em todo este contexto, também deve ser trabalhado a memória, tanto do aluno, como da comunidade da cidade/estado/país em que vivem, reconhecendo as referências que delas fazem parte.
A História no espaço escolar.
A autora Elza Nadai mostra em seu artigo o longo percurso na atividade escolar do ensinar a História e da hostilização que a disciplina sofre ao longo dos tempos devido as evidência do esgotamento do modelo educativo adotado. A disciplina de História começa a veicular em universidades e escolas no intuito de tornar os países laicos. Onde, os pensadores e mestres, tentavam sair da opressão da Igreja. Mas a educação e os fatos eram todos modelos europeus gigantescamente valorizados pela mesma cultura, a europeia, ficando a História das Américas,regiões nativas , a escravidão, em um segundo plano bem medíocre.
No Brasil a História nos é contada, também por um modelo europeu e na Ditadura em uma versão nada popular e sim muito censurada, onde nesta época, muitas escolas foram fechadas, professores, alunos, artistas de várias áreas foram perseguidos, torturados, exilados e mortos por suas convicções. Heróis foram criados nesta época, conforme a Ditadura exigia, e hoje, graças a modificação na visão histórica vemos a justiça tentando ser feita através de indenizações e ruas e avenidas mudarem de nome. O texto me passa a ideia de que a História tem que ser valorizada desde o princípio da escolarização, tendo como referências primordiais as histórias e o meio em que os alunos estão inseridos, valorizando suas experiências e os espaços aos quais frequentam.
No Brasil a História nos é contada, também por um modelo europeu e na Ditadura em uma versão nada popular e sim muito censurada, onde nesta época, muitas escolas foram fechadas, professores, alunos, artistas de várias áreas foram perseguidos, torturados, exilados e mortos por suas convicções. Heróis foram criados nesta época, conforme a Ditadura exigia, e hoje, graças a modificação na visão histórica vemos a justiça tentando ser feita através de indenizações e ruas e avenidas mudarem de nome. O texto me passa a ideia de que a História tem que ser valorizada desde o princípio da escolarização, tendo como referências primordiais as histórias e o meio em que os alunos estão inseridos, valorizando suas experiências e os espaços aos quais frequentam.
Narrativa ver e olhar.
Narrativa Ver e olhar
Ao
abrirmos os olhos, pela manhã, nossos olhos veem tudo a nossa volta, nos
enxergamos no espelho, escolhemos nossas roupas e as cores que usaremos naquele
dia. Tudo automaticamente. Mas em qual momento, deste dia atribulado começamos
realmente a olhar o que realmente necessita de atenção?
Nossa profissão, professor, exige que além de ver tudo e todos, que tenhamos um olhar sensível, observador e até mesmo crítico. Que através da observação possamos resolver questões ligadas ao nosso aluno e ao modo que o mesmo assimila e aprende. O professor necessita deste olhar sensível sobre o sujeito para tentar compreendê-lo. Faz parte do nosso trabalho: enxergar o que as vezes não consegue ser visto, o que está na subjetividade, nas camadas mais densas do ser humano.
Querendo ou não, vamos aos poucos nos envolvendo com nossos alunos, entendendo suas necessidades e nos afeiçoando. Estar aberto e sensível a todas as questões e dificuldades que envolvem a alfabetização e do dia a dia dos nossos alunos, fazem parte da nossa convicção.
Nossa profissão, professor, exige que além de ver tudo e todos, que tenhamos um olhar sensível, observador e até mesmo crítico. Que através da observação possamos resolver questões ligadas ao nosso aluno e ao modo que o mesmo assimila e aprende. O professor necessita deste olhar sensível sobre o sujeito para tentar compreendê-lo. Faz parte do nosso trabalho: enxergar o que as vezes não consegue ser visto, o que está na subjetividade, nas camadas mais densas do ser humano.
Querendo ou não, vamos aos poucos nos envolvendo com nossos alunos, entendendo suas necessidades e nos afeiçoando. Estar aberto e sensível a todas as questões e dificuldades que envolvem a alfabetização e do dia a dia dos nossos alunos, fazem parte da nossa convicção.
Minha
narrativa trata de um aluno que recebi a pouco, neste segundo semestre, vou
chama-lo de (W). (W) está com 7 anos, frequentou creche e pré-escola. Não
escreve nem reconhece o próprio nome. Não sabe vogais, o alfabeto ou os números.
Achei muito estranho por se tratar de uma criança de 7 anos com histórico de
frequência em sala de aula. (W) tem mania de apontar seu lápis a toda hora, e
mexer no lixo A princípio não dei importância, era só um aluno procurando o
apontador no lixo. Após duas semanas vendo isto, decidi parar de ver e cena e
realmente olhar o que estava acontecendo naquele ritual de vasculhar o lixo
atrás do apontador. (W) procurava na realidade restos dos lanches dos colegas,
comia migalhas escondido. A partir daquele momento passei a deixar em meu
armário um pacote de bolacha, pois as vezes a escola não fornece o lanche. Comecei a olhar meu aluno de forma diferente.
Como pode aprender se está com fome? Seus modos em sala de aula, inquietos e
agitados, também me chamaram atenção. Pedi para falar com a mãe e percebi que o
meio ao qual (W) pertence, também tem influência em seu comportamento, pois a
mãe não tem estudo, nem padrões de higiene adequados, e nem sabe lidar com os
filhos, pois entre eles há um clima de violência e também negligência. A mãe
alega que (W) ter transtorno de aprendizagem e hiperatividade, mas alega,
também, que (W) não faz nenhum tipo de tratamento ou frequenta alguma sala de
recursos. A partir de todos os fatos observados, parei de ver meu aluno como
indisciplinado e agitado e passei a olhá-lo como alguém que precisa de ajuda,
de ser acolhido na escola e em sala de aula.
Marcas da Vida - Estudos Sociais
Na primeira semana de Estudos Sociais fomos apresentados a poesia "Marcas da Vida" de Kashuhiko Hokukai.
Marcas da vida
Desde a idade dos seis anos
eu tinha a mania de desenhar objetos.
Por volta dos 50 anos havia publicado
uma infinidade de desenhos
Aos 70 compreendi mais ou menos
a verdadeira natureza:
as plantas, as árvores, os pássaros,
os peixes, os insetos.
Em consequência, aos 80 terei feito
ainda mais progresso.
Aos 90 anos terei penetrado no
mistério das coisas;
Aos 100 anos decididamente chegarei
ao grau de maravilhamento e...
Quando eu tiver 110 anos, para mim,
seja um ponto ou linha, tudo será vivo
Katshuhiko Hokukai
Séc. XVIII
Ao ler a poesia pecebo que o tempo é muito significativo, que passado, presente e futuro andam juntos. E que o tempo é primordial em nossas vidas, e aqui para esta disciplina, na escola, pois, envolve tudo e a todos, começando pelas rotinas, no brincar, no referencial a épocas anteriores, pois a mudança é acelerada e palpável, onde uma criança se apega a uma chupeta ou "cheirinho" e agora se apega a um celular. Que antes eramos doutrinados a decorar e hoje construímos conhecimento. Voltando a poesia, posso afirmar, também que o autor é transcendente. Que sua obra é imortal, escrita no passado, lida no presente e ainda relida e apreciada no futuro.
Estudos Sociais EDUA073
Nesta semana tivemos nossa primeira aula de Estudos Socias. A professora tentou nos localizar na disciplina. Confesso que foi um pouco confuso e me senti muito perdida. A professora tentava explicar sua matéria e a cada frase sua eu ficava mais perdida. O tema principal da aula foi o tempo, e quando falamos do tempo as coisas realmente se confundem , pois sempre questionamos qual a época do tempo vivido ou que estamos vivendo ou que viveremos que é a mais importante. A professora, também nos mostrou a importância de se estudar o passado, para que no presente ou futuro possamos aprender com ele. Confesso que foi uma aula, para mim, muito difícil. Sai da aula preocupada com a que há de vir futuramente nesta disciplina.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Por que as crianças trabalham quando deveriam brincar? Projetos de aprendizagem.
Por que as crianças trabalham quando deveriam brincar?
A
criança em sua inocência cria a sua volta um mundo de ilusões. Estas ilusões as
ajudam a passar os dias, e quando a criança tem uma vida sofrida, difícil é quando
as fantasias se tornam mais importantes.
A criança brinca, mesmo sem poder brincar, mesmo sem ter tempo, lugar
adequado ou brinquedos. Semestre passado vimos um vídeo onde crianças que “catavam”
papelão achavam tempo para brincar, era um tempo dividido entre o trabalho e as
fantasias. Outro vídeo mostrado foi o de crianças que criavam seus brinquedos
com paus e folhas, tudo mundo original e criativo. O trabalho infantil, a
pobreza, os maus tratos, ... não impedem
as crianças de brincarem, pois suas almas saem dos corpos nestes instantes e se
transportam para mundos mágicos. Essa magia, tão singela, que perdemos com o
passar dos anos, torna a criança mais forte, capaz até de superar alguns dos traumas
vividos em suas rotinas. O trabalho infantil é um destes traumas, pois é uma
agressão a criança e aos seus direitos.
A brincadeira é uma
atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica
da vida humana enquanto um todo-da vida natural interna no homem e de todas as
coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno,
paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa,
perseverança, esquecendo sua fadiga física, pode certamente torna-se um homem
determinado, capaz de autosacrifício para a promoção do seu bem e de outros...
Como sempre indicamos o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente
sério e de profunda significação (Froebel, 1912c, p.55).
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Síntese reflexiva e sua escrita.
A síntese reflexiva de um
semestre é a explanação de todo o conhecimento adquirido ao longo deste tempo,
onde tentamos expor de forma objetiva, simples e clara todos os conceitos
estudados, e mostrarmos algo sobre as nossas práticas em sala de aula.
Através deste processo aprendemos não somente a escrever gramaticalmente melhor,
mas nos conscientizamos, nesse momento da nossa evolução, das conquistas feitas
no semestre.
A apresentação da síntese nos
ajuda a lidarmos com as avaliações, pois somos testados e qualificados, nesse momento,
por nossos professores, tutores e por nossos pares. Outro fator importante que
nos envolve e toma várias horas, mas faz parte do nosso processo de crescimento
é o trabalho escrito, que tem suas normas e exigências, tais como relatar esse
processo de ensino em no mínimo cinco folhas. Isso as vezes nos parece
demasiado, e encontramos pelo caminho desta escrita dificuldades de fazer uma reflexão
crítica e de organizar ideias e pontos de vista.
A síntese reflexiva e sua
escrita fazem parte de todos os segmentos que envolvem o curso PEAD, sendo parte
integrante e essencial do mesmo.
sábado, 3 de setembro de 2016
Portfólio
Na
primeira aula, do segundo semestre do PEAD, tivemos que responder algumas
questões sobre o portfólio. As respostas foram respondidas em grupo. A primeira
pergunta foi sobre o significado atual do portfólio e se houve alguma mudança na sua forma de
entendê-lo e nas nossas postagens?
O portfólio é um espaço de reflexão e registro das
aprendizagens relevantes do semestre. As postagens permitem um aprofundamento
teórico com foco também em nossa prática profissional.
Sim, partindo das orientações do Seminário III e da
proposta de trabalho no semestre, passamos a promover uma reflexão mais
aprofundada, aprimorando a qualidade das postagens.
O
que se aprende nessa escrita?
Desenvolve a capacidade de reflexão e do exercício
da escrita. Aprendemos a dar sentido as nossas ideias partindo de conceitos estudados
e de referenciais teóricos que estamos assimilando em nossa formação no PEAD.
Permite dar clareza aos nossos registros, dando
destaque ao que foi significativo em nossa aprendizagem.
Que
dificuldades envolvem essa escrita?
A maior dificuldade se resume na reflexão crítica,
ao exercício de escrever e organizar nosso pensamento.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Avaliações.
Como avaliar um ser humano? Como qualificar seu desempenho? Qual a melhor forma de fazê-lo sem ser injusto, omisso, preconceituoso ou intransigente? Passamos , ao longo de nossas vidas, por avaliações constantes e avaliamos outros também! Na jornada do PEAD estamos aprendendo dia a dia como chegar a estas conclusões.
Na primeira aula presencial deste semestre (2016/2), analisamos nossas avaliações do semestre passado. Muitos números e várias informações a serem comentadas. Passamos alguns minutos discutindo o assunto. Surgiram inúmeras opiniões coerentes sobre o tema, mas houve uma posição a qual tive que discordar. Uma colega ao fazer sua análise sobre os pareceres recebidos pelos alunos, sugeriu que as pontuações estariam baseadas em compacecimento. Citou que talvez ao analisar o Whorkshop dos colegas alguns teriam tido dó do colega e atribuido notas melhores do que realmente deveriam receber.
Totalmente contrária a esta posição , quero opinar sobre o acontecido, já que em aula não foi possível fazê-lo, por falta de tempo. Quero registrar meu ponto de vista dizendo que: as notas recebidas pela grande maioria do grupo foram justas, pois ao meu ver o grupo está em constante evolução. Os pareceres foram favoráveis por merecimento e não por dó.
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