quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Desafios da prática pedagógica. ( Débora Vaz e Rosaura Solijo)

(Resumo do texto)

- A escola brasileira não está conseguindo cumprir sua função de ensinar a população a ler e escrever.
- Menos de 1/3 são leitores proficientes.
- O conhecimento é fundamental para a vida do aluno, como comida, saúde e lazer.

  Emília Ferreiro:" A escolaridade básica universal não assegura a prática da leitura, nem o gosto de ler, muito menos o prazer da leitura."
- Níveis de alfabetização: Pré-silábico, silábico, silábico-alfabético, alfabético.

- Na aprendizagem, o desempenho escolar de crianças carentes, classe média em escolas públicas não está relacionada com nenhum déficit intelectual, logístico ou cultural.
- Nenhuma criança entra na escola sem saber nada sobre escrita.
- O processo de alfabetização é longo e trabalhoso.
- Não tem sentido deixar a criança a margem da língua escrita, esperando que amadureça.

Intervenção pedagógica de qualidade: Deve partir do princípio de:
- Como organizar e planejar;
- como mobilizar os alunos a aprender;
- como agrupar os alunos de forma produtiva;
- como avaliar os conceitos prévios;
- como avaliar os resultados obtidos e redirecioná-los.

- O saber didático é construído para resolver problemas próprios da comunicação do conhecimento.
- As crianças não aprendem exatamente o que ensinamos, têm hipóteses muito peculiares sobre  a escrita.
- Todo o indivíduo constrói conhecimento, as propostas de ensino devem ser ajustadas as necessidades de aprendizado dos alunos.

As hipótese do aprendiz.





          As crianças desde cedo já são capazes de elaborar hipóteses sobre o modo de grafar as palavras. Podem, também, desde que motivados, elaborar textos significativos, claro que por não estarem alfabetizados a grafia não será correta, mas produzem a sua maneira.
Estrutura silábica: CV - (Sílaba Canônica) - consoante vogal - que representa o contraste máximo entre o segmento nuclear, com valor na escala da sonoridade, e o segmento que ocupa a margem inicial da sílaba, com valor máximo de sonoridade.  CVC - consoante vogal consoante ( gos-tou, tar-de, cas-co). CCV - consoante consoante vogal( gran-de, flo-resta, pra-to).  V - vogal (a-tum, á-gua).

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Paradigma Psicanalítico na Educação

          Fascínio: Na  relação entre aluno e professor deve haver  o fascínio. "Se não me fascino não aprendo".
          Transferência: - energia erótica - de ligação - é a vivencia de experiências subjetivas ou intersubjetivas anteriores, atualizadas no momento presente, vividas com muita intensidade. É a história do sofrimento psíquico.
            - A transferência em sala de aula é confundir o professor com algum familiar, pode ser dos dois lados aluno-professor, professor-aluno.
            -  A escola é a primeira grande forma de socialização fora de casa, permitindo a primeira  organização social/cultural de aprendizado e busca de respostas.
             - Para Freud viver em sociedade quer dizer viver um parcela de renuncia, de frustração, isto tudo acumulado propícia a uma situação de conforto humano e ao mesmo tempo acumula o mal estar.
             - O ser humano desenvolve diferentes mecanismos para fugir do desprazer e procurar o prazer.
             -  A criança que sofre o desprazer precisa ser introduzida na civilização para que possa se proteger. A civilização é um recurso a mais para lidar com o desprazer.
             - Educar e civilizar para impedir determinadas manifestações da sexualidade e encaminhar a sexualidade para determinados objetos.
             Para Freud: A educação serve para domar e restringir os instintos sexuais, quando este rompe como impulsos de reprodução e sujeitá-lo a uma vontade individual, que é idêntica a ordem da sociedade.  O impulso tem que ser repreendido para não arazar o trabalho da civilização.
         


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Método Clínico

                    Ao estudar o material ,cedido na aula de alfabetização, sobre o método clínico não consegui um bom entendimento sobre o assunto, então fiz uma pesquisa e a interpretação, do  material (power point) ficou mais claro.
                    A pesquisa foi feita em um site da internet.

MÉTODO CLÍNICO - PIAGET  -   Queiroz, Kelly Jéssica Marques - Lima, Vanessa Aparecida Alves.
          É o estudo da gênese e das estruturas do conhecimento. A indagação sobre como o ser humano constrói seu conhecimento acerca do mundo, saindo de um estágio de inteligência inferior para outro superior (p.112).
          O método piagetiano é clínico no sentido de ir além do obvio, da resposta estereotipada, buscando compreender o ponto de vista da análise do sujeito a maneira como o indivíduo resolve os problemas apresentados, como chega as suas explicações, buscando, também perceber se guarda coerência, se manisfesta contradições, e também de forma peculiar, o que há de criatividade nas respostas, mas ainda assim sem afastar-se do sujeito epistêmico (p.111).
           A entrevista clínica consiste em conversa aberta com o sujeito no qual se procuram seguir suas ideias e explorar sempre determinado tema. Pesquisas de moralidade podem valer-se desse tipo de metodologia. O entrevistador intervem sistematicamente e conduz suas pesquisas de modo a tentar esclarecer o que o sujeito diz (p.113)
            Segundo Piaget (1926/1982) trata-se de um método misto, uma vez que resume elementos de observação, da experimentação e de testes e questionamentos estabelecidos inicialmente. Piaget trata do pré-suposto , que os sujeitos tem uma estrutura de pensamento coerente, constroem representações da realidade a sua volta e revelam isto nas respostas às entrevistas ou em ações se for esta a proposta do método do momento (p.113)
            Reações:
            - O não-importar-se: expressada pela indiferença da criança ao responder sem prazer, apenas para livra-se do pesquisador e da situação;
           - Fabulação: a criança inventa histórias na qual ela mesma não acredita, apenas para responder alguma coisa ou pelo prazer com a mera verbalização;
           - Crença sugerida; a criança responde para poder contestar seu entrevistador, sem fazer um esforço da reflexão própria (p.114)
           - Crença provocada ou desencadeada: a criança responde baseada em sua própria reflexão, mas em que a pergunta é tão nova para ela que necessariamente a resposta fica influenciada pelo tipo de pergunta (p.115)

http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Scheme/Vol3Num05Art05.pdf

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Produção da infância pós-moderna, mídia e consumo.

                    O pós-modernismo se caracteriza pela  liberdade de mudar conceitos definidos como certos, de livre  expressão,  de tudo poder se tornar questionável, ter fluidez, ser maleável, transformável. E esta transformação se dá muito através da mídia, que dita o novo modo de ser e viver.A criança é um dos principais alvos desta mega produção de novos valores , regras de convivência e de consumo. A mídia as torna cada vez mais consumistas, volúveis, efêmeras, individualistas e mobilizadas pelo crescente desejo de consumir ( Não que o adulto esteja fora deste consumo desenfreador, mas é ele que deve coibir tais coisas, e parece não estar conseguindo).
                    E como o educador, que tem em suas mãos várias crianças, que tem a responsabilidade de auxiliar nas decisões tomadas e na apropriação do seu aprendizado deve lidar com a mídia e o consumo na infância pós moderna? Todas as informações transmitidas pelos meios de comunicação, que são muitos na era da internet, são facilmente assimiladas pelas crianças. Faz parte da atuação  do  professor,  direcionar os pensamentos para o questionamento do que aparece na mídia. É uma tarefa complicada, quase impossível, pois tudo o que aparece na mídia, para ser consumido, principalmente para as crianças, têm um grande atrativo. Roupas, comidas, produtos de higiene, ..., todos tem nas embalagens personagens infantis adorados pelas crianças. Cabe-nos faze-los refletir se tudo o que querem (consomem) é realmente necessário!




                       

domingo, 8 de novembro de 2015

ALFABETIZAÇÃO

ALFABETIZAÇÃO
            A alfabetização é um processo que se inicia meses após o nascimento e se desenvolve plenamente de houver um mediador, ou seja, alguém que ensine a criança. Todo este processo de aprendizagem, a alfabetização,  não é natural e requer um esforço considerável, tanto de quem ensina, como de quem aprende, ainda que isto aconteça de forma despercebida.
COMO COMEÇAR A ALFABETIZAR UMA CRIANÇA
             Nos berçários são usados livros de plásticos, quando a criança já está entre 1 e 2 anos podem ser oferecidos livros de papel grosso e brinquedos com som. De 4 a 5 anos são usados jogos, rimas, parlendas, poesia, contação de histórias. De 5 a 6 anos já se introduz o alfabeto, coreografias, letras móveis. A música acompanha todas as fases da alfabetização.



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SEXUALIDADE INFANTIL
            Reprodução verbal do vídeo Sexualidade Infantil - Psicologia
            * A sexualidade infantil não se caracteriza pela liderança genital;
            *Se apresenta de uma forma multifacetada e variada;
            * Não existe relacionamento com o coito ou reprodução;
            * Seus fins ficam apenas nas fantasias, referidas ao próprio sujeito, sendo assim auto erótica.

             Etapas do desenvolvimento psicossexual segundo Freud.

             ** FASE ORAL  de 0 A 1 ano. O prazer sedá pelo boca e o seio da mãe é o objeto de desejo.


 

                    ** FASE ANAL - de 2 a 3 anos  - O prazer se dá através do ânus, pelo controle das necessidades fisiológicas.
                 ** FASE  FÁLICA - de 3 a 5 anos. A criança começa a dar atenção para os genitais e as diferenças anatômicas do gênero.  Fase das teorias sexuais infantis, como a castração e fase do complexo de Édipo, onde o menino é apaixonado pela mãe e a menina por seu pai.







                 **FASE DA LATÊNCIA - de 6 a 12 anos - Caracteriza-se pelo deslocamento do líbido
da sexualidade para atividades sociais aceitas.







          **FASE GENITAL - de 13 a 18 anos-  Caracteriza-se pela retomada dos impulsos sexuais, busca fora do ambiente familiar um objeto de amor ou desejo.