Na primeira aula, presencial, de Ludicidade, voltei a ser criança! A muito tempo não me permitia brincar. Redescobri em poucos minutos a importância das brincadeiras e de como elas nos influenciam. Sai da sala de "bom humor" e com a séria intenção de usar a brincadeira dentro da sala de aula. No dia seguinte, entrei na sala de aula, larguei a bolsa, dei bom dia e me virei de frente para o quadro, encostada no mesmo, comecei a contar 1, 2, 3, ...10. Qual foi a minha surpresa ao escutar os alunos se escondendo debaixo das classes. Eles, os alunos, com certeza sabiam que seriam encontrados, mas adoraram a novidade, alguns até conseguiram ser mais rápidos e "bater no ferrolho": 1, 2, 3, fulano, ... Foi muito bom!
Lendo os textos sugeridos no site, me convenci que brincadeira é muito mais importante do que imaginava, e que é realmente algo muito sério e necessário. É através das brincadeiras que muitas crianças organizam ativamente situações que estão vivendo passivamente. Que as mesmas se socializam, interagem e aprendem a dividir. Aprendem limites e regras, e as regras mais importantes aprendidas nestes momentos não são as regras ditadas pelo adulto e sim a regras escolhidas pelos seus semelhantes, aqueles que brincam junto. Através da brincadeira os pequenos desenvolvem a cognitividade, aprendendo com o faz-de-conta a resolver situações que as vezes são frustrantes, mas concernentes as suas idades.
Huizinga (1971) entende o jogo como elemento fundante da cultura, e que as instituições sociais evoluem a partir de práticas lúdicas.
Portanto, brincar além de ser muito bom, faz parte da evolução do indivíduo.
Que legal tua postagem, Denise!
ResponderExcluirConseguiu localizar bem tuas reflexões a partir do relato do primeiro encontro e o que foi desenvolvido a partir da teoria e prática sobre a importância do brincar.
Katielle
Tutora Ludicidade