quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mecanismos de Defesa


Um velhinho joga xadrez consigo, assumindo a posição dos dois competidores. Uma fábula sobre nós mesmos, nossos conflitos internos e sobre as regras do jogo. Elas muitas vezes são mudadas em nosso próprio benefício; somos anjo e demônio. Um show da Pixar.


Repressão, racionalização, projeção, deslocamento, identificação, regressão, isolamento, formação reativa, negação. Estes são os mecanismos de defesa que o ser humano usa, inconscientemente,  O Ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis para proteger o aparelho psíquico.
Se não houvessem  estes mecanismos de defesa, será que o aparelho psíquico entraria em choque? Será que seríamos dotamos de uma sinceridade truculenta, magoando todos ao redor? Com certeza haveriam muitas brigas! Os mecanismos de defesa, como já diz o nome serva para defender-nos de nossas aflições, baixa estima, ... e até mesmo o medo de ficar sozinho, como no desenho "Senhor jogando xadrez"

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica


Baseada na leitura de (Des)encantos da Modernidade Pedagógica, de Clarice Nunes,  pesquisei alguns sites sobre as escolas construídas na era moderna.  Algumas muito humildes, outras  nem tanto e outras de padrão arquitetônico elevado, mas todas regidas pelo "Estado de espirito Moderno", com valores rígidos civis e, também, ainda religiosos. Mas o mais retumbante era o civismo exacerbado  cultivado nas escolas, com símbolos como: a bandeira do Brasil, a foto do então Presidente da República, também,  artes sacras, como a Virgem Maria ou um crucifixo se encontravam em todas as salas de aula. O patriotismo e a moral eram  retumbantes. As escolas demonstravam isso nos desfiles da Independência e em outras festas religiosas, com jograis, poesias, cantos e é claro o Hino Brasileiro, este usado até hoje, em várias solenidades consideradas importantes.  Os materiais pedagógicos também foram incluídos, tornando-se imprescindíveis para as novas estratégias de ensino. Aulas de Moral e Cívica, Organização Social e Política do Brasil, Técnicas Agrícolas, Industriais, Administrativas e Domésticas foram incluídas aos conteúdos. Era obrigatório saber, na bandeira brasileira, onde se localizava cada estado, marcado pelas estrelas. Na ditadura o quadro só se fortaleceu e o militarismo "toma conta" através da censura da  imprensa jornalística e editorial, pois os livros, programas de tv ,  músicas e tudo mais que fosse considerado fora do padrão passava pelo crivo do governo.
Abaixo algumas imagens para ilustrar a "Escola Moderna"
Capela Antiga - Colégio Torquato Cabral


Escola profissional Masculina em São Paulo


Escola do Interior

Escola na Cidade



Preocupação com a saúde do corpo


Desfiles Cívicos


Primeiro Prédio  N. S. da Candelária

sexta-feira, 16 de outubro de 2015



          Somos apenas tijolos no muro, dentre tantos milhões? Não fazemos a diferença? Somos desde cedo doutrinados a obedecer, manter-nos passivos e coerentes com o Estado. A instituição Escola, foi criada para tal, e dela não conseguimos nos deslindar. Os mais rebeldes são pressionados a retroceder, subjugar-se , e a grande massa, nem rebelar-se consegue ou não tem consciência disto! Assistam o vídeo, mostrado na aula de História, vocês me entenderam!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ALFABETIZAÇÃO

Como é bom conhecer o desenvolvimento de uma criança, olhar seus desenhos e saber  que isso é um preparativo para a escrita. que o desenho e a escrita  estão interligados e são compostos de níveis e estágios, sendo os do desenho: Realismo Fortuito , nível do desenho involuntário; Desenho Voluntário, onde a criança começa a ter a intenção de representar o seu meio; Realismo Intelectual, onde a criança procura expressar formas mais amplas, constrói formas para categoria de cada objeto, organiza as formas no espaço e estabelece relações de cor; Incapacidade Sintética, as relações topológicas se estendem a todo o desenho; Estágio do Realismo Visual, a criança desenha apenas o que percebe visualmente dos objetos, representando profundidade, sobreposição, opacidade, distâncias e proporções do objeto. Na escrita  os níveis são: Pré-silábico, grafismos primitivos, escrita unigráfica, sem controle de caracteres; O Silábico, a criança estabelece uma relação entre a e a pronuncia das palavras e a escrita, tem por foco a sílaba; Silábico-alfabético, a criança entra em conflito com a hipótese silábica, pois o que  ela escreve não é compreensível, é necessário colocar mais letras para cada palavra; Alfabético, abandona a hipótese silábica, relacionando um grafema a cada fonema. A criança para se alfabetizar tem que passar por todos os estágios, e normalmente a escrita começa a se desenvolver quando o desenho já se encontra no último estágio.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015


TABELA DO TEMPO
          Ao completar minha tabela do tempo, para o Seminário Integrador II, achei na hora, que há tempo suficiente para me dedicar a PEAD. Mas infelizmente colocar no papel é fácil, a realidade é um pouco mais complicada. Concordo com o texto, referente a organização. Reclamar, fazer-se de vítima , colocar empecilhos para adiar as tarefas, isto não nos cabe, pois, estamos nesta graduação por vontade própria, e ninguém disse, que pelo curso ser a distância, seria mais fácil. Mas como organizar-se pela tabela se: o tempo passa  "voando" e quando olhamos no relógio o tempo pré-estabelecido já passou há muito. E como quantificar o tempo, quando o assunto é compreensão?
Como calcular o tempo necessário para assimilarmos algo que não estamos entendendo? Hoje fiquei realmente preocupada com a interdisciplina de alfabetização. Ao ler o texto, mais de duas vezes,  "Alfabetização, representação e diferença", fiquei me perguntando se teria problemas de compreensão e como, na minha ignorante opinião, alguém pode escrever de modo incompreensível. Algumas palavras procurei, admito, no dicionário e outros termos técnicos não entendi. 
     

domingo, 11 de outubro de 2015

   Escreverei hoje sobre a semana, que foi exaustiva, depois da greve dos professores, além das quarenta horas semanais, tenho que trabalhar  nos sábados, das oito as dezessete horas, até o final do ano. Então, é claro, o tempo para estudar ficou mais curto ainda! Casa, filhos, marido, supermercado, contas para pagar... , planos de aula, ..., cabeleireiro e manicure ainda terão que esperar! Mas dentro desta correria toda, tem uma parte que estou adorando: as aulas presenciais, às quartas-feiras!
    Esta semana a professora Zita deu um "show" de aula, baseado no texto "Maquinaria Escolar", para incrementar a aula assistimos um vídeo da banda Pink Floyd. Não é meu gênero musical preferido, mas gostei muito pelo conteúdo da mensagem. Descobri nesta aula que "só sei que nada sei". O conhecimento flui quando a professora Zita fala e suas explicações foram maravilhosas, citando coisas importantíssimas que não apareceram no texto, como Martin Lutero e a reforma protestante, que implementou a educação para que a Bíblia pudesse ter a interpretação pessoal de cada indivíduo; que no Brasil, Ásia e África, os primeiros educadores foram os Jesuítas;  que antes do advento da industria somente os homens lecionavam e após o ensino entra em um processo de feminilização, pois os homens começaram a fazer novos tipos de serviços; que a escola assume a função de educar com objetivo de modelar o cidadão para se ajustar a fase da industrialização.
     Também foram analisadas várias partes do texto "Maquinaria escolar", tais como o Estatuto da Infância: a formação do corpo docente, sua posição na sociedade e onde eram primeiramente ministradas as aulas;  Que a Igreja Católica  iniciou   a escolarização para continuar  e aumentar o seu poder, pois se sentia ameaçada pelo estamento administrativo, o absolutismo, divergências internas, criando assim depósitos (seminários, hospícios, internatos, ...)de crianças a serem doutrinadas na fé cristã, e a crianção de novas ordens religiosas, sobre a institucionalização da escola obrigatória e o controle social.