É fato que os professores que estão se esforçando para que a inclusão de certo são os mesmos que tem receio de lidar com alunos com TGD, não por não se achar capaz, ma sim pela falta de experiência em lidar com a situação, como, também a falta de apoio dos governantes, escolas e direção, no que diz respeito a assistência para qualificar professores e falta de verbas das escolas para se contratarem auxiliares e monitores e adquirir e construir jogos que facilitem na educação destes alunos. Ai vem ai a fala de alguns: Há mas para construir tais jogos pode-se usar material reciclado! Sim, pode e deve-se, mas infelizmente não é só de material reciclado que se fazem instrumenos para auxiliar na educação. A verba é sempre mínima e normalmente sai do bolso do professor.
Verdades ditas, passemos para os vídeos do Instituto Helena Antipoff/RJ com as professoras Isabel Moura e Cristiane Botelho, mais o texto de Síglia Camargo e Cleonice Bosa. Instrutivos e de grande valia, pois esclarece vários pontos de preconceitos aos alunos de TGD e seus estigmas.Relatam que durante muito tempo os alunos com TDG ficaram segregados, principalmente das escolas e instituições educacionais. A sociedade tem muita dificuldade de aceitar os deficientes, por puro preconceito , pela falta de conhecimento, criando assim esteriótipos sobre o deficiente. Nos vídeos as professoras relatam, ainda, que o aluno com TDG apresenta três dificuldades/transtornos nas áreas do desenvolvimento que são: interação social, comportamento, habilidades sociais. Todas muito sérias e que dificultam em muito o desenvolvimento. Mas há técnicas para amenizar e proporcionar o desenvolvimento destes alunos, como a CCA (Comunicação Alternativa Ampliada) citados no vídeo, mais jogos, exercícios e uma boa dose de boa vontade dos profissionais, no caso professores, que estão recebendo amorosamente estes alunos, claro com preocupação e receio de saber tratar a questão.
Os autores dos vídeos e textos esclarecem, também, que:
- o crescimento da criança é resultado de suas experiência no grupo social;
- deve tratar o aluno com TGD igual aos outros considerados normais, mas com atenção a como o aluno com TGD tem mais facilidade de aprender, usando sempre que possível técnicas que facilitem o seu desenvolvimento;
- quanto mais o aluno aprende mais se desenvolve;
- o isolamento não contribui em nada para o desenvolvimento prejudicando muito os progressos que estes alunos poderiam ter;
- que o relacionamento entre as crianças, principalmente da mesma idade desempenha papel fundamental no desenvolvimento das habilidades sociais, sendo assim fundamental a relação entre seus pares.
- Quem nem sempre a técnica utilizada será a priori utilizada em todos os casos, pois cada aluno tem suas especificidades;
- que a comunicação com a família é primordial, bem como a troca de experiência com os colegas.
Muito já foi feito pela inclusão. Mas ainda temos um longo caminho para além de incluir, integrar estes alunos na escola e na sociedade.
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