terça-feira, 31 de outubro de 2017
Teoria do Desenvolvimento Cognitivo - Piaget
Piaget criou a teoria do desenvolvimento cognitivo, onde a adaptação do sujeito ao mundo, bem como a sua organização está vinculada a inteligência e experiências. O desenvolvimento é entendido como uma equilibração, que vai progredindo. O equilíbrio é dado por fases, pois o desenvolvimento mental e progressivo e contínuo, transformando a percepção das coisas, ou seja, o sujeito vai avançando estágios que vão sendo assimilados e integrados a estágios posteriores do desenvolvimento. Para se passar para o próximo estágio é necessários que o estágio atual esteja assimilado, pois fará parte do próximo. As assimilações não são descartadas e sim necessárias para as próximas assimilações e acomodações. Estes estágios são compostos de mecanismos funcionais (necessidades) que desequilibram o estágio e desencadeiam novas reequilibrações. Para Piaget as adaptações do sujeito são entendidas como equilibração das assimilações e acomodações. No decorrer do crescimento o desenvolvimento metal é dividido pelas idades. Primeira infância de 0 a 2 anos ( superação de obstáculos- motor). Dos 2 a 7 anos (surgimento da linguagem, socialização) . Segunda infância dos 7 as 12 anos (etapa escolar - novos tipos de socialização - liberação do egocentrismo - respeito mútuo- as intuições estão em um nível mais elevado). Na adolescência o sujeito já constrói sistemas e teorias. São as construções abstratas. Lá pelos 11 e 12 anos ocorre a passagem do pensamento concreto para o formal (hipótese-dedução).
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Antropologia - Leitura do Coletivo
Ao ler o texto da disciplina de Antropologia: " Ações coletivas e Conhecimento: outras pedagogias?" nos deparamos com um texto que reflete sobre o empodeiramento de populações que vivem em áreas marginalizadas. Populações que sempre foram dominadas social, politica e economicamente, com seus saberes e instruções desconsideradas, pois junto com a colonização o Brasil herdou toda a "carga" de civilização européia. As culturas e saberes indígenas existentes foram considerados selvagens e sem fundamento. Quando da vinda dos escravos, aqueles considerados sem alma, também não foi diferente. Tratados com bichos seus costumes e religião foram anulados. Cinco séculos já se passaram após a colonização, um longo caminho percorrido com muitos massacres e atrocidades, mas felizmente a essência de muitos povos foi preservada em aldeias, quilombos e até mesmo nos centros urbanos, pois através da religião (Umbanda, Quimbanda, Candomblé, ...) e do esporte (Capoeira) são transmitidos valores e costumes a muito tempo trazidos por povos escravizados. Arquivo
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Necessidades Especiais na Educação
Mitos e preconceitos sobre a pessoa com deficiência.
Que mitos ajudamos a propagar, na condição de professores, sobre as pessoas com deficiência? Os mitos são muitos, sendo os principais a Generalização indevida onde o deficiente não é visto como indivíduo, somente como deficiente; A correlação linear onde se supõe que o que é bom para um deficiente é bom para os outros. Cada deficiente tem as suas especificidades, sendo um ser único. O contágio osmótico, onde alguns acreditam que é possível ficar doente ou deficiente convivendo com alguém especial.
Que preconceitos desenvolvemos ao longo de nossa vida a respeito delas? Os preconceitos são os mais absurdos possíveis, pois muitos acreditam que ser deficiente expressa a condição de totalmente incapaz. Que deficiente não aprende. Não se relaciona com outros indivíduos e não tem nenhum tipo de entendimento
Que mecanismos utilizamos para amenizar o incômodo que a presença delas nos causa em sala de aula? A inclusão é um ótimo mecanismo, mas é claro que o professor tem que ter apoio para lidar com um deficiente. Tratar o deficiente o mais normalmente possível, sempre preservando a integridade do mesmo e dos colegas, tentando integra-lo a comunidade escolar.
Como devemos tratar estas pessoas? Como fazer para contribuir para a sua inclusão na escola regular? Tratá-lo como indivíduo não somente como deficiente com necessidades especiais. Trabalhar com a turma as diferenças e a rejeição. Não tratar o deficiente como incapaz. Ter profissionais especializados para lidar com os deficientes. Ter uma boa logística de acesso aos recursos da escola para os deficientes.
domingo, 1 de outubro de 2017
Filosofia - Moral e ética.
Estes dois termos, Moral e Ética, se misturam e se confundem, mas Moral é algo que vem do hábito, da necessidade, costume, uma produção cultural. A Ética depende da reflexão, da ação de se pensar a cerca daquilo do que se faz. É sempre uma ação. Na história do antropólogo francês somos desafiados a pensar e discutir qual a atitude certa a seguir: deixar uma comunidade agir da forma que está culturalmente acostumada, ou tentar criar algum tipo de pensamento ético que salve a vida de um naufrago? Em várias culturas nos deparamos com fatos não éticos, mas como intervir? Em certas culturas da África e da Ásia as mulheres são mutiladas nos genitais, para não sentirem prazer. Fato totalmente cultural. São muitos os ativistas que lutam contra esta cultura, mas muitas meninas, sempre muito jovens, ainda são mutiladas , normalmente por parentas também mutiladas ou parteiras. Ongs e governos enfrentam a situação, mas como persuadir um povo/tribo/aldeia ou comunidade inteira, normalmente ligada a religião a desistir de sua cultura? O impasse é certo e dificilmente a cultura é posta de lado.
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