sábado, 25 de junho de 2016

O movimento das linguagens.

         A linguagem muda constantemente. Criamos todos os dias palavras novas, significados novos, simples evolução da necessidade contemporânea. Em LIBRAS não é diferente!. Há necessidade da criação de novos sinais também, pois,   todos os novos termos criados pelos  "falantes" se inserem no mundo dos surdos. As vezes estes sinais novos não são claramente identificados, mas com certeza logo estarão inseridos  na linguagem, pois o processo é aceleradoe  ninguém quer ou pode ficar sem se comunicar. Como há várias comunidades surdas o processo de introdução destes novos sinais são naturais. Contamos, hoje, com as tecnologias, onde a comunicação é instanânea e logo todos estão falando ou gesticulando as mesmas palavras.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Se o mundo fosse surdo.




 No vídeo os papeis se inverteram  e o ouvinte agora é o excluído. Se o mundo fosse  surdo seria o ouvinte que estaria lutando pela inclusão, teria que aprender LIBRAS, lutar por seu direito de ser respeitado como ouvinte. Os ouvintes  teriam de aprender LIBRAS para se comunicar com os surdos, mas no caso do vídeo como os surdos aprenderiam a falar para facilitar a  inclusão do ouvinte?  
            Se eu fosse falante e o mundo surdo me sentiria extremamente excluída, mas teria a oportunidade de aprender LIBRAS , assim como se aprende uma língua estrangeira. 

domingo, 12 de junho de 2016

Poesia - Plano de Aula.

          Esta semana na aula de Literatura Infanto juvenil foi solicitado  uma atividade que trabalhasse com poesia. Grata foi a minha surpresa pela aceitação dos meus alunos, que tem em torno de seis anos a seis anos e meio. Gostaram e participaram ativamente das atividades. Ao aplicar o plano de aula, gostaria de ter feitos mais algumas atividades, mas o material disponível na escola foi insufuciente, mas tenho a intenção de ampliar este plano para uma próxima aula de poesia, talves usando até a mesma poesia (A Foca de Vinicius de Moraes) para analisar os conceitos que vão mudar no decorrer do crescimento dos meus alunos.
PLANO DE AULA
TURMA: 1º ano
FAIXA ETÁRIA: 6 anos a 6 anos e 6 meses
OBJETIVOS: Trabalhar a oralidade do grupo, estimular a reflexão e criatividade, estimular o ato de escutar, trabalhar ao alfabeto ( no caso a letra F da palavra FOCA). Promover a cópia do quadro, trabalhando assim a caligrafia.
DESENVOLVIMENTO DA AULA: Aula explicativa expositiva.
POESIA: A Foca – Vinicius de Moraes.
1- Conversa sobre o animal descrito na poesia, no caso uma foca.
Perguntas: - Voce conhece uma foca? – Você já viu uma foca em algum lugar?(tv, revista, ...? – Você sabe onde vivem as focas? -  O que as focas comem?, ...
2 – Leitura da poesia A FOCA de Vinícius de Moraes
3 – Leitura em conjunto com os alunos (a professora lê uma frases eos alunos repetem)
4 – A professora escreve a poesia na no quadro.
5 - Leitura em conjunto com os alunos ( a professora lê a frase e quando chega na palavra FOCA a professora toca no quadro e os alunos repetem a palavra) l
6 – Cópia do quadro da poesia,
7 – Desenho sobre a poesia.
8 – Atividade (folha) com a letra F e a FOCA, para pintar e escrever a palavra.










terça-feira, 7 de junho de 2016

"Sou surda e não sabia" (filme)

          Achamos que certas realidades estão muito distante de nós, mas com certezas estas realidade baterão a nossa porta algum dia. Ao assistir o filme " Sou surda e não sabia",  observei   as  fases de dificuldades que um não ouvinte passa. A infância é, ao meu ver, a mais cruel destas fases. A criança não entende o que está acontecendo, os pais ficam frustados com a descoberta de ter um filho surdo. É uma difícil jornada para a criança e sua família, família esta que deposita muitas esperanças em uma "cura", que certamente não acontecerá. O filme relata a infância de Sandrine, que na mais tenra infância usa cheiros e toques para identificar a quem ama.  Já mais com mais idade tem a experiência de frequentar uma escola que não permitia a lingua de sinais, mas na pré-adolescência a partir dos 9 anos começa a frequentar uma escola bilingue. Um novo horizonte se abre a sua frente. Resumindo: a menina cresce e não se intimida com suas limitações, não aceita o rótulo de deficiente e se torna atriz.
          O bom de toda esta história é de que a humanidade evolui, no caso aqui, a evolução é na aceitação, para os surdos,  da língua de sinais de que todos deveriam/poderiam utilizar.
          Imaginem a dificuldade de comunicação de pessoas, surdas, que não conhecem os sinais. Deve ser muito decepcionante tentar oralizar e não conseguir, ou pior, achar que só os falentes "ditos normais" podem fazer "tal e tal coisa".
           Graças a coerência de muitos, principalmente de surdos e suas famílias os panoramas vão se modificando e leis foram criadas para legitimar a linguagem de LIBRAS.