Ao abrirmos os olhos, pela manhã, nossos olhos vêem tudo a nossa volta, nos enxergamos no espelho, escolhemos nossas roupas e as cores que usaremos naquele dia. Tudo automaticamente. Mas em qual momento, deste dia atribulado começamos realmente a olhar o que realmente necessita de atenção?
Nossa profissão, professor, exige que além de ver tudo e todos , que tenhamos um olhar sensível, observador e até mesmo crítico. Que através da observação possamos resolver questões ligadas ao nosso aluno e ao modo que o mesmo assimila e aprende. O professor necessita deste olhar sensível sobre o sujeito para tentar compreendê-lo. Faz parte do nosso trabalho: enxergar o que as vezes não consegue ser visto, o que está na subjetividade, nas camadas mais densas do ser humano.
Querendo ou não, vamos ao poucos nos envolvendo com nossos alunos, entendendo suas necessidades e nos afeiçoando. Estar aberto e sensível a todas as questões e dificuldades que envolvem a alfabetização fazem parte da nossa convicção.
quarta-feira, 30 de março de 2016
domingo, 27 de março de 2016
A difícil arte de escrever bem.
Uma nova fase começa como estudante do PEAD/2016. Como na primeira aula do segundo semestre de 2015, me deparo com as mesmas expectativas e ansiedades, mas, agora, com mais falta de tempo ainda, pois, assumi , este ano, uma turma de quinto ano, exigente e sem muito limite. Mas isto tudo, como sabemos, faz parte de ser estudante e professor ao mesmo tempo e quanto a isto não a muito o que fazer, a não ser enfrentar o dia a dia.
Quanto as expectativas e ansiedades do curso, além do tempo, a que mais me exaspera é a dificuldade de escrever. Colocar no papel o que entendi ou não entendi! Já ouvi dizer, por algumas pessoas, que escrever bem "é uma Arte". Será mesmo? Será que o indivíduo que escreve bem tem um dom? ... mas o que dizer daquele sujeito com grande dificuldade para se fazer entender através da escrita. Será que estudar, ler e escrever é a resposta adequada para resolver esta situação? Bom, presumo que sim!
Com estas questões na mente, a dificuldade de escrever, e a necessidade de estudar e ler, é que parei, pensei e conclui: Como poderia ser professora, ensinar a ler e escrever sem saber expressar-me pela escrita, que é um dos instrumentos da minha profissão. Se não conseguir escrever com clareza, objetividade e argumentação , e somente reescrever o que já foi escrito, estarei iludindo todos a minha volta, e principalmente estarei me iludindo, indo contra tudo que prezo e respeito.
Espero que ao final do curso PEAD, toda esta questão da escrita não me intimide tanto. Que ao finalizar a graduação não tenha o sentimento de que meu aprendizado foi medíocre ou insuficiente ao ponto de não saber escrever algo sobre determinado tema. Meu maior desafio, a partir de agora e tentar escrever cada vez melhor, ser compreendida e deixar claro meus objetivos e propostas através da escrita e não só da fala!
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