sábado, 30 de abril de 2016

Minha vida, minha voz.

         Ao assistir o filme "Minha voz, minha vida" me dei conta de quão importante é a voz. De como me faria falta se a perdesse. E o que faria se isto acontecesse. Certamente ficaria desesperada, pois a voz é um dos principais instrumentos de trabalho do professor, e realmente, o que gosto e dar uma boa aula. Sem a voz meu trabalho estaria seriamente comprometido.
        Me vi fazendo, como no filme, todas as coisas erradas que um professor pode fazer para prejudicar a voz. Nem mesmo beber água, algo tão simples e natural , não o faço durante o dia. Percebi que ao final do dia, não é somente meu físico e minha mente que estão cansados, mas também, a minha voz. Está cansada,  a garganta ressecada e dolorida. O filme foi, para mim, de grande utilidade,pois comecei a me policiar em relação a voz, e trata-la com mais cuidado.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

O brincar.

        Desde muito cedo a criança começa a brincar. Dos 0 aos 2 anos a criança brinca com o próprio corpo, é a fase sensório-motora, e também começa a interagir com outros indivíduos a sua volta. As brincadeiras são um teste a cada nova capacidade motora que adquire. Nessa fase, oral, também brinca com objetos laváveis que possam ser levados a boca ou objetos macios e coloridos.
       
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Dos 2 aos 7 anos é a fase pré-operatória, onde a criança usa muito a imaginação e a imitação. Brinca com diversos materiais que se transformam  conforme a necessidade da brincadeira. Começam nessa fase o uso das regras ,simples, mas importantíssima para a próxima fase, que é lá pelos 10,11 anos em diante, quando começam os jogos de regras propriamente ditas, com a finalidade de inclui-los, nos grupos.
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quinta-feira, 21 de abril de 2016

A palavra escrita - a arte de escrever.

      A literatura é uma arte, que nos transfere para mundos e lugares inimagináveis. Não somos nós que absorvemos os livros e sim somos absorvidos pelas histórias, ali narradas. A leitura é um hábito a ser adquirido, e esta prática deve começar na infância. Quando lemos para uma criança expandimos seus horizontes, aumentamos seu vocabulário,  guiamos os pequenos para novos questionamentos.
       E quando se trata de um adulto, como faze-lo se apaixonar pela literatura? Apresentar a eles os mestres. Mestres que nos seduzem, com o poder das palavras. Esta semana fui seduzida por Castro Alves, com seu poema "Navio Negreiro". Refletindo,  conclui que: se não fosse a palavra escrita tão forte, forte também o entusiasmo de escritores preocupados com genocídios étnicos nada saberíamos dos horrores praticados contra os povos africanos e indígenas na história do Brasil... e na história do mundo como por exemplo Holocausto, ditaduras, guerras ...
        Castro Alves nos traduz em palavras o sofrimento de seres humanos escravizados, angustiados pela separação de suas famílias, longe de seus lares e suas tribos. Obrigados a atravessar o mar, sofrendo castigos físicos e mentais. Enfrentando a crueldade, sem limites, do homem, tendo como único pecado a  cor da sua pele. Segregado de sua cultura e condenado a ser o servo, até a morte.
         Vários autores imortalizaram fatos que  nos tornam mais  pensantes e mutáveis. É  a literatura a principal  arte que nos faz  entender, hoje,  quem somos.

sábado, 9 de abril de 2016

Brincar

          Na primeira aula, presencial, de Ludicidade, voltei a ser criança! A muito tempo não me permitia brincar. Redescobri em poucos minutos a importância das brincadeiras e de como elas nos influenciam. Sai da sala de "bom humor" e com a séria intenção  de usar a brincadeira dentro da sala de aula. No dia seguinte, entrei na sala de aula, larguei a bolsa, dei bom dia e me virei de frente para o quadro, encostada no mesmo, comecei a contar 1, 2, 3, ...10. Qual foi a minha surpresa ao escutar os alunos se escondendo debaixo das classes. Eles, os alunos, com certeza sabiam que seriam encontrados, mas adoraram a novidade, alguns até conseguiram ser mais rápidos e "bater no ferrolho": 1, 2, 3, fulano, ... Foi muito bom!
          Lendo os textos sugeridos no site, me convenci que brincadeira é muito mais importante do que imaginava, e que é realmente algo muito sério e necessário. É através das brincadeiras que muitas crianças organizam ativamente situações que estão vivendo passivamente. Que as mesmas se socializam, interagem e aprendem a dividir. Aprendem limites e regras, e as regras mais importantes aprendidas nestes momentos não são as regras ditadas pelo adulto e sim a regras escolhidas pelos seus semelhantes, aqueles que brincam junto. Através da brincadeira os pequenos desenvolvem a cognitividade, aprendendo com o faz-de-conta a resolver situações que as vezes são frustrantes, mas concernentes as suas idades.
          Huizinga (1971) entende o jogo como elemento fundante da cultura, e que as instituições sociais evoluem a partir de práticas lúdicas.
          Portanto, brincar além de ser muito bom, faz parte da evolução do indivíduo.